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Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão

Por:   •  21/2/2018  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  414 Visualizações

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Aplicações

- CP I: utiliza apenas o gesso como adição, sendo utilizado de maneira geral, exceto em condições especiais, como quando há exposição a sulfatos do solo ou águas subterrâneas;

- CP I-S: possui as mesmas características do CP I, porém, com a adição de 5% de Pozolana, tornando-o menos permeável;

- CP II-E: com a adição de Escória, gerando baixo calor de hidratação e aumento de resistência, sendo utilizado devido a necessidade de um desprendimento de calor lento ou quando pode ser atacado por sulfatos;

- CP II-Z: com a adição de Pozolana, tornando-o mais impermeável e durável, sendo indicado em obras marítimas, subterrâneas e industriais. Utilizado também para produção de argamassas, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos.

- CP II-F: com a adição de Fíller, sendo aplicado na produção de argamassas de assentamento, revestimento, armada, concreto simples, protendido, rolado, armado, magro, projetado, massa, elementos pré-moldados e artefatos, pisos, solo, etc.;

- CP III: com a adição de Escória, apresentando maior impermeabilidade e durabilidade, baixo calor de hidratação, alta resistência à expansão e a sulfatos. Aplicação semelhante ao CP II-F, porém, muito vantajoso em obras de Concreto-massa;

- CP IV: com a adição de Pozolana, apresentando maior impermeabilidade, durabilidade, resistência mecânica à compressão e baixo calor de hidratação. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos;

- CP V-ARI: devido a uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do Clínquer, e uma moagem mais fina do cimento, possui alta resistência inicial, sendo indicado em aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida;

- CP-RS: oferece resistência aos meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos;

- CP-BC: possui baixo calor de hidratação, retardando o desprendimento de calor em peças de grande massa, evitando fissuras, devido ao calor de hidratação do cimento;

- CPB: a partir de matérias-primas com baixos teores de óxido de ferro e manganês, se diferenciando por coloração, e está classificado em dois subtipos:

- Estrutural: aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, com classes de resistência 25, 32 e 40;

- Não estrutural: não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais.

- CPP: formado com clínquer e gesso para retardar o tempo de pega, possuindo propriedades reológicas (plasticidade) necessárias nas condições de pressão e temperatura elevadas presentes a grandes profundidades. Possui aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos.

Composição dos Cimentos Portland

[pic 2]

Cimentos que recebem o mesmo tipo de adição

Os vários tipos de cimento possuem as vezes uma ou mais adições comuns, porém nunca são totalmente iguais, pois diferem em algum aspecto, como na formação, na dosagem de uma adição semelhante, ou por possuírem em sua composição, misturas diferentes.

Eles se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio, material carbonático e de adições, tais como escórias, pozolanas e calcário, acrescentadas no processo de moagem. Podem diferir também em função de propriedades intrínsecas, como alta resistência inicial, a cor branca etc. O próprio Cimento Portland Comum (CP I) pode conter adição (CP I-S), neste caso, de 1% a 5% de material pozolânico, escória ou fíler calcário e o restante de clínquer. O Cimento Portland Composto (CP II- E, CP II-Z e CP II-F) tem adições de escória, pozolana e fíler, respectivamente, mas em proporções um pouco maiores que no CP I-S. Já o Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) e o Cimento Portland Pozolânico (CP IV) contam com proporções maiores de adições: escória, de 35% a 70% (CP III), e pozolana de 15% a 50% (CP IV). Cito aqui alguns casos:

- Utilizam a Pozolana como adição, porém com formações diferentes, variando então suas aplicações:

- CP I-S: usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento;

- CP II-Z: empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais;

- CP IV: é especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. Apresenta características particulares que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor de hidratação;

- Utilizam a Escória como adição, porém com formações diferentes, variando então suas aplicações:

- CP II-E: recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos;

- CP III: é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.

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