CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS: CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS
Por: Juliana2017 • 16/3/2018 • 6.055 Palavras (25 Páginas) • 453 Visualizações
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8.1. Degradações no pavimento flexível........................................................29
8.1.1. Trinca longitudinal.................................................................................29
8.1.2. Trinca interligada tipo “Couro de Jacaré” .........................................29
8.1.3. Trinca interligada tipo “Bloco” ...........................................................29
8.1.4. Trinca isolada transversal....................................................................29
8.1.5. Trinca isolada longitudinal...................................................................29
8.1.6. Trinca isolada de retração....................................................................29
8.1.7. Afundamento plástico...........................................................................30
8.1.8. Afundamento de consolidação.............................................................30
8.1.9. Remendo.................................................................................................30
8.1.10. Ondulação ou Corrugação..................................................................30
8.1.11. Panela (ou buraco)...............................................................................31
8.1.12. Desgaste...............................................................................................31
8.1.13. Exsudação............................................................................................31
8.1.14. Escorregamento...................................................................................31
8.2. Principais Vantagens................................................................................31
8.3. Principais Desvantagens.........................................................................31
9. Conclusão.....................................................................................................33
10. Bibliografia.................................................................................................34
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Introdução
O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura asfáltica como revestimento.
Nos últimos anos, a engenharia de pavimentos incorporou novas tecnologias asfálticas, especialmente com o intuito de elevar a resistência do revestimento. Uma das mais importantes foi o desenvolvimento do asfalto-borracha produzido com a adição do pó extraído de pneus usados ao ligante asfáltico.
Embora chegue a custar até 30% a mais do que o asfalto comum, o material vem sendo utilizado não apenas pelo caráter ecológico, já que permite dar destino a pneus inservíveis, mas também porque a borracha triturada melhora as propriedades e o desempenho do revestimento asfáltico. Quanto maior o teor de borracha aplicado (entre 5% e 20% de acordo com o método de produção escolhido) mais durável é o pavimento, o que significa também menores custos de manutenção.
A obtenção do melhor desempenho de um revestimento asfáltico passa, obrigatoriamente, pela realização de dois projetos: um que defina a estrutura do pavimento (base, sub-base etc.) e outro para especificar a composição e dosagem da mistura asfáltica compatível com as outras camadas escolhidas.
A elaboração desses projetos deve ser feita sempre por escritórios capacitados, com experiência anterior comprovada. A fabricação também deve ser minuciosamente controlada de forma a se obter, em escala industrial, o resultado do projeto do laboratório. Os principais itens a serem controlados são as temperaturas dos insumos e as dosagens dos mesmos.
Na etapa de execução, dois momentos merecem atenção especial: o espalhamento, que deve ser feito com equipamentos apropriados e com mão de obra qualificada; e a compactação, que precisa ser bem controlada e executada com equipamentos apropriados, de forma a garantir maior longevidade ao pavimento. Quando a obra é de grande porte ou a distância até a usina torna o transporte oneroso, recomenda-se a montagem de usinas móveis no próprio canteiro. Isso para não perder a temperatura de aplicação da massa asfáltica.
2. Equipamentos Necessários
2.1. Depósitos para cimento asfáltico
Deve ser capaz de aquecer o material conforme as exigências técnicas estabelecidas. A capacidade dos depósitos deve ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.
2.2. Depósitos para agregados
Deve ser um local drenado, coberto, disposto de maneira que não haja mistura de agregados, nem permita contaminações de agentes externos.
- Silos para agregados
Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador, e divididos em compartimentos com dispositivos adequados de descarga.
- Caminhão para transporte da mistura
Os caminhões tipo basculante devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico ou solução de cal hidratada (3:1) para evitar a aderência da mistura à chapa.
- Usina para misturas asfálticas
Deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados e dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. A usina deve ser equipada com termômetro, com proteção metálica e escala de 90ºC
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