Trabalho Modais de Transportes

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a ferrovia cobre um aspecto muito mais amplo de fluxos. Como exemplos de meios de transporte ferroviário, pode-se citar o transporte com vagões, containers ferroviários (1 a 5 toneladas) e transporte ferroviário de semi-reboques rodoviário (piggyback). Ribeiro e Ferreira (2002)

Segundo Ballou (1993:127) existem duas formas de serviço ferroviário, o transportador regular e o privado. Um transportador regular presta serviços para qualquer usuário, sendo regulamentado em termos econômicos e de segurança pelo governo. Já o transportador privado pertence a um usuário particular, que o utiliza em exclusividade.

2.1 Confiabilidade

De acordo com Ribeiro e Ferreira (2002) a confiabilidade reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado em uma condição satisfatória. Caracterizada pela exatidão no cumprimento do horário e itinerário do serviço, quando para este existe uma programação pré-estabelecida. Stein (2016)

É válido lembrar que assim como no caso da velocidade, o desempenho do modal ferroviário na dimensão consistência, depende fortemente do estado de conservação das vias. Wanke e Fleury (2006)

2.2 Tempo de deslocamento

É um dos atributos de mais fácil percepção e importância para a escolha e

corresponde ao tempo gasto para efetuar o deslocamento entre locais de origem e destino. Stein (2017)

Além disso, deve ser ressaltado que, na prática, o tempo de entrega do modal ferroviário dependem fundamentalmente do estado de conservação das vias. Wanke e Fleury (2006)

Uma vantagem desse modal é o fato de estar livre de congestionamentos,

frequentes no transporte aquaviário e rodoviário. Em contrapartida, o tempo de

viagem é irregular em decorrência das demoras para a formação da composição e da necessidade de transbordos. Stein (2017)

2.3 Conveniência

Novais (2007) afirma que os maiores custos desse modal estão relacionados à conservação das vias permanentes, operacionalização dos terminais de carga e descarga, operação das estações etc.

Segundo o mesmo autor as principais limitações são:

Os índices de perda e dano da carga nesse tipo de transporte também são maiores do que em outros modais;

Para os níveis desempenho, os trens operam de acordo com horários e, se o embarcador tem necessidades de chegada e partida imediata terá que respeitar os horários pré-estabelecidos;

Alguns tipos de vagões têm finalidades específicas, que não podem ser utilizados no transporte de outros produtos.

Com o avanço das tecnologias nesse tipo de transporte estão sendo desenvolvidos programas de rotas por computador e melhorias no equipamento ferroviário que têm melhorado de forma significativa o desempenho.

2.4 Conforto

Segundo a Revista de Administração da FATEA – RAF (2011) o setor ferroviário vem reconquistando sua imagem de alternativa ecológica, trazendo conforto para seus passageiros e segurança.

2.5 Segurança

Segundo Stein (2016), o modal ferroviário possui maior segurança (em relação ao modal rodoviário), visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos.

2.6 Custos

Com relação aos custos, o modo ferroviário apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias férreas entre outros. Porém, seu custo variável é baixo. Embora o custo do transporte ferroviário seja inferior ao rodoviário, este ainda não é amplamente utilizado no Brasil, como o modo de transporte rodoviário. Isto se deve a problemas de infra-estrutura e a falta de investimentos nas ferrovias. Ribeiro e Ferreira (2002)

Por ser movido a energia elétrica ou diesel, o custo do transporte ferroviário é menor. Isso torna o frete mais barato, perdendo apenas para o hidroviário. Além disso, permite o transporte de grandes quantidades e variedades de carga com vários vagões. Stein (2017

2.7 Acessibilidade

Outro ponto a ser considerado é que, por ser realizado em trajetos devidamente

delineados, ou seja, por ser preso a caminhos únicos, falta flexibilidade, tendo,

por isso, uma menor acessibilidade. Stein (2016)

A malha ferroviária é caracterizada pelo trajeto fixo, que é um grande fator limitante, visto que para uma melhor eficiência as ferrovias deveriam passar dentro das indústrias que irão transportar. (PUC-Rio)

2.8 Disponibilidade

Teoricamente, o segundo modal em disponibilidade é o ferroviário, mas isso depende da extensão da malha ferroviária de um determinado país ou de uma determinada região. Wanke e Fleury (2006)

2.9 Qualidade de serviço

O modo ferroviário necessita, entretanto, de uma infra-estrutura adequada para torna-se eficiente, entre eles, malha que suporte grande peso por eixo dos vagões, linhas adequadas, dormentes suficientes, mão-de-obra treinada, locomotivas potentes e ajustadas e sinalização. (PUC - Rio)

3) Transporte Rodoviário

Transporte rodoviário é o realizado sobre rodas nas vias de rodagem pavimentadas ou não para transporte de mercadorias e pessoas, sendo na maioria das vezes realizados por veículos automotores (ônibus, caminhões, veículos de passeio, etc.). No Brasil, a matriz de transporte é predominantemente rodoviária, com esta modalidade correspondendo a cerca de 96,2% da matriz de transporte de passageiros e a 61,8% da matriz de transporte de cargas. A rede rodoviária é elemento fundamental nas cadeias produtivas, pois une mercados promovendo a integração de regiões e estados. Stein (2016)

É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50 com a implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do ferroviário, pois se destina