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LEVANTAMENTO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM DE VIAS URBANAS

Por:   •  31/3/2018  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  374 Visualizações

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Segundo a AGESAN (2015), a drenagem urbana é o conjunto de medidas que tenham como objetivo minimizar os riscos que a população está sujeita, diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável. Ou seja, a drenagem nada mais é do que o gerenciamento da água da chuva que escoa no meio urbano.

De acordo com Fátima (2013, p. 7), “no meio rural e urbano, a ausência de drenagem, assim como a concepção equivocada de projetos e obras mal executadas, materializa-se na forma de inundações e provocam transtornos e prejuízos financeiros à população”.

JUSTIFICATIVA

A indústria da construção civil necessita de novos métodos construtivos para diminuir os custos da edificação e o tempo da obra, com isso, o Drywall entra no mercado para otimizar os custos e gerar uma melhor competitividade nas empresas construtoras. Sendo assim, será levado em consideração os aspectos positivos do Drywall e as mudanças que este método está proporcionando.

Para Silva (2007, p. 5) “A aplicação do drywall pode reduzir o custo de uma obra se forem analisados diversos fatores, como a produtividade que se ganha na montagem através de tempo de execução e redução de entulhos.

objetivos

OBJETIVO GERAL

Demonstrar os benefícios gerados pelo drywall em vedações internas em casas de até 250m², para que esse sistema construtivo seja mais utilizado e aceito em edificações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Analisar pesquisas técnico-cientificas, a fim de apresentar características e vantagens do drywall;

- Apresentar o procedimento de instalação das paredes e forros utilizando o drywall;

- Relacionar alvenaria convencional com o drywall no que se refere aos aspectos ambientais e econômicos da utilização deste.

REVISÃO DE LITERATURA

SISTEMA DE DRENAGEM

De acordo com Pinto e Pinheiro (2006, p. 2), “O sistema de drenagem deve ser entendido como o conjunto da infraestrutura existente em uma cidade para realizar a coleta, o transporte e o lançamento final das águas superficiais. Inclui ainda a hidrografia e os talvegues. É constituído por uma série de medidas que visam a minimizar os riscos a que estão expostas as populações, diminuindo os prejuízos causados pelas inundações e possibilitando o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e ambientalmente sustentável”.

ELEMENTOS DE MICRO DRENAGEM URBANA

Cardoso Neto cita e define os principais elementos de micro drenagem urbana: “os meio-fios, as sarjetas, as bocas-delobo, os poços de visita, as galerias, os condutos forçados, as estações de bombeamento e os sarjetões.

- Meio-fio. São constituidos de blocos de concreto ou de pedra, situados entre a via pública e o passeio, com sua face superior nivelada com o passeio, formando uma faixa paralela ao eixo da via pública.

- Sarjetas. São as faixas formadas pelo limite da via pública com os meio-fios, formando uma calha que coleta as águas pluviais oriundas da rua.

- Bocas-de-lobo. São dispositivos de captação das águas das sarjetas.

- Poços de visita. São dispositivos colocados em pontos convenientes do sistema, para permitir sua manutenção.

- Galerias. São as canalizações públicas destinadas a escoar as águas pluviais oriundas das ligações privadas e das bocas-de-lobo.

- Condutos forçados e estações de bombeamento. Quando não há condições de escoamento por gravidade para a retirada da água de um canal de drenagem para um outro, recorre-se aos condutos forçados e às estações de bombeamento.

- Sarjetões. São formados pela própria pavimentação nos cruzamentos das vias públicas, formando calhas que servem para orientar o fluxo das águas que escoam pelas sarjetas.”

IMPACTO NA SAÚDE POR DEFICIÊNCIA NA DRENAGEM URBANA

De acordo com Tucci (2004), dentro do âmbito das áreas urbanas, existe uma visão limitada do que é a gestão integrada do sistema do saneamento básico. Grande parte dos problemas é gerada por um ou mais aspectos como: falta de conhecimento generalizado sobre o assunto, concepção inadequada dos profissionais de engenharia para o planejamento e controle do sistema, visão setorizada do planejamento urbano e falta de capacidade gerencial.

Segundo Fátima (2008), “A drenagem das águas pluviais urbanas, além das questões dos sistemas de micro e macrodrenagem, necessita de uma abordagem multidisciplinar, incluindo o saneamento ambiental e os diversos aspectos que envolvem a saúde pública. Um dos grandes impactos negativos na deficiência de drenagem pluvial são as ocorrências epidemiológicas dos surtos de leptospirose, que se agravam após as inundações e são transmitidos aos seres humanos pelo contato com água ou lama contaminada pela urina de animais portadores, principalmente roedores domésticos.”

COMPARATIVO ENTRE O MÉTODO CONVENCIONAL E DRYWALL

De acordo com os estudos realizados por Minotto e Vargas (2011, p. 9) “quando se substitui as vedações convencionais em alvenaria por drywall:

- Há uma redução de armaduras de mais de 10%;

- Há redução de 13,4% nas cargas verticais nas fundações;

- O volume de concreto tem redução de mais de 5%;

- A uma redução de mais de 7% no custo total da estrutura.”[pic 1]

Para PEREIRA (2013, p.2) “As paredes em drywall têm espessuras menores que as convencionais, o que aumenta a área útil entre 5 e 7 cm. Podem ser retas ou curvas, e receber qualquer tipo de acabamento: pintura, azulejo, mármore ou fórmica. Mesmo com paredes mais finas, o isolamento acústico em drywall é igual e, em alguns casos, até superior às alvenarias, porque utiliza painéis de lã mineral como revestimento entre as placas de gesso. A mesma rapidez que se tem na aplicação, aparece na necessidade de uma futura manutenção. No caso de problemas hidráulicos ou falhas na fiação elétrica, por exemplo, o único trabalho

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