Trabalho de Geotecnia Ambiental
Por: Sara • 19/9/2018 • 980 Palavras (4 Páginas) • 338 Visualizações
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No caso da susceptibilidade à erosão, as propriedades geotécnicas básicas que são importantes são: análise granulométrica, índice de vazios, estrutura do solo, parâmetros de plasticidade (limite de liquidez, limite de plasticidade) e outros testes específicos (Inderbitzen, Pinhole, desagregação, etc.). Na realidade, não existe um índice que mede a erodibilidade de solo, de maneira simples, padronizada e universal. O sistema de classificação americano “Unified Soil Classification System” sugere a seguinte hierarquia para medida da erodibilidade (sentido mais erodível para menos erodível), obtida através da análise granulométrica e em medidas de plasticidade em amostras de solos deformadas (Gray & Sotir, 1996):
ML (silte de baixa plasticidade)> SM (areia siltosa) > SC (areia argilosa) > MH (silte de alta plasticidade) > OL (solo orgânico de plasticidade baixa) >> CL (argila de baixa plasticidade) > CH (argila de alta plasticidade) > GM (pedregulhoso siltoso) > SW (areia bem graduada) > GP ( pedregulho pobremente graduado) > GW (pedregulho bem graduado).
7- Alternativa de Recuperação Ambiental de Áreas Erodidas e com destino final de pneus inservíveis:
O gerenciamento adequado de resíduos sólidos implica na proposição de tecnologias ambientalmente adequadas de reciclagem ou disposição final. Mundialmente, no caso de pneus inservíveis, a principal forma de destino final é a estocagem ou a queima para recuperação de energia. A estocagem pode gerar problemas ambientais como o risco de incêndios e a proliferação de animais ou insetos vetores de doenças. Embora venha crescendo o estudo de tecnologias para reciclagem e ou reutilização de pneus inservíveis, o total efetivamente reciclado é pequeno, mesmo em países que priorizam estas ações. O alto custo operacional e tecnológico inviabiliza uma maior abrangência na adoção de destas técnicas. Por outro lado, tecnologias de baixo desembolso de capital apresentam pequena demanda por pneus descartados. A tecnologia estudada reúne características de baixo custo operacional, em comparação às demais formas de reciclagem e a vantagem de propiciar controle indireto ao mosquito vetor da dengue, além de recuperar áreas degradadas por erosão e incrementar os reflorestamentos com espécies nativas. Ela consiste em enterrar pneus inservíveis em grandes erosões (voçorocas) ou com eles construir barreiras de assoreamento como parte da estratégia de recuperação da paisagem erodida que será posteriormente revegetada. Resultados dos testes de respirometria e liberação de zinco não demonstraram interferências negativas com a microbiota ou a liberação excessiva de zinco na solução do solo ou no seu lixiviado. O potencial operacional de adoção da técnica foi demonstrado ser viável para todo o Estado de São Paulo, excluindo-se, eventualmente, a sua região metropolitana.
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