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CONCEITOS E TEORIAS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DE PONTES

Por:   •  21/9/2017  •  2.281 Palavras (10 Páginas)  •  712 Visualizações

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Desenvolvimento

- Definição

Ponte é toda obra elevada destinada a vencer obstáculos quem impeçam a continuidade de uma via. Estes obstáculos podem ser vias, rios, braço de mar, vales entre outros, quando o obstáculo a ser vencido não é constituído por água, esta obra é classificado como viaduto.

- Estrutura

Pontes e viadutos são geralmente divididos em três partes: superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura (figura 1).

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Figura 1 (fonte Google imagens)

A superestrutura através da laje recebe carga de veículos e pedestres, a mesoestrutura composta de vigas e pilastras recebe a força da superestrutura e repassa para a infraestrutura, a infraestrutura por sua vez repassa a força para o solo.

- Tipos de estruturação de pontes

Basicamente existem três tipos principais de pontes: ponte em viga, ponte em arco e a ponte suspensa.

A ponte de viga (figura 2) talvez seja o mais básico e comum tipo de ponte, é formada por uma estrutura horizontal rígida colocada sobre duas colunas, uma em cada extremidade. O peso da ponte e qualquer tráfego que houver sobre ela são suportados diretamente pelos postes. O peso vai diretamente para baixo

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Figura 2 (fonte Google imagens)

Ponte em arco (figura 4) é um tipo de ponte de aço ou concreto em forma de arco ou sustentada por muitos pilares consecutivos também em arcos. O arco é uma forma estável que funciona através de compressão. Toda a pressão sobre o topo do arco é transmitida para o solo, que resiste, reforçando as pedras que formam o próprio arco.

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Figura 3 (fonte Google imagens)

A ponte suspensa (figura 4) é um tipo de ponte sustentada por cabos ou tirantes de suspensão. Atualmente a ponte suspensa é o auge da tecnologia em pontes sendo capaz de cruzar 2.100 m entre um suporte e outro.

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Figura 4 (fonte Google imagens)

- Classificação

Quanto à utilização as pontes podem ser classificadas em ferroviárias, rodoviárias, passarelas, aquedutos, oleodutos entre outros.

Quanto ao material podem ser de madeira, de pedra, concreto armado ou protendido, de aço ou mistas.

Quanto à estrutura pode ser em laje, em arco ou abóbodas, em vigas retas de alma cheia ou vazadas, em quadros rígidos, pênseis e estaiadas.

- Forças físicas

Compressão: a compressão (figura 5) é a resultante das tensões ou pressões que existe dentro de um sólido deformável ou meio contínuo, caracterizada porque tende a uma redução de volume ou um encurtamento em determinada direção.

Tração: a tração (figura 5) é a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal que, possivelmente, provoque a sua ruptura.

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Figura 5 (fonte Google imagens)

Dilatação: a dilatação térmica dos sólidos (figura 6) ocorre quando um corpo tem sua temperatura aumentada. Assim, o grau de agitação de suas moléculas também aumenta, aumentando também a temperatura e, consequentemente, variando suas dimensões.

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Figura 6 (fonte Google imagens)

- Legislação

O engenheiro deverá seguir as normas e instruções do DNIT, realizando as cabíveis adequações e adaptações para o projeto, para construção é necessário seguir a NBR 6118 nela contém todos os as informações que normatizam desde o material até a execução e ações de segurança da obra. Por sua vez, como complemento deve ser utilizado normas que fixem critérios para estruturas específicas, seguem abaixo lista com normas:

NBR 5674:1999 – Manutenção de edificações – ProcedimentoNBR 5732:1991 –Cimento Portland comum – Especificação NBR 5733:1991 – Cimento Portland de alta resistência inicial – Especificação NBR 5735:1991 – Cimento Portland de alto-forno – Especificação NBR 5736:1991 – Cimento Portland pozolânico – EspecificaçãoNBR 5737:1992 – Cimento Portland resistente a sulfatos – EspecificaçãoNBR 5738:1994 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto – Procedimento NBR 5739:1994 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – Método de ensaio NBR 6004:1984 – Arames de aço - Ensaio de dobramento alternado – Método de ensaio NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento NBR 6122:1996 – Projeto e execução de fundações – Procedimento NBR 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento NBR 6152:1992 –Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à tração – Método de ensaio NBR 6153:1988 – Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado – Método de ensaio NBR 6349:1991 – Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão –Ensaio de tração – Método de ensaio NBR 7190:1997 – Projeto de estruturas de madeira

NBR 7222:1994 – Argamassa e concreto - Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos-de-prova cilíndricos – Método de ensaio

NBR 7477:1982 – Determinação do coeficiente de conformação superficial de barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado - Método de ensaio

NBR 7480:1996 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado – Especificação

NBR 7481:1990 – Tela de aço soldada – Armadura para concreto – Especificação

NBR 7482:1991 – Fios de aço para concreto protendido – Especificação

NBR 7483:1991 – Cordoalhas de aço para concreto protendido – Especificação

NBR 7484:1991 – Fios, barras e cordoalhas de aço

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