GERENCIAMENTO DE REDES EM LINUX COM FERRAMENTAS OPEN SOURCE
Por: Juliana2017 • 12/5/2018 • 4.533 Palavras (19 Páginas) • 488 Visualizações
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1.1 Redes de computadores
Redes de computadores são um conjunto de computadores autônomos interconectados, que podem trocar informações por meio de uma conexão ethernet (cabeada) de cobre, fibras ópticas, micro-ondas, ondas de infravermelho ou satélites de comunicação. Existem redes de muitos modelos tamanhos e formas.
1.1.1 Dispositivos de rede
São os equipamentos que se conectam diretamente a um segmento de rede. A rede é montada por diversos dispositivos. Uma rede é composta por vários dispositivos como repetidor, hubs, switch roteador, scanner, impressoras e etc.
1.2 Funções do administrador da rede
O Administrador de Rede tem como atribuição principal o gerenciamento da rede local, bem como dos recursos computacionais relacionados direta ou indiretamente. Instalação, configuração e manutenção dos sistemas operacionais e de serviços de infra-estrutura da tecnologia da informação (TI).
No aspecto pessoal, o profissional deve ser dinâmico e ter interesse em buscar alternativas técnicas e gerenciais através da dedicação. Deve ser confiável, prestativo e possuir facilidade de comunicação com seus usuários, além de funcionar como mediador com o Departamento de Informática (DIN) nas questões técnicas e administrativas da rede local. É quase obrigatório também, devido às mudanças e o avanço que a tecnologia sofre em um curto espaço de tempo, que o profissional da área de informática, se mantenha sempre atualizado, seja por meio do uso de novas tecnologias e, ou, frequentando salas de cursos e treinamentos, e até mesmo cursando uma Pós-Graduação, que por sinal, é muito bem vista nessa área.
1.2.1 O que gerenciar?
Dependendo dos investimentos realizados no ambiente de rede, as funções de gerência podem ser centralizadas nos servidores ou distribuídas em diversos ambientes locais.
“Um dos objetivos da gerência de redes é prevenir e solucionar problemas na rede.” (SAUVE, 1993, p.19).
Como o gerenciamento de rede implica na utilização de muitas ferramentas inseridas em uma estrutura, de certa forma complexa, com os limites de atuação definidos, se possível padronizado, entre os componentes envolvidos, é importante definir aspectos como a estratégia que será usada no atendimento dos usuários, atuação do pessoal envolvido nas tarefas de gerenciamento, supridores de serviços, etc.
“O gerenciamento de rede é o procedimento que consiste em controlar todos os
componentes de hardware e software da rede.” (RIGNEY, 1996, p.148)
Os tipos mais básicos de tarefas de gerenciamento de uma rede são: monitoramento e controle. O monitoramento consiste na observação periódica dos objetos gerenciados, importantes para a política de gerenciamento. A partir do monitoramento, o gerente tem conhecimento do estado da rede e, desta forma, pode efetuar operações de controle sobre a mesma “Um sistema de gerenciamento de rede é composto por ferramentas para o monitoramento e controle da rede” (TEIXEIRA, 1999, p.356).
A distribuição das funções de monitoramento exige uma solução mais rápida em relação às funções de controle, pois a monitoração consome mais recursos da rede, bem como a atenção do gerente, pois através dela é que se obtém o estado da rede em relação ao tempo, enquanto que as funções de controle são invocadas em menor número, geralmente com objetivos de alteração de configuração e erradicação de problemas.
O administrador deve levar em conta a amplitude desejada pelo modelo implantado na instalação que, além de operar a rede, deve envolver tarefas como:
Controle de acesso à rede, disponibilidade e desempenho, documentação de configuração, gerência de mudanças, planejamento de capacidade, auxílio ao usuário, gerência de falhas, controle de inventário.
2 OPEN SOURCE
Open Source refere-se a um programa ou software em que o código-fonte está disponível ao público em geral, para a utilização e/ou modificação do seu desenho original, a título gratuito.
O Open Source é geralmente criado com base num esforço cooperativo, através do qual os programadores melhoram o código e partilham as mudanças com a restante comunidade.
A maior justificativa para este movimento reside no princípio de que um grupo de programadores que não se preocupe com os direitos de propriedade ou lucros, consegue produzir software com mais utilidade e com menos erros (bugs). O conceito assenta na análise que é feita por cada um dos membros da comunidade, para descobrir e eliminar possíveis erros no código, um processo que não é utilizado no desenvolvimento de produtos comerciais.
Os princípios básicos por trás da iniciativa Open Source, é que, pode-se ler, modificar e redistribuir o código-fonte. O Open Source surgiu na comunidade como uma resposta as empresas de software proprietário.
2.1 Vantagens no uso de software Open Source
Seja num ambiente doméstico, acadêmico ou até mesmo num ambiente corporativo, uma solução Open Source agrega inúmeros valores e traz vantagens para todos. Dentre esses valores e vantagens, podemos destacar:
Licença neutra quanto a tecnologia: Não favorece uma plataforma.
Adaptável e Inovável: Pode ser facilmente alterado no jeito que a empresa necessita. Como o código-fonte é livre e pode ser mudado, e também surgem inovações e produtos derivados muito rapidamente.
Preço de aquisição do software é quase sempre zero: Na grande maioria das soluções não há custos com compra de software e licenças, gastando unicamente com a implementação do serviço.
Amplo Suporte Técnico: A comunidade Open Source é gigantesca e está sempre pronta a oferecer suporte técnico de forma gratuita, através de fóruns, grupos de discussões e até mesmo e-mail. Há também empresas que oferecem suporte técnico para essas soluções, mediante contratos de suporte, com preços bem mais competitivos e atraentes do que o suporte de soluções pagas.
2.2 Desvantagens no uso de software Open Source
Versões instáveis: uma vez que se trata de produtos livres, onde toda comunidade pode acrescentar valor, leva a dependência da comunidade para novas versões.
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