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A Drenagem Urbana

Por:   •  29/3/2018  •  3.467 Palavras (14 Páginas)  •  400 Visualizações

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1.1 Objetivo geral

Pretende-se ao longo do trabalho verificar através de pesquisas bibliográficas, o que causa alagamento, inundações e enchentes em áreas urbanas, quais são os impactos sobre as populações, realizar levantamento em campo de quantitativos de dimensões de drenagem urbana e descritivo da região sobre vegetação, pavimentação e edificações. O trabalho tem como objetivo também coletar dados da cidade e local em questão com fotos mais antiga e atual, época de pavimentação, desenvolvimento urbano e investimentos do governo.

1.2 Objetivo específico

- Conhecer a R. Argolino de Moraes onde ocorre alagamento;

- Verificar curvas de nível com cotas da área de alagamento e área envolta;

- Identificar a bacia hidrográfica;

- Trabalho em campo, levantamento de quantitativos das dimensões de drenagem urbana das ruas que estão dentro da bacia hidrográfica até a área em questão;

- Descritivo da região;

- Pesquisar sobre alagamentos, inundações;

- Realizar pesquisas sobre crescimento da cidade, época de pavimentação e desenvolvimento urbano;

- Coletar dados sobre investimentos do governo em relação a saneamento básico, canais pluviais de drenagem urbana.

1.3 Justificativa

Com o objetivo de apresentar a história da cidade e da área de alagamento, as diferenças entre enchentes, alagamentos e inundações, se a causa são os erros de projeto ou planejamento mal elaborado. O trabalho visa acrescentar conhecimento teórico e prático de como funciona a drenagem urbana.

2 METODOLOGIA

No trabalho desenvolvido, a pesquisa através de sites, revistas e livros, serviu para ampliar o conhecimento sobre o porquê acontecem enchentes alagamentos e inundações em pontos de áreas urbanas e ribeirinha, serviu também para conhecer a área em questão o desenvolvimento da cidade se antigamente o ponto em questão tinha o mesmo problema com alagamento ou teve após o desenvolvimento, crescimento e a pavimentação sem o devido planejamento necessário, além da pesquisa, usamos software como, Google Earth, AutoCAD e Excel, com esses programas foram possível produzir curvas de nível com suas respectivas cotas na área envolvida, R. Argolino de Morães, e encontrar a área da bacia hidrográfica do total de área pavimentada e não pavimentada para prosseguir com os cálculos e os resultados desejados.

No trabalho feito em campo foi obtido os quantitativos das dimensões das bocas de lobos e poços de visita e as distâncias entre eles, além das dimensões do trecho do rio Jacuba, dimensões das ruas, sarjetas e guias como largura comprimento e altura, verificar se as águas que correm nas sarjetas e guias invadem o centro das ruas através de cálculos e fórmulas. Com os conhecimentos adquiridos em sala de aula foi possível criar planilha no Excel, inserir todas as cotas e utilizar as fórmulas para conseguir os parâmetros hidráulicos.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na revisão Bibliográfica, visando aprofundar o conhecimento sobre as propriedades hidráulicas e hidrológicas de um rio, será abordada a história das Inundações em áreas urbanas, com foco nas medidas de controle e zoneamento das inundações.

3.1 Inundações em áreas urbanas

As inundações causadas nas áreas urbanas são denominadas como enchente que é um fenômeno natural e ocorre quando há elevação dos níveis de água de qualquer corpo d’água. É importante ressaltar que todo rio passa por enchente. Quando ocorre o transbordamento da água para fora dos níveis do canal principal. Nem toda ocorrência de inundação está associada à catástrofe. Muitos rios possuem suas áreas de inundação. O grande problema é quando há a interferência antrópica, que pode fazer que as inundações desenvolvessem consequências econômicas e sociais drásticas. Então, há uma diferença entre enchentes e inundações. As enchentes são processos naturais de transbordamento de águas dos leitos de drenagem para as planícies de inundação, enquanto inundação tem sua ocorrência decorrente às modificações provocadas no processo de ocupação de bacias hidrográficas de modo a impedir o escoamento natural das águas (SAVAGNANI, 2009).

Presente nos relatos de causas trágicas por enchentes no Brasil, no mês de janeiro de 2010 o Rio de Janeiro passou por grandes dificuldades com as inundações e deslizamentos de terra. No Rio de Janeiro, o Morro Carioca, no centro de Angra dos Reis, foi uma das regiões mais atingidas pelos deslizamentos de terra (SAVAGNANI, 2009).

A causa imediata dos problemas no estado foi o grande volume de chuvas no mês de janeiro, porém, a estrutura inadequada das encostas foi o agravante. Ao todo essas inundações e deslizamentos deixaram pelo menos 75 mortos e centenas de feridos na região Sudeste do país. Na região sul do país os números impressionam, segundo Savagnani (2009), o estado de Santa Catarina sofreu em 2008 uma grande enchente onde 63 municípios decretaram situações de emergência e 14 estados de calamidades públicas. O centro de operações de Defesa civil de Santa Catarina registrou 78.656 desalojados e desabrigados, 135 mortes e 1,5 milhões afetados pelas consequências das chuvas (FIGURA 1).

FIGURA 1 - Vista aérea das cidades de Navegantes e Itajaí,em Santa Catarina, em 24 de novembro de 2008. [pic 1]

Fonte: Filipe Araújo/Agência Estado, 2008.

Em comparação os anos de 2008 e 2011, podemos notar com base no questionário aplicado, que o município sofreu muito mais com enchentes do que com movimentações de massa, principalmente em 2011, comparando com 2008, nesse ano 25% dos entrevistados sofreram com enchentes, já no ano de 2011, esse percentual foi de 55% ou seja, um aumento de 30% da população atingida por enchentes. Já sobre os deslizamentos e desmoronamentos houve uma diminuição em 2011 com relação a 2008 que atingiu 16% dos entrevistados e em 2011, 11% dos entrevistados como mostra a (Figura 2).

FIGURA 2 - Gráfico comparativo dos anos 2008 e 2011.

[pic 2]

Fonte: Vieira e Furtado, 2011.

Segundo

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