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Psicologia do cotidiano

Por:   •  22/8/2018  •  5.888 Palavras (24 Páginas)  •  359 Visualizações

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Através de relatórios gerados individualmente e em grupo iremos discorrer sobre a experiência vivenciada na pratica e de acordo com a percepção, subjetividade e conhecimento de cada membro, assim como a visão de todos em comum acordo.

Vale ressaltar que além da pratica de observação durante nossa visita, contamos também com a presença de uma psicóloga social a qual obtivemos valiosas e importantes informações sobre sua atuação profissional na ONG e sobre o funcionamento e trabalho desenvolvido na mesma dentro dos contextos da politica nacional da assistência social.

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2 PROCEDIMENTOS

Afim de realizar nossa pesquisa, de forma detalhada e sobre aspectos científicos recorremos aos procedimentos de observação detalhada sem intervenção e entrevista semi –estruturada com a psicóloga do local visitado.

O processo iniciou-se desde a procura por um local para realizar os procedimentos, cada membro do grupo incumbiu-se de entrar em contato com alguns locais, entre eles nomes bastante conhecidos estando inclusos Centros de psiquiatria, hospitais, ONGS e projeto sociais. Sobre o contato não classificamos como dificultoso, porém o acesso a esses locais é bastante restrito, e o agendamento normalmente precisa ser feito com no mínimo 20 dias de antecedência. Havia um deles que inclusive cobrava o valor de 80,00 reais por membro do grupo para nos receber, porém não consideramos viável. Finalmente uma das ONGS deu a resposta positiva e conseguimos o agendamento.

Estava um dia chuvoso, e ao chegarmos no local a primeira coisa que observamos foi uma imensa fila de homens aguardando para entrar no local, a principio ficamos um pouco ressabiados e em duvida se realmente seria ali o local da entrevista, devido a quantidade de pessoas que estavam na fila. Ao nos aproximar fomos bastante observados pelos usuários, alguns nos cumprimentavam, outros nos olhavam com estranheza pois não estávamos de avental, nem tão pouco já havíamos sido vistas por ali.

O local possui uma grande estrutura e ocupa quase o quarteirão inteiro, porém a recepção é bem pequena, e logo a frente a uma EMEI. Fomos anunciadas por uma das recepcionistas, haviam duas no local. Observamos que ao nos anunciar ela nos classificou como “chiques” e disse que provavelmente não éramos dali, ela pediu para aguardarmos e continuou recepcionando os usuários. Após 15 minutos de espera, ela nos pediu para entrar e nos indicou o local.

Sobre as observações, é valido afirmar que estas começaram a ser feitas desde o momento em que chegamos ao local, cada membro do grupo foi observando individualmente, e anotando de acordo com oque lhes chamava a atenção.

A entrevista iniciou-se por volta das 16:30, a sala da psicóloga era pequena, porém bem organizada, uma das paredes era amarela, havia um trabalho artesanal, provavelmente feito por ela em EVA rosa com alguns babados colados em volta Escrito a palavra Psicóloga, uma mesa com notebook e alguns papéis e ao redor alguns pertences particulares, como porta retratos que indicavam que aquela sala pertencia apenas a ela. Assim que entramos ela estava atendendo um dos usuários. Ele nos cumprimentou sorrindo após ela nos apresentar a ele e ficamos em silencio fazendo nossas observações e anotando os fenômenos observados. Assim que ela terminou o atendimento, foi estabelecido um rapport, falamos sobre nossas intenções e a finalidade da pesquisa, ela aceitou gravar a entrevista e em seguida assinou o termo de consentimento. Havia um roteiro inicial feito anteriormente, para que assim pudéssemos ir desenvolvendo. Tudo correu bem, a entrevista durou cerca de 20 minutos, após o término desse procedimento, a própria psicóloga nos levou para conhecer as dependências da ONG.

2.1 A INSTITUIÇÃO

Fundada em 1972, a CROPH – Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana , Nasceu com o objetivo de coordenar as iniciativas de obras assistenciais da Região Norte, alavancou vários projetos pioneiros realizando mudanças significativas no 3º Setor , possui serviços localizados nas regiões Norte e Central da capital paulista, a organização atende cerca de 3.000 pessoas diariamente e atualmente é responsável por 14 projetos sociais.

Hoje, a CROPH conta com 200 colaboradores e 80 voluntários. Seus projetos são diversificados e bastante abrangentes, atendendo desde crianças em suas creches até idosos em abrigos. Como complemento, a CROPH também desenvolve Oficinas Temáticas e participa ativamente de diversos eventos, fóruns, seminários e conselhos ligados à área social.

Nas creches Irmã Maria Arminda Nogueira, na Vila Maria, e Malvina Rodrigues Vieira, em Santana, a CROPH atende em parceria com a Secretaria Municipal da Educação um total de 260 crianças com idade entre 0 e 6 anos. Com o objetivo de formar crianças para que estejam aptas a viverem em uma sociedade plural, democrática e em constante mudança, prestam guarda, alimentação, higiene e atividades pedagógicas em período integral.

A unidade Liberdade e Cidadania II, na Vila Guilherme, presta assistência aos adolescentes, inseridos em medidas sócio-educativas de liberdade assistida. São atendidos 150 adolescentes por mês, em parceria com a Fundação CASA.

O Núcleo Sócio-Educativo Zaki Narchi, localizado no bairro do Carandiru, atende 80 crianças/ adolescentes e 200 famílias em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

A CROPH também possui sob sua coordenação, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social dois Núcleos de Serviço dois Albergues: o Estação Vivência, no bairro Ponte Pequena, e o Portal do Futuro, na Luz. As unidades atendem homens, mulheres e famílias que se encontram em situação de rua, inclusive idosos e portadores de necessidades especiais. Com funcionamento ininterrupto, oferece serviços de albergamento provisório. Já o Núcleo de Serviço com Albergue II – Casa de Apoio Maria Maria tem capacidade para abrigar 110 mulheres em situação de vulnerabilidade, podendo ser acompanhadas de seus filhos. Ainda oferece biblioteca, brinquedoteca e oficinas de artesanato. Outro serviço, o Núcleo de Serviço com Albergue II - Sítio das Alamedas oferece atendimento exclusivo para 60 idosos em situação de rua.

A organização também é responsável por três unidades de Moradia Provisória, acolhendo e fortalecendo a pessoa com vistas a sua autonomia a moradia independente. A Moradia Provisória Feminina, localizada em Santana, atende 20 mulheres. A CROPH gerencia duas Moradias

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