Ferramentas Open Source
Por: Hugo.bassi • 9/1/2018 • 2.537 Palavras (11 Páginas) • 497 Visualizações
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Projecto GNU
Em 1983 Richard Stallman, reagiu contra às limitações impostas pelo modelo proprietário de softwares e deu início ao projeto GNU (GNU is not Unix), que tinha por objetivo criar um sistema operacional que fosse baseado no UNIX, mas que também fosse totalmente livre para ser explorado e usado pelos seus usuários. Em 1984, Stallman definiu os conceitos de software livre, posicionando o código fonte como conhecimento científico, que deve ser disseminado e compartilhado. Neste manifesto, convocou a participação de outros programadores para contribuir com o projeto. Como fruto deste esforço, foram produzidos editores de texto, ferramentas de desenvolvimento e debug e uma infinidade de outros elementos que viriam a compor então não apenas o sistema operacional.
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Free Software Foundation (FSF)
Richard Stallman também foi responsável pela criação da FSF e seu principal objetivo era prover o suporte necessário aos desenvolvedores e usuários de software livre, garantindo que seus direitos fossem cumpridos, mantendo legalmente as definições de Free Software e das licenças GPL, LGPL (GNU Lesser General Public License), GNU AGPL (GNU Affero General Public License) e GNU FDL (GNU Free Document License).
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Linux
O sistema operacional Linux foi o que contribui definitivamente para o movimento Open Source. O sistema operacional Linux foi desenvolvido por Linus Torvalds, o que originou o nome Linux.
Em 1991 Torvalds convocou outros programadores para que ajudassem a finalizar as partes faltantes. Com a colaboração de muitos desenvolvedores, em menos de dois anos a versão Linux podia ser considerada estável e continha conjunto poderoso de ferramentas que permitiriam aos seus usuários desenvolver e criar em cima dele.
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Licenciamento
Há uma variedade enorme de softwares que se encontram no mercado, porem ha questões relevantes quando se fala de licenças que seriam as políticas adoptadas pelo proprietário de como a distribuição e utilização do software deve ser feita.
É raro encontrarmos a expressão copyleft, um método legal de tornar um programa em software livre e exigir que todas as versões modificadas e extendidas do programa também sejam software livre. Este conceito é o oposto de copyright, que garante os direitos autorais, impedindo cópia e distribuição sem aprovação do autor.
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Licencas GPL (General Public License)
A Licença GNU GPL que significa Licença Pública Geral, possui regras que impedem uma empresa de apropriar-se do código aberto e comercializar o software seguindo o modelo proprietário. As licencas GPL sao compatíveis com o cenário Copyleft que tem a finalidade de tornar um software livre.
Para promover a colaboração, a GPL impõe ao programador que divulgue as alterações que fizer ao código fonte, de forma a melhorar o trabalho divulgado anteriormente, beneficiando todos os envolvidos no projeto. O núcleo do Linux, é distribuído sob a GPL.
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Free Software Foundation (FSF) VS Open Source Initiative (OSI)
A Definição de Software Livre de Richard Stallman, adotada pela Free Software Foundation (FSF), define software livre como uma questão de liberdade e não preço. Pode-se considerar software livre se os usuários possuem as quatro liberdades principais:
- A liberdade de executar o programa, para qualquer fim (liberdade 0)
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). O acesso ao código fonte é uma pré-condição para isto.
- A liberdade de redistribuir cópias de maneira a poder ajudar um vizinho (liberdade 2)
- A liberdade de melhorar o programa, e lançar os seus melhoramentos publicamente, de maneira a que toda a comunidade beneficie (liberdade 3). O acesso ao código fonte é uma pré-condição para isto.
Software livre não deve ser confundido com software grátis, software grátis é grátis como como sandes a borla e não como liberdade.
O Open Source é um movimento que surgiu em 1998 por iniciativa principal de Bruce Perens, mas com o apoio de várias outras pessoas que não estavam totalmente de acordo com os ideais filosóficos ou com outros aspectos do Software Livre, resultando na criação da Open Source Initiative (OSI).
Diferentemente da Free Software Foudantion a Open Source Initiative definiu dez requisitos principais para ser considerado open source:
- Distribuição livre (A licença não pode restringir o software a ninguém);
- Acesso ao código-fonte (A distribuição deve incluir o código fonte e o programa compilado);
- Permissão para criação de trabalhos derivados (A licença deve permitir alterações e estas devem ser distribuídas nos mesmos moldes da licença original);
- Integridade do autor do código-fonte ;
- Não discriminação contra pessoas ou grupos;
- Não discriminação contra áreas de atuação;
- Distribuição da licença (Os direitos da licença original mantêm-se após a redistribuição do programa);
- Licença não específica a um produto (Os direitos da licença não deverão ser influenciados com a distribuição do produto);
- Licença não restritiva a outros programas (A licença não pode colocar restrições noutros programas que sejam distribuídos junto com o software);
- Licença neutra em relação à tecnologia (A licença não pode exigir a dependência de uma tecnologia em específico).
Analisando as características da Free Software Foundation e da Open Source Initiative, percebemos que, em muitos casos, um software livre pode também ser considerado código aberto e vice-versa. Porem a diferença está, essencialmente, no fato de a OSI ter receptividade maior em relação às iniciativas de software do mercado, pelo facto de grandes empresas desenvolver soluções sem grandes
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