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10 maquinas que mudaram o rumo da historia

Por:   •  13/6/2018  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  549 Visualizações

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O telégrafo

O inventor do telégrafo foi um retratista chamado Samuel F. B. Morse que em 1870 embarcou para a Inglaterra para estudar arte, embora sempre tenha sido interessado por ciência. A ideia inicial de Morse era criar um sistema de comunicação utilizando de linguagem por impulsos elétricos. Após três anos de ouvir uma conversa de Joseph Henry, sobre um aparelho capaz de emitir impulsos através de um fio, Morse estava pronto para os primeiros testes do seu protótipo. Em 1837 ele abandonou de vez a arte e pouco tempo depois já tinha desenvolvido uma série de pontos e traços que se tornaram o “código Morse”. Depois de muito empenho, Morse conseguiu convencer o Congresso a produzir o seu invento em grande escala, conseguindo uma linha de quase 60 km que separam Baltimore de Washington. Em 1854 Morse conseguiu sua patente. O telégrafo foi muito utilizado em períodos de guerra, por ser um sinal e necessitar de decodificação, os inimigos dificilmente entenderiam o que estava sendo falado.

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A rádio

Sua invenção dependeu de outras duas: o telégrafo e o telefone. James Maxweel, em 1860, percebeu que era possível enviar radiações eletromagnéticas através do “éter”, teoria que foi comprovada por Heinrich Hertz quase 20 anos depois. Em 1895, Popv construiu um receptor que detectava ondas eletromagnéticas na atmosfera e afirmou que tal receptor poderia também captar sinais. Enquanto isso, Marconi demonstrava um experimento que consistia em impulsionar a energia de um sinal para enviá-lo para o lado oposto de uma colina. Em 1899, Marconi estabeleceu uma estação na Inglaterra para se comunicar com a França, distante 50 km. No dia 11 de dezembro de 1901, ele enviou um sinal com a letra 's' o sinal foi recebido a 3200 km de distância e o mundo inteiro tomou conhecimento. A invenção e aperfeiçoamento do rádio transformou de forma definitiva o modo de se comunicar no mundo.

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O motor de combustão interna

O motor de combustão interna foi a grande reviravolta no século XX. Veio para sanar limitações existentes nos primeiros motores que utilizavam água aquecida por lenha ou então carvão, que possuíam várias desvantagens por serem pesados e de operação perigosa. Em 1794, Robert Street teve a patente britânica reconhecida para aquele que pode ser chamado de o primeiro motor de combustão interna. Nos anos de 1800 muitos nomes como Samuel Brown e então Nicolas Carnot sugeriram e idealizaram melhorias dando origem a grande parte daquilo que então se tornou a teoria básico do projeto do motor de combustão interna dos dias atuais. Otto começou a produzir motores em 1867 na Alemanha com um projeto que logo foi aperfeiçoado em 1876 para um motor quatro tempos, que é usado até hoje. Em 1877 Otto obteve a patente americana. No início da década de 1980, Otto chegou a incrível marca de 50 mil motores.

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Máquina de Gramme

Apesar de ser semialfabetizado e não ter conhecimentos avançados de matemática, em 1869, ele inventou a Máquina de Gramme, um dínamo (dispositivo que converte energia mecânica em energia elétrica) capaz de gerar tensão contínua, muito mais elevada do que os dínamos da época. Ao conectar duas destas máquinas em paralelo, sendo que apenas uma era acionada mecanicamente, observou que uma delas passara a rodar e desenvolver torque em seu eixo, ou seja, atuava como motor. Assim, usando uma mesma estrutura construtiva de máquina elétrica, criou uma versão próxima ao atual motor CC. Tinha-se, assim a possibilidade de gerar eletricidade em quantidades adequadas para seu uso industrial. Em 1873 ele descobriu acidentalmente que o dispositivo era reversível. Quando ligado a uma fonte de corrente contínua, ele girava passando então a funcionar como um motor. A Máquina de Gramme foi o primeiro motor elétrico potente usado com sucesso na indústria. Antes de sua invenção, os motores elétricos possuíam baixa potência e apenas eram usados como brinquedos ou curiosidades de laboratório.

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Motor elétrico

Em 1820, o cientista dinamarquês Hans Christian Oersted não imaginou que com uma singela experiência descobriria um princípio físico fundamental para o funcionamento desse tipo de motor. Oersted passou uma corrente elétrica, gerada por uma pilha, por um fio condutor e depois aproximou desse fio uma bússola; a agulha, que e um ímã (uma barra magnética), mexeu-se e alinhou-se perpendicularmente ao fio. Com isso, estabeleceu-se pela primeira vez a relação entre eletricidade e magnetismo.

O físico francês André-Marie Ampere (1775-1836), um gênio da Matemática, após tomar conhecimento das experiências do dinamarquês, começou a formular uma lei do eletromagnetismo. Graças à curiosidade de Michael Faraday e a metódicas experiências, ele pôde demonstrar em 1822 o campo magnético circular. Faraday encheu com mercúrio (metal condutor) duas taças especialmente desenhadas, de modo a ter um fio elétrico saindo do seu fundo. Numa delas fixou verticalmente uma barra magnetizada. Na outra, deixou frouxo outro magneto. Na primeira taça, quando um fio elétrico pendurado acima da taça tocava o mercúrio, fechando o circuito, ele se punha a girar em volta do ímã. Na outra taça, onde o fio estava frouxo, quando ligado à corrente o magneto girava em torno do fio central. Este foi o primeiro motor elétrico, o autêntico ancestral das máquinas de hoje.

Esse foi o primeiro motor elétrico e a partir dele, outros físicos, estudiosos e curiosos, aperfeiçoaram essa invenção produzindo então todas as engenhocas elétricas movidas por motor que se conhece.

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Míssil V2

O míssil balístico V2 (sigla em alemão para Vergeltungswaffe - arma de vingança), foi o primeiro míssil, tendo sido usado pela Alemanha durante as últimas fases da Segunda Guerra Mundial, principalmente contra alvos britânicos e belgas. O engenheiro mecânico alemão Wernher von Braun foi, ao lado de Arthur Rudolph,

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