Análise Cinemática e Dinâmica de um Mecanismo
Por: SonSolimar • 3/10/2018 • 1.991 Palavras (8 Páginas) • 308 Visualizações
...
e
A soma destes vetores equivale ao vetor , ou seja, .
Separando as componentes do vetor nas direções e tem-se que:
Como não se tem movimento da barra 4 na direção y (R4y = 0), pois a mesma deve se deslocar no interior do cilindro, a equação 2 se resume a:
Aplicando a definição trigonométrica na equação 3 tem-se que:
Entrando com este resultado na equação 1 obtém-se a equação da posição “x4” do êmbolo:
Para o cálculo da velocidade do êmbolo basta derivar a equação da posição Eq. 4 com relação ao tempo, a qual resulta em:
A equação da aceleração do êmbolo é obtida através da diferenciação da equação da velocidade, a qual resulta em:
Para o cálculo da velocidade angular da barra 3 (ω3) utiliza-se a Eq. 3 reescrita
da seguinte forma: . Então, a equação de ω3, fica:
Assim, o cálculo da aceleração angular da barra 3 (α3) fica:
Como ω2 é constante, tem-se que α2 = 0. Logo:
2.2 Análise Dinâmica
A figura 2 mostra a representação das forças atuantes em cada uma das partes do mecanismo de 4 barras tipo biela-manivela.
Figura 2 – Representação das forças atuantes no mecanismo de 4 barras.
A força de inércia do êmbolo devido à sua massa e aceleração é:
A força dos gases de combustão sobre o êmbolo é:
ou, vetorialmente,
Calculando as massas equivalentes que teoricamente estariam concentradas nos pontos A (parte rotativa) e B (parte alternativa) da biela, considerando a representação mostrada na figura 3, tem-se que:
Figura 3 – Representação esquemática da biela.
e
A aceleração do ponto A equivale à soma das suas componentes radial e tangencial, ou seja, . Como , então Logo:
As forças de inércia nas duas extremidades da biela, considerando as massas concentradas e , são:
ou, vetorialmente,
A força sobre o êmbolo devido à pressão dos gases e à sua inércia é:
Conforme mostra o diagrama de corpo livre (DCL) na figura 4 para o êmbolo, tem-se que:
Figura 4 – Diagrama de corpo livre.
A força é a força da parte inferior da biela que age sobre sua parte superior. O somatório das forças que agem sobre o êmbolo e estabelecendo-se a condição de equilíbrio do sistema :
Separando as componentes nas direções e :
Na direção :
Ou, vetorialmente:
Na direção :
Ou, vetorialmente:
DCL da parte superior da biela (ponto B) tem-se que:
Figura 5 – Diagrama de corpo livre no ponto B.
O somatório das forças que agem sobre o ponto B e estabelecendo-se a condição de equilíbrio do sistema tem-se que:
O módulo ou valor absoluto de fica:
DCL da parte inferior da biela (ponto A):
Figura 6 – Diagrama de corpo livre no ponto A.
Fazendo o somatório das forças que agem sobre o ponto A e estabelecendo-se a condição de equilíbrio do sistema :
Assim, módulo ou valor absoluto de , que age na parte inferior da biela, é:
DCL da manivela e do contrapeso:
Figura 7 – Diagrama de corpo livre da manivela e do contrapeso.
Fazendo o somatório das forças que agem sobre o ponto O e estabelecendo-se a condição de equilíbrio do sistema :
Como :
Rearranjando a equação acima e agrupando os termos semelhantes:
Logo, . Assim, o módulo ou valor absoluto da força é:
A força alternada de inércia de 1ª ordem pode ser considerada como uma projeção, sobre a linha de centro que passa pelos pontos OB, de uma força fictícia que atua no ponto A, na direção de R2, resultante da ação centrífuga sobre a massa alternada (MB3 + m4) que, imaginariamente, estaria localizada no ponto A.
Figura 8 – Representação esquemática da força de 1ª ordem.
Esta definição conduz à seguinte expressão para o cálculo da força alternada de inércia de 1ª ordem:
A força alternada de inércia de 2ª ordem pode ser considerada como uma projeção, sobre a linha de centro que passa pelos pontos OB, de uma força fictícia que atua num ponto
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