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O uso de drogas

Por:   •  27/9/2018  •  5.375 Palavras (22 Páginas)  •  371 Visualizações

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5.2 CONCEITOS DE DROGAS PSICOATIVAS:

As drogas psicoativas ou substância psicotrópica é a substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Essa alteração pode ser proporcionada para fins recreacionais na alteração proposital da consciência, rituais ou espirituais, científicos no funcionamento da mente ou médico-farmacológico como medicação. (FERREIRA, Borges, C. et al, 2004).

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis, conhecido como maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias:

- Depressoras

- Estimulantes

- Perturbadoras das atividades mentais.

‘’O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranqüilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa. ’’ (SHEFF, 2009.)

As drogas depressivas são aquelas diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios antidepressivos. Seu principal efeito é retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas mais lentas. Drogas perturbadoras interferem o raciocínio e a memória, ou prejudicar os reflexos, dependendo da droga e da dose, provoca alucinações. As drogas estimulantes mais conhecidas são as anfetaminas, a cocaína e os principais efeitos são a sensação de grande, excitação, euforia e insônia, a droga pode produzir tremores, inquietude, desidratação da mucosa, taquicardia, efeitos psicóticos e dependência psicológica.

5.3 EFEITOS DA MACONHA:

Segundo Ferreira (2004), o consumo de substâncias ilícitas modifica o comportamento e a consciência trazendo como conseqüência a dependência. Claramente o individuo consumidor de substâncias ilícitas, como a maconha, traz para a sua vida uma série de outros transtornos.

O uso da maconha proporciona efeitos prazerosos, como: sensação de relaxamento, cinco sentidos mais aguçados, qualquer coisa torna-se divertida, euforia e aumento de prazer sexual. Já os efeitos que causam desprazer são: ansiedade, pânico, paranóia, diminuição das habilidades mentais – especialmente da atenção e memória – diminuição da capacidade motora, aumento do risco de ocorrerem sintomas psicóticos (LARANJEIRA, Jungerman & Dunn, 1998).

Segundo Lemos & Zaleski (2004) o uso crônico da maconha pode levar a déficits de aprendizagem e memória, diminuição progressiva da motivação (isto é, apatia e improdutividade, o que caracteriza a síndrome amotivacional, piorando os distúrbios preexistentes, bronquites e infertilidade fazendo assim reduzir a quantidade de testosterona. Enquanto em caso de adolescentes, o déficit é relacionado ao cognitivo sendo assim na dificuldade da aprendizagem e levando a repetência.

O uso crônico de maconha associada pode provocar déficits cognitivos, alterações em funções associada direta ou indiretamente ao córtex pré-frontal, principalmente quando o uso desta substância ocorreu durante a adolescência (BOLLA, BROWN, ELDRERTH, TATE & CADE, 2002; SOLOWIJ & COLS, 2002).

Segundo Fried e Cols (2002) o THC (tetrahidrocannabinol – elemento psicoativo da maconha) produz redução na execução de tarefas que exijam memória, atenção, tempo de resposta imediata e controle motor durante o período de intoxicação, e que podem permanecer por várias horas.

Segundo Eldreth (2002) a partir do uso da maconha houve uma taxa maior de evasão escolar, referindo-se a maior chance ao abandono a escola. Sendo assim, Eldreth, afirma que o uso regular da maconha pode ser associado, a um maior envolvimento em crimes, depressão e comportamentos suicidas.

As drogas são chamadas de psicoativas logo elas alteram o sistema nervoso central, fazem que as funções cerebrais sejam alteradas.

“As drogas psicoativas atuam afetando o indivíduo, o que leva a mudanças de humor, cognição, percepção e comportamento. Há muitas maneiras pelas quais as drogas psicoativas podem afetar o cérebro. Cada droga tem uma ação específica em um ou mais neurotransmissores cerebrais. Tais alterações da consciência e do humor podem, contudo, ser interpretadas como fonte de prazer, a euforia, ou vantagem, o aumento da atenção, razão pela qual se observam abusos dessas substâncias”. (FERREIRA,Borges, C. et al, 2004).

As drogas são consideradas fonte de prazer e atuam de forma individual com ações especificas no cérebro.

Segundo PINSKY & BESSA (2004) , a adolescência é uma época da vida que envolve riscos, medos, amadurecimento e instabilidades. Os adolescentes procuram com os pares a dose necessária de aconchego, solidariedade e compreensão, o que faz de uma adolescência considerada normal. PINSKY & BESSA já tem uma idéia diferente de FERREIRA (2000) onde os adolescentes querem ser de um grupo, mas querem ser diferente dos adultos.

5.4 TIPOS DE DROGAS

Até o início do presente século, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, como um medicamento útil para vários males.

5.4.1 Cogumelos ou fungos

Cogumelos ou fungos são plantas que não contém clorofila, o que os impede de se alimentarem utilizando energia solar, impedindo o desenvolvimento de outros métodos de vida.

5.4.2

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