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Analise da NBR 15200 - Mapa Conceitual

Por:   •  1/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  510 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

MATHEUS LEAL PEREIRA

ANALÍSE DA NBR-15200: MAPA CONCEITUAL

Disciplina: Tópicos avançados de Engenharia Civil

Porto Alegre Abril/2019[pic 3]


INTRODUÇÃO

Até meados dos anos 70 a engenharia brasileira ainda mantinha os processos pertinentes a segurança contra incêndio em segundo plano. Até então não havia ocorrido nenhum caso, em território nacional, com grande quantidade de vítimas ou com considerável visibilidade na imprensa. A regulamentação brasileira relativa ao tema era contida nos códigos de obras dos municípios, onde haviam recomendações acerca da largura das saídas/escadas e da incombustibilidade de escadas e estruturas de prédios elevados. O corpo de bombeiros possuía uma regulamentação, proveniente da área de seguros, onde indicava a obrigatoriedade do combate ao incêndio, com hidrantes e extintores, e a correta sinalização destes. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possuía somente normas relacionadas à produção de extintores de incêndio. Entretanto, nos anos subsequentes a década de 70 uma sequência de tragédias veio a trazer mudanças no sistema brasileiro de prevenção e combate a incêndio, sendo que as principais tragédias foram o incêndio no Gran-Circo Norte Americano em Niterói no ano de 1961 — este sendo o maior em vítimas fatais — o incêndio no edifício Andraus, em São Paulo, no ano de 1972, este foi o primeiro grande incêndio em edifícios altos, e o incêndio no edifício Joelma, em São Paulo no ano de 1974. Este último causou grande comoção devido ao fato de várias vítimas terem se jogado do alto do edifício como forma de fuga das chamas.

Após estes casos, verificou-se a necessidade de reformulação nas normas referentes a proteção e segurança contra incêndio no pais, uma vez que um laudo apresentado pelo Instituto de Engenharia de São Paulo comprovou que o edifício Joelma seguia todas as normas vigentes naquele momento. A partir de então, diversas regulamentações e legislações estaduais começaram a surgir, abordando principalmente itens como: compartimentação, separação entre edifícios, controle de materiais, controle de fumaça, saídas de emergência, chuveiros automáticos, segurança das estruturas e etc. Um dos principais objetivos das normativas de segurança contra incêndio atuais é proteger a vida e evitar que os incêndios, caso se iniciem, se propaguem para fora de um compartimento do edifício. A segurança à vida depende da rápida desocupação do ambiente em chamas, visto que, o principal motivo de obtido durante um incêndio é a exposição à fumaça que ocorre nos primeiros momentos do sinistro. A inclusão de medidas de proteção e combate ao incêndio e que permitam a rápida desocupação do ambiente em chamas deve ser analisada pelo projetista e leva em conta as condições

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específicas da construção, como o porte da edificação, número de pessoas que utilizaram e etc.

Por conseguinte, a NBR 15200:2012, norma vigente, define que a resistência ao fogo é a propriedade de um elemento construtivo de resistir à ação do fogo, mantendo sua segurança e capacidade estrutural, estanqueidade e isolamento. O tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) para cada situação é fornecido pelas Instruções Técnicas dos Corpos de Bombeiro de cada estado.

Por fim, após análise da norma vigente, verifica-se a necessidade de a segurança contra incêndio ser pensada e estendida também aos projetos estruturais de edificações em concreto, seja ele de grande ou médio porte, considerando o fato de que os materiais estruturais perdem resistência quando submetidos a um incêndio.

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