Psicologia do Cotidiano
Por: Carolina234 • 24/1/2018 • 1.620 Palavras (7 Páginas) • 385 Visualizações
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Percebendo o erro da moça do HB20 a motorista do GOL também prossegue e para no semáforo do lado do HB20, abaixa o vidro e educadamente a pergunta se esta bem. Com muita arrogância a motorista do HB20 responde: - Você não viu minha seta não?
Ainda com muita educação a moça do GOL disse: - Não vimos mas você esta bem?
Percebendo que as moças do GOL não queriam brigar nem julga-la (mesmo ela estando errada), ela conteve a arrogância e perguntou se as meninas tinham machucado, se elas estavam bem, porem não pediu desculpas.
Assim os dois carros mantiveram seus percursos e um acidente foi evitado e uma briga contida. Mesmo estando certo a educação e a calma evitou dois grandes problemas.
OBSERVAÇÃO 3.
Em uma festa religiosa de uma igreja evangélica em Goiânia reuniu-se todas as filiais em um prédio para a conferência anual, era sexta-feira da paixão, no feriado de Corpus Christi.
Uma festa com mais de 2000 pessoas e com programação bem formal e elaborada.
Quando o pastor da noite é chamado para ministrar a Palavra aos fiéis ele fala um pouco sobre a importância de resgatar a visão missionaria do ministério como um todo, que tem igrejas na Europa, América e na África.
O pastor ficando uns segundos em silencio se posiciona passos atrás como se estivesse de afastando do palco e uma musica bem animada e barulhenta começa a todas pelos músicos que já estavam posicionados no momento.
Um jovem se levanta no meio da multidão e gritando alegremente se posiciona a frente e começa a dançar, depois outros jovens fazem o mesmo, depois outros e outros quando percebemos a frente da igreja esta repleta de jovens dançando iguais, estava acontecendo um “flash mob”, que são aglomerações instantâneas de pessoas em um local para realizar determinada ação inusitada previamente combinada e ensaiada chamando atenção para algo especifico.
Tinha tanta alegria e tanta vitalidade na dança desses jovens que todos da igreja se levantaram e começaram a imitar os passos deles e virou uma festa.
Ao final da apresentação os jovens saíram por toda a igreja distribuindo um balão para cada membro onde estava impresso a mensagem de missões que eles queriam passar, a igreja foi contagiada pela mensagem e pela alegria que os jovens expressaram através da dança e da iniciativa.
OBSERVAÇÃO 4.
Duas alunas do Curso de Psicologia se deslocaram ao centro POP (Centro de Referencia Especializada Para População em Situação de Rua) para um trabalho da disciplina de Psicologia Comunitária.
Chegando no local começaram analisar tudo inclusive como era a forma de tratamento dos funcionários com a população interessada em saber sobre o centro.
Foram bem recebidas pelas recepcionistas e encaminhadas a coordenação para as devidas formas legais, apresentação de documentação e liberação para dar então inicio as perguntas e o trabalho de observação.
Chegando a coordenação as coordenadoras responsáveis pelo centro não se encontravam no local e foram então direcionada a uma auxiliar da coordenação que foi extremamente educada e atenciosa na apresentação de todo o complexo, levando-as em cada cômodo, explicando passo a passo do trabalho, sendo solicita nos pedidos para mostrar os ambientes e nas explicações sobre cada detalhe foi sincera e aberta.
Elas tiveram a oportunidade de conversar com as assistentes sociais, com a psicóloga, com a advogada brevemente para algumas informações necessárias para compor e elaborar o trabalho no qual estava proposto a elas.
Nesse ínterim a coordenadora do centro chegou e alegremente a auxiliar do centro a apresentou as estudantes. As estudantes esperando a mesma cordialidade foram surpreendidas pelo descaso e desprezo a elas.
A coordenadora nem sequer parou para cumprimenta-las, foi indiferente e impessoal, só perguntava da documentação e dizia que não recebe gente assim sem documento de encaminhamento feito pelo órgão devido.
As estudantes meio que sem saber muito bem como agir sorriram, explicaram tudo a ela e ela saiu.
OBSERVAÇÃO 5.
Uma senhora de 72 anos de idade veio a óbito em uma triste madrugada de terça-feira. Era uma mulher alegre, cheia de vida, ativa de acordo com o relato dos amigos.
Como era muito solidária, pediu antes de falecer que os filhos doassem seus órgãos, pois queria que outras pessoas se beneficiassem daquilo que um dia havia sido uma benção a ela.
O falecimento aconteceu as 23h de uma terça-feira porém pelo fato de ela querer fazer a doação de órgãos o corpo só foi liberado na quinta-feira as 06:20h da manhã.
Em praticamente três dias de luto em um velório onde o corpo demorava chegar a tristeza parecia ter triplicado nos olhares e nos semblante dos mais próximos a falecida.
No velório estavam todos: familiares, amigos, amigos dos filhos e das noras, vizinhos, todos que a conheciam queriam prestar as últimas homenagens e deixar o apoio aos filhos, percebia em cada fala de consolo e nos abraços dado.
Entre os vizinhos estava uma moça de aproximadamente 15 anos de idade, morena que vestia bermuda jeans e uma blusinha preta com desenhos de gatinhos, ela falava alto, ria alto e perguntava tudo a todos, parecia não entender o que estava acontecendo.
Durante todo o velório e no culto fúnebre ela conversava com todos e parecia não se importar
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