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Estudo sobre a Adoção de Computadores Pedagógicos no Brasil

Por:   •  6/12/2018  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  405 Visualizações

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Giz e quadro negro já não são mais as tecnologias de ponta nesse segmento tão importante da sociedade. Na verdade, são os de menor destaque. Aliando os recursos midiáticos com o tema de suas aulas, aos mestres torna-se possível cativar educandos cada vez mais críticos e detentores de uma quantidade vertiginosamente crescente de informações. Ora, tal situação justifica-se pelo processo de popularização da internet e de equipamentos que não contemplam apenas aos microcomputadores, como 1também aos aparelhos celulares, cuja evolução também não deixou a desejar em nada.

No meio deste processo, a linguagem esbarra numa infinidade determos estrangeiros, cujo uso na área de informática têm sentidos bastante representativos.

Compreendendo as dificuldades de inclusão social dos cidadãos na sociedade brasileira e da inclusão de computadores nas escolas, o governo em seus mais diversos níveis tem realizado projetos para suprir a demanda e reduzir tal realidade.

Assim, são visíveis projetos que atuam direta e indiretamente sobre a Educação, sempre com a bandeira da inclusão digital. Além do mais, o uso da informática na área de educação tem se tornado de grande valia para popularizar o acesso ao ensino superior bem como a outros níveis de ensino, quer seja por conta da barreira geográfica ou mesmo por questões de espaço e tempo.

Nesse ínterim, no presente trabalho será feita uma leitura sobre o processo de adoção de computadores pedagógicos no Brasil e, sobre algumas políticas públicas de inclusão digital.

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- A Informática no Processo de Ensino/Aprendizagem

2.1 Computador — Rompendo Paradigmas e Renovando a Linguagem

O do emprego da informática como ferramenta pedagógica de intervenção nas séries iniciais do Ensino Fundamental e o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e, em especial do computador, em sala de aula promove uma ruptura de paradigmas

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Tal processo se faz possível mediante a mudança da forma de ensino dos educadores, que deixa a seara das aulas expositivas e abre espaço para a interação entre as três partes do processo educacional: educador, educando e conhecimento.

Destaca-se ainda que, persiste um pré-conceito1 no que se refere à informática como algo estritamente tecnológico, automatizado, dentre e marca tal situação como uma desvantagem do país com relação às outras nações, cujo trabalho pedagógico já incorpora de forma bem mais esclarecida as tecnologias.

Nesta situação, o ensino de língua estrangeira, em especial o de língua inglesa, pode apoiar nas novas tecnologias, haja vista o fato da incorporação popular de uma infinidade de termos em nosso vocabulário — tais como as famosas expressões download, upload, freeware, shareware, wireless, dentre outras.

Cano e Prado (2006), por exemplo, cujo trabalho se caracteriza pela abordagem deste fenômeno de empréstimo de expressões inglesas provenientes da informática em nosso vocabulário, entende tal processo como consequência da linguagem estabelecida por um dado povo e, inclusive propõe formas de se preservar as origens destes termos e defendem — com certas

restrições — seu ingresso em dicionários de língua portuguesa.

- A Informática por sua Riqueza de Signos

Segundo Kallas (2009):

Signo é todo objeto perceptível que, de alguma maneira, remete a outro objeto, toma o lugar de outra coisa. Signo é algo que representa alguma coisa para alguém [significa algo] (KALLAS, 2009, p.17).1 Entenda-se aqui como um conceito prévio, não completamente formado, diferentemente da ideia da palavra preconceito.

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Conforme Franco (2000), pode-se perceber que a informática se apresenta sob os vários signos — com diversos significados — que lhe são inerentes.

No que tange ao uso das tecnologias, Franco (2000) compreende que em decorrência do uso contínuo e prolongado — cada vez mais por causa da dependência do Homem —, se faz corrente um processo de mecanização humana e que, neste processo, a linguagem também sofre consideráveis alterações.

O grande leque de signos desta área, todavia, ainda nada mais é do que conjuntos de valore binários combinados entre si. Lellis (2009), por exemplo, apresenta o American Standard Code for Information Interchange – ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações) — tais como a acentuação da língua portuguesa e falta de suporte a outros idiomas.

Lellis (2009), aponta ainda que já existe um novo padrão conhecido como UNICODE, cuja gama de caracteres que pode representar salta de 128 do ASCII, para um valor ainda não suficiente de 65.536 caracteres diferentes.

Ao tomar-se novamente por referência Kallas (2009), pode-se compreender todo este processo de significação dos signos como uma ciência, cuja ocupação está centrada exatamente na forma pela qual se estabelece a representação das ideias e compreensão destas — a Semiótica.

Este trabalho, por exemplo, se constrói a partir da interpretação das consequências socioculturais de códigos digitais, sob a perspectiva educacional. Assim sendo, tem-se por referência a natureza binária de composição dos signos da informática, de onde se percebe que são apenas dois estados que representam duas possibilidades — falso e verdadeiro — mas que, de modo tão rico, constroem toda a significação na área da computação.

- As origens da Informática na Educação Brasileira

Valente (1999) fala sobre o uso comercial da computação no Brasil, por volta da década de 1950, quando notou-se, também, seus primeiros usos em educação. No entanto, estava atrelada tão somente ao Ensino Superior que para a época envolvia um percentual bastante restrito da sociedade.

No ano de 1971, por exemplo, foi realizado pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), no Rio de Janeiro, a Primeira Conferência Nacional de Tecnologia em Educação Aplicada ao Ensino Superior — I CONTECE — onde se destaca o fato de um pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) ter acoplado um computador (via modem) a um

computador localizado no campus da USP, em São Paulo.

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