O Resumo Piaget
Por: kamys17 • 23/9/2018 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 314 Visualizações
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para que isso ocorra – Adaptação adquirida. Assim que essa nova aquisição passa a se repetir – Reação Circular: possibilita a incorporação cada vez maior dos dados do ambiente consolidando o conjunto sensório-motor.
o Estágio 3 (4 – 8 meses): as reações secundarias e os processos destinados a fazer durar os espetáculos interessantes
Transição entre os atos pré-inteligentes e os propriamente inteligentes. A criança passa a repetir resultados mais interessantes – Repetição Secundária. Muda seus esquemas para enfrentar as situações novas. Seus atos ocorrem por acaso e depois se dá a repetição de um mesmo resultado. Há um domínio da assimilação sobre acomodação, mesmo que cada vez ocorra um pouco diferente é a repetição de algo que deu certo. Há uma busca, muito restrita, em busca dos objetos desaparecidos.
o Estagio 4 (8 – 12 meses): coordenação dos esquemas secundários
Há condutas propriamente inteligentes, onde o ser torna capaz de variar os meios para se chegar ao fim. Os esquemas são capazes de atingir um determinado resultado, tendo uma intencionalidade nas ações, porém, usa dos meios já estabelecidos. Não tem planejamento fora do campo perceptivo, agindo de acordo com o meio. Passa a ter noção de que um objeto mesmo fora do campo de percepção, poderá ser encontrado no mesmo lugar.
o Estágio 5 (12 – 18 meses): a reação terciária e novos meios de experimentação
A subordinação dos meios aos fins é quase total. A criança inventa novas formas de ação atingindo o objetivo almejado, constituindo as Reações Circulares Terciária. Já percebe a relação entre meio e fim. Varia intencionalmente sua ação para chegar em um resultado. A acomodação predomina, mudando seu comportamento, esquema e estrutura para enfrentar uma nova situação.
o Estágio 6 (18 – 24 meses): invenção de novos meios por combinação mental
Início da representação mental. Possível imaginar mentalmente a solução dos problemas. A aparece a linguagem conforme a existência da capacidade de representação mental. O objeto continua a existir, mesmo quando invisível ou fora do campo de percepção.
• Período pré-operatório (2 – 7 anos)
Desenvolvimento da linguagem forma esquemas simbólicos, como o uso de situações por outras. O alcance do pensamento aumenta, porém, a criança permanece egocêntrica por não possuir esquemas conceituais e lógicas, e presa às ações. O pensamento é uma tendência lúdica entre realidade distorcida (realidade do próprio eu) e fantasiada. Uma criança que já se comporta de modo logico já tem esquemas sensórias motores, mas entende a realidade de forma desequilibrada. Passa a atribuir seus sentimentos e pensamentos aos elementos, e características humanas aos animais, plantas e objetos. Tem seu julgamento por meio da percepção imediata das coisas por ainda estar desenvolvendo os pré-conceitos. Em relação ao brincar tem um fazer junto sem interação. Linguagem socializada – dialogo com verdadeiro. Linguagem egocêntrica – não necessita de interlocutor. Rígida na moralidade
• Período das operações concretas (7 – 12 anos)
Grandes aquisições intelectuais e início da vida escolar. Declínio no egocentrismo e um aprimoramento do pensamento logico, onde a realidade é estruturada pela razão. Passa a trabalhar com objetos de forma lógica e critica por causa dos esquemas conceituais (elementos concretos da realidade). As ações físicas são internalizadas e mentalizadas. Início da transformação reversível que implica na noção conservação e o julgamento passa a ser conceitual. Começa a perceber que os outros tem necessidades e vontades. Passa a compreender regras de jogos por causa da flexibilidade mental. Em relação a moral leva em consideração a razão da pessoa.
• Período das operações formais (12 anos ou mais)
Começa a formar esquemas abstratos. Realiza operações mentais. Aumenta a flexibilidade de pensamento levando a capacidade critica. É capaz de questionar as coisas e construir seus próprios conceitos. Entende doutrinas abstratas, filosóficas e cientificas.
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