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Proteção e prevenção de acidentes em altura

Por:   •  8/5/2018  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  359 Visualizações

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O mesmo sistema é utilizado para proteção de escadas e rampas de acesso. A instalação de escadas e rampas na edificação é dada quando há a diferença de 0,40m, no mínimo, entre piso.

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Figura 2: Utilização de guarda-corpo no Figura 3: proteção de vão de escada e rampas

pavimento em construção

1.2– Abertura nos pisos

As proteções devem ser resistentes e quando feitas em madeira deve ser de 1º qualidade. Quando colocadas tábuas ou outras madeiras no chão, para tapar buracos ou aberturas, estas devem ser firmemente fixadas e também devem ser visualmente identificadas como proteção coletiva, para impedir que sejam inadvertidamente retiradas (PAMPALON, 2002, p 03).

As aberturas no piso também podem ser protegidas por soalho, cercados composto por guarda-corpo, e caso a abertura seja utilizada para transporte de material e equipamentos, em suas proteções podem ser instaladas cancelas.

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1.3– Vãos de Elevador

O vão de acesso a caixa do elevador deve ser protegido, provisoriamente, por guarda-corpo, de no mínimo 1,20m de altura, deverá ser fixado na estrutura e removidos quando for ser instalada a porta definitiva do elevador. As proteções deverão serem instaladas em todos os andares que houverem vãos de acesso as caixas de elevadores.

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2 – Dispositivo para limitação de queda

2.1 – Plataforma de proteção periférica

De acordo com a NR 18, em edificações, com mais de 4 pavimentos ou altura equivalente, deverá ser instalada uma plataforma de proteção, em torno da edificação, ao nível da primeira laje, que esteja no mínimo um pé direito do solo. Esta é denominada de plataforma primária, e só poderá ser removida após a conclusão do revestimento externo. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

De 3 em 3 andares, deverão serem instaladas plataformas secundárias, a instalação ocorre sempre que concretada a laje que corresponde a plataforma, e sua remoção ocorrerá quando a vedação da periferia for concluída até a plataforma superior. Estas deverão permanecer sem sobrecarga que prejudique sua estabilidade. Essas plataformas devem ter: 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45° (quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade

Entre as plataformas, deverá ser instalada tela de proteção, de material resistente, sua instalação ocorre desde a plataforma primária até a última plataforma do edifício (de acordo com a Figura 7). O objetivo da tela é impedir projeção de materiais e ferramentas.

Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção.

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A tela de proteção deverá ser de material resistente e duradouro, resistência de 150kgf/metro linear, sua instalação estará num intervalo de duas plataformas, o intervalo de abertura da malha estará entre 20mm e 40mm. Em caso que não haja a necessidade de plataformas secundárias, a instalação ocorrerá entre a cobertura e a plataforma principal. A remoção da tela ocorrerá após a conclusão do revestimento externo, no mesmo que dar-se-á da plataforma principal.

São muitas as variáveis que dificultam a implantação dessas normas na construção civil, porém com a organização simplificada de um plano específico em cada obra, esta tarefa torna-se amenizada, amenizando também os custos na compra e instalação de EPCs e EPIs, um exemplo disso é que no próprio canteiro de obras pode encontrar alguns materiais para a confecção de EPCs, principalmente as plataformas de proteção que podem ser reaproveitadas ao longo de um edifício de vários pavimentos.

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