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As Estradas de Rodagem

Por:   •  3/6/2018  •  7.413 Palavras (30 Páginas)  •  390 Visualizações

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Como o principal foco do trabalho são estradas de rodagem a pesquisa foi predominantemente sobre esta, pontuando suas características como: classificação, constituição dos pavimentos, normativas. A pesquisa feita para estradas de ferro teve como foco apenas sua classificação básica, para que fosse possível descrever uma breve classificação desta e diferenciá-la das estradas de rodagem.

Após a pesquisa, foram discutidos pelo grupo os principais pontos que seriam desenvolvidos e apresentados neste trabalho.

O projeto foi realizado com base em um mapa topográfico da cidade de Indaiatuba (SP) e auxilio do programa AutoCAD.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Classificação das estradas

Inicialmente as estradas são classificadas quanto ao tipo sendo divididas em dois grupos: estradas de ferro e estradas de rodagem.

3.1.1 Estradas de Ferro

As estradas de ferro são classificadas quanto à bitola, que é a distância entre as faces internas das duas filas de trilho, e quanto à importância.

Quanto à bitola uma ferrovia é classificada em larga (bitola superior a 1,435 m), normal (bitola igual a 1,435 m) e estreita (bitola inferior a 1,435 m). Tem-se no Brasil a predominação da bitola estreita com medida de 1,00 m.

Quanto à importância a ferrovia é classificada em tronco (linha principal), secundária e de ligação/ramal (faz ligação entre pontos importantes distantes da linha principal).

3.1.2 Estradas de Rodagem

As estradas de rodagem possuem vários tipos de classificação, sendo a mais importante delas aquela baseada nas características técnicas.

- Classificação quanto à proximidade de aglomerados populacionais

- Urbanas: situam-se próximas as grandes cidades, fazem ligação entre duas cidades distintas entre si menos de 10 km, tendo uma delas uma população superior a 200.000 habitantes;

- Rurais: fazem ligação a pequenas cidades, com distância superior a 10km e população inferior a 200.000 habitantes.

- Classificação quanto à orografia

- Vias em região plana: possuem desníveis inferiores a 10 m/km;

- Vias em região ondulada: possuem desníveis acima de 10 m/km e abaixo de 40 m/km;

- Vias em região montanhosa: possuem desníveis de aproximadamente 40 m/km;

- Vias em região escarpada: possuem desníveis acima de 40 m/km.

- Classificação quanto ao tipo de tráfego

- Leve: características essencialmente residenciais, não sendo previsto o tráfego de ônibus e caminhões;

- Médio: prevê o tráfego de ônibus e caminhões em baixo/médio número;

- Pesado: considera um número elevado de tráfego de ônibus e caminhões.

- Classificação quanto à função

- Arteriais: possuem função principal de proporcionar um alto nível de mobilidade e controle de acesso, com grande volume de tráfego e de longa distância, tendo ocasionalmente tráfego local. São divididas em principais – rodovias utilizadas para viagens internacionais e inter-regionais, fazendo conexão entre cidades com mais de 150.000 habitantes – primárias – para viagens inter-regionais e interestaduais, fazendo conexão entre cidades com mais de 50.000 habitantes – e secundárias – para viagens intra-estaduais e intermunicipais, fazendo conexão entre cidades com mais de 10.000 habitantes;

- Coletoras: possuem função de atender a centros populacionais ou centros geradores de tráfego de menor volume, que não são servidos pelo sistema arterial. São divididas em primárias – rodovias que atendem ao tráfego intermunicipal, sendo alimentadoras do sistema arterial, fazendo conexões entre cidades com mais de 5.000 habitantes – e secundárias – proporcionam mobilidade e acesso as áreas dentro de um mesmo estado, fazendo conexões entre cidades com mais de 2.000 habitantes;

- Locais: possuem função de proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas localidades até as rodovias pertencentes ao sistema coletor secundário. Apresenta baixo volume de tráfego e possui fácil acesso.

- Classificação quanto à jurisdição

- Federais: são construídas e mantidas pelo governo federal. Normalmente percorrem mais de um estado e são vias arteriais;

- Estaduais: são construídas e mantidas pelo governo estadual. Ligam entre si cidades e a capital do estado. Possuem função de vias arteriais e coletoras;

- Municipais: são construídas e mantidas pelo governo municipal;

- Vicinais: em geral são estradas municipais. Possuem padrão técnico modesto tendo apenas uma pista e podendo ou não apresentar pavimentação. Promovem a ligação demográfica e territorial da região na qual se situam. Podem ser privadas quando forem mantidas exclusivamente por particulares.

- Classificação quanto às condições técnicas

O tráfego previsto para circulação em uma rodovia é a principal condição que se deve levar em conta no projeto geométrico, pois permite o estabelecimento de classes de projetos e o adequado dimensionamento de todos os elementos relacionados diretamente com a operação do tráfego.

Com isso, para a classificação técnica de uma rodovia alguns condicionantes devem ser avaliados, como por exemplo: o volume de tráfego que deverá apresentar no 10º ano após sua abertura, a classe funcional do sistema viário a que pertence, os condicionamentos econômicos da construção, que são definidos pelas condições geométricas impostas pelo relevo regional, e a política de transportes e desenvolvimento.

De acordo com as classificações do DNER (Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – 1999) as rodovias são divididas nas seguintes classes:

- Classe 0: via expressa, rodovia do mais elevado padrão técnico, com pista dupla e controle total de acesso. O critério de implantação destas rodovias é o da decisão administrativa

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