Inteligência Artificial e Suas Aplicações
Por: Hugo.bassi • 12/4/2018 • 2.743 Palavras (11 Páginas) • 425 Visualizações
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Robôs mesmo sendo algo fictício, não tiram a atenção da ciência pois são a forma mais simples de dar a uma máquina uma aparência humana, já que também em tese, terão a mesma inteligência de um ser pensante. Mas cada criador de maquinas ou IAs tem suas próprias preocupações como já diria Módolo (2009), há quem estude robôs e se preocupe com as partes motoras, e outras áreas se debruçam sobre a fala, com o objetivo de criar máquinas que possam conversar, entender a língua e seus significados, isso vai de acordo com as áreas de pesquisa.
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Figura 1 – Robô e o homem
Fonte: Hypescience (2009)
Não existe uma definição para inteligência artificial (IA), mas várias. Basicamente, IA é fazer com que os computadores pensem como os seres humanos ou que sejam tão inteligentes quanto o homem. (MÓDULO, 2009)
A evolução tecnológica da IA
Como todo programa que precisa ser atualizado com a máquina IA não e diferente, pois através dos tempos ela vem sofrido alterações, já que a ciência começou a engatinhar para a era digital e tecnológica. O que curiosamente começaram a construir tecnologias que estão auxiliando a evoluir mais ainda suas próprias construções tecnológicas, isso chama-se evolução tecnológica.
O homem cria algo para suprir suas necessidades e trazer conforto a sociedade, isso é uma lei básica da criação de tecnologia, mas o tempo passa e essa tecnologia tem que sair do mercado para dar lugar a outra, porém com um programa inteligente que se auto adaptasse com o tempo, não precisaria como por exemplo estar trocando de celular todo o tempo, ou a cada nova atualização de produtos. Mas a controvérsia é que a demanda de produtos comprados seria menor o que prejudicaria a movimentação de capital não só em um país como pelo mundo.
Pros cientistas do ramo, não bastava criar uma inteligência que pensasse como um ser, mas acabou chegando a um grau em que quisessem fazer a ficção virar realidade, pois estão procurando soluções para fazer algo sentir como um humano estamos falando de dar vida a um ser cibernético. Como já dito o que caracteriza uma vida orgânica é a capacidade de raciocinar e tomar decisões.
Com a evolução computacional a inteligência artificial ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana. No início os estudos sobre IA buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse ramo da ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. (LISBOA, 2010)
Como já se perguntava Alan Turing (1950) “Mas podem as máquinas pensar?”, e é a mesma pergunta que os pesquisadores fazem hoje, mesmo com toda a tecnologia que temos, estamos longe de produzir um ser pensante artificialmente. Quando se diz “ser pensante” é referido a criar a mente humana com a total capacidade de pensar, sentir e julgar, pois computadores são feitos inteiramente para calcular o que tornaria difícil mudar a própria programação para adaptar-se a novos problemas que não fazem parte de sua linha.
O medo de ser controlado
Tanto avanço tecnológico também poderia apresentar riscos, pois para poderem fazer uma Inteligência Artificial que fosse extremamente capaz de se atualizar e poder adquirir conhecimentos hoje em dia ela teria que estar conectada à rede de internet a tempo fixo, baixando diariamente informações e se atualizando. Seria de grande benefício já que resolveria o problema de ter que colocar constantemente novas programações na máquina, mas ai que está o perigo pois o computador não tem a consciência, e com isso não tem sentimentos.
Essa é uma das grandes preocupações da qual é citada por Stephen Hawking (2014) "O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana", pois estar conectado e dar a um robô a total liberdade do aprendizado poderia desencadear um forte senso de ética que contradiz a consciência humana, já que computadores não tem a capacidade de sentir como nós, e nossos sentimentos são um dos grandes responsáveis pelas nossas ações.
Um mecanismo vivo e inorgânico sem sentimentos, com todo acesso a informação, notícias e dados do mundo, poderia causar bastante alvoroço, já que supostamente poderia tomar a decisão de criar uma ordem ditadora nos humanos, ou até mesmo julgar tomar a vida de um ser para salvar outros sem o mínimo de piedade.
É ai que a ficção vira realidade pois o autor Isaac Azimov do livro “Eu, Robô”, também conhecido como o pai da robótica, criou certas leis que fariam que a cria artificial humana não se voltasse contra a sociedade, e essas leis trouxeram muitas expectativas a criações de robôs já que implementar leis em programações seria algo fácil.
1 – Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2 – Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3 – Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Lei. (AZIMOV, 1950)
Leis que deram um vigor a criação de tecnologia, já que muito avanço pode despertar o complexo de Frankenstein, que é o medo que o homem tem de ser extinto pela própria criação, algo que está muito longe de acontecer já que é quase nula a capacidade de dar um ser cibernético a capacidade de sentir como um humano, e já é de praxe tomar medidas para apagar um software mal feito.
Mas haveria outro problema, pois uma tecnologia tão avançada como essa poderia se comunicar com outros eletrônicos facilitando a propagação de uma ordem global das máquinas, um futuro não muito distante como citado no livro “THE INTERNET OF THINGS”, que traz exatamente o perigo relatado de comunicação de uma massa tecnológica visando a posse dos humanos. Mas claro que poderia muito
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