Analise do Ambiente externo da BRF
Por: Rodrigo.Claudino • 5/4/2018 • 2.248 Palavras (9 Páginas) • 420 Visualizações
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transação aprovada
pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Também assinou um contrato de
venda da nossa divisão de lácteos para a Lactalis do Brasil - Comércio, Importação e
Exportação de Laticínios Ltda. Também procurou mobilizar a companhia e alinhar a
estratégia, processos e pessoas da empresa às necessidades dos consumidores e clientes,
consolidando um planejamento integrado de médio prazo da cadeia de valor robusto e
flexível focado na criação de valor pela agilidade e assertividade. Por fim, a BRF busca
promover um modelo de precificação com o objetivo de promover um esquema de preços
racional.
1.4. DIVERSIFICAÇÃO DAS LINHAS DE PRODUTOS
Em 2009, a fusão entre a Perdigão e a Sadia trouxe uma grande variedade de produtos
processados para portfolio e criou um dos maiores exportadores de produtos de aves do
mundo. Em 2011, a BRF adquiriu duas empresas na Argentina, Avex e Flora Dánica, com o
objetivo de expandir sua base competitiva, alavancar sua plataforma de exportação e lidar
com o potencial do mercado local argentino. Avex produz produtos de aves in natura e Flora
Dánica produz, entre outros itens, maioneses, molhos e margarinas. A BRF tem a intenção de
continuar diversificando suas linhas de produtos, focando em alimentos cujos preços tendem
a flutuar menos que os cortes in natura de aves e suínos e que podem ser destinados a
mercados específicos. Em linha a essa estratégia, a BRF oferecer produtos que entreguem
maior praticidade aos consumidores, como por exemplo, as linhas Fácil e Soltíssimo, lançadas
em 2014. Além disso, construiu uma nova planta em Abu Dhabi, inaugurada em novembro de
2014, a qual representará outra plataforma de inovação direcionada às regiões do Oriente
Médio e da África.
1.5. LIDERENÇA EM CUSTOS BAIXO
A BRF está continuamente aprimorando sua estrutura de custos a fim de permanecer
como um produtor com custos competitivos e aumentar a eficiência de suas operações.
Procura atingir maiores economias de escala mediante o uso eficiente de sua capacidade de
produção, bem como através da eliminação de redundâncias. Está implementando um
footprint baseado na análise do layout atual de suas plantas, seus custos de grãos, e o custo
de frete até o porto com o objetivo de aumentar sua capacidade e promover crescimento.
Também continua implantando novas tecnologias a fim de racionalizar nossas atividades de
produção e distribuição.
2. VARIÁVEIS DO AMBIENTE EXTERNO
Após a crise econômica global em 2008 e 2009, o comércio global de produtos de carne de
aves, carne suína e carne bovina melhorou consideravelmente em 2010. Os indicadores de emprego
melhoraram, os níveis de confiança dos consumidores aumentaram, o que, por sua vez, estimula o
consumo de mercadorias. As vendas de produtos alimentícios se recuperaram após um período de
recessão no passado, fato que explica a melhora na performance no comércio mundial de carne em
2010.
As exportações brasileiras de frango em 2010 foram 5,1% mais altas do que em 2009,
totalizando 3,8 milhões de toneladas em 2010, de acordo com ABEF. O aumento foi grande devido a
maiores vendas para Arábia Saudita, China, Egito e Japão. Em contraste, os dados da Associação
Brasileira de Produtores e Exportadores de Bovinos ou “ABIEC,” mostram que o volume das
exportações de bovinos diminuiu em 1%, de 1,245 milhões de toneladas em 2010 para 1,230 milhões
de toneladas em 2009. Em termos de vendas líquidas, as exportações de frango e bovinos
aumentaram 17% e 16%, respectivamente, em 2010. Em contraste, o volume das exportações de
carne suína não teve bom desempenho em 2010 e diminuiu em 11% em comparação a 2009, de
acordo com ABIPECS.
O Brasil exportou 540.000 toneladas de carne suína em 2010 e 607.000 toneladas em 2009.
Os preços médios da carne suína aumentaram em 23% em 2010, resultando em aumento de 9,3% das
vendas líquidas em 2010 em relação a 2009.
Apesar da redução na exportação de carne bovina e suína em 2010, as vendas de carne de
aves, carne suína e carne bovina continuarão crescendo nos próximos anos. O aumento dos preços
dos produtos alimentícios desde julho de 2010 e a desvalorização do dólar americano em relação a
algumas moedas estrangeiras causaram pressão nas margens da indústria de carnes. Contudo, a
recuperação do emprego no mundo permitiu que as empresas aumentassem os preços com o
crescimento do otimismo dos consumidores.
Devido a vantagens naturais, como baixo custo de ração animal e de mão-de-obra, além de
ganhos de eficiência em produção de animais, o Brasil tornou-se líder de nos mercados de exportação
desses produtos, em nível global. A BRF, assim como outros
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