Acidente Bhopal
Por: Carolina234 • 5/1/2018 • 2.605 Palavras (11 Páginas) • 365 Visualizações
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Quando a água começou a passa pela rede de canalização e se misturou ao gás que estava sendo armazenado, os bocais ficarão entupido com a sujeira, como os bocais havia na sua ponta um formato de funil a água começou a retorna pela rede, ate chega ao tanque.
Inicia se uma reação isotérmica e um gás extremamente toxico e produzido a pressão que estava de 0,14 Bar começa a subir para 0,69 Bar essa informação começa a aparecer na sala de comando e começa a surgir uma preocupação por parte do operador que imediatamente pedi para o funcionário dele ir a área e ver o ocorrido, ao identificar que havia um problema de escapamento de gás ele comunica o operador que observa um aumento de pressão de 2 Bar, no sistema de se- gurança da fabrica quando a pressão chega a 2,76 Bar ela automaticamente se abre a válvula de emergência, nesse momento passava pela rede nada menos que 327Kg por minuto de gás na rede, quando isso acontece o sistema de soda caustica neutraliza o gás mais não foi isso que aconteceu pois quando o operador ativou o sistema de injeção de soda não funcionou e a pressão continua a subir chegando a 10 Bar, nesse momento o calor interno chega a 150ºC na planta petroquímica.
O técnico vai olhar o manual pois ele sabia que havia uma segunda salva guarda, que seria libera esse gás para ser queimado na tocha ao abrir essa válvula o gás vai para torre antes disso o gás passa pelo purificador de gases tóxicos que estava desativado.
O gás que chega na tocha não e gás neutralizado mais gases altamente tóxicos e ativos, com tudo isso, acontece um outro problema de ignição da tocha que não acende, a pressão nesse momento chega a 13 Bar e temperatura de 200ºC, a válvula de descarga e aberta e começa a ser liberado para atmosfera o gás altamente toxico, lembrando que essa válvula era para ser aberta para o gás neutralizado e não altamente ativo e tóxico.
O gás invade a fabrica, estação de trem e os bairros de Bhopal. O porquê lava as redes?
Pois os agentes contaminantes poderia ser forma facilmente no processo, a sujeira teria que passa pelo processo de drenagem.
Gostaria de classificar o descaso por parte da empresa com a manutenção deficiente em um sistema.
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- Falta mão de obra técnica e especializada.
- Falta de treinamento de segurança do trabalho, técnico, ambiental e a conscientização de qual o impacto para o meio ambiente e o ser humano.
- Falta de manutenção preventiva e corretiva, automatização do processo de produção.
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Consequências para o ser humano e para o meio ambiente
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Visão da cidade de Bophal na manhã do desastre
Nuvens de gás letal emitidas por uma fábrica da empresa norte-americana Union Carbide no coração dessa cidade central indiana imediatamente mataram cerca de 2.250 pessoas e afetaram a saúde de outras 500.000. Desse total, estima-se que entre 15.000 e 30.000 pessoas morreram posteriormente como consequência do acidente e dezenas de milhares de outras continuam doen- tes.
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Até hoje, Bhopal tem as cicatrizes humanas e físicas do desastre, que nunca foi propriamente limpo – nem antes, nem depois da Union Carbide vender seu negócio na Índia para um grupo lo- cal em 1992. A Union Carbide ainda não admitiu responsabilidade pela catástrofe, que ela atribui a uma “sabotagem”.
Grande parte do sofrimento subsequente e da incapacidade em encontrar os responsáveis foram causados pelos governos local e nacional indiano, que pareciam mais preocupados em brigar entre si do que em ajudar as vítimas. Outra falha foi do sistema jurídico da Índia, absurdamente len- to e por vezes parcial. Somente neste mês, 26 anos após o evento, os tribunais finalmente julgaram culpados sete membros administrativos e técnicos indianos, todos hoje com mais de 70 anos. Eles receberam sentenças de dois anos de prisão e pequenas multas e foram soltos sob fiança. Mas não vamos esquecer da sede da companhia americana, cujos executivos fizeram todos os esforços para se distanciar da responsabilidade pela operação de sua subsidiária indiana. A Union Carbide pagou uma quantia modesta na época, dada a magnitude da tragédia: US$ 470 milhões (em torno de R$ 800 milhões) em um acordo de compensação de 1989 com o governo indiano, uma fração do que foi pedido. Ela concordou, contudo, em construir um hospital com os lucros gerados com a venda de suas operações indianas em 1992.
Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem hoje na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide, informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica permanece abandonada desde a explosão tóxica enquanto que resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalha- dos pela área contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da fábrica.
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Os cuidados depois do acidente
Em 1999, o Greenpeace e grupos comunitários de Bhopal visitaram a fábrica abandonada para avaliar as condições ambientais do local e dos arredores. A equipe documentou a presença de estoques de agrotóxicos, assim como resíduos perigosos e material contaminado espalhado por todo o terreno. Encontraram níveis elevados de metais pesados e compostos clorados no solo e
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