O PROJETO DE OFICINAS DE EXPRESSÃO

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Atualmente, além de funcionar como um dos elementos organizadores do cotidiano dos serviços de atenção diária de saúde mental, as oficinas têm sido entendidas como espaços de produção e manejo de subjetividade, de reconstrução de vínculos entre os sujeitos em sofrimento psíquico e seus grupos sociais, além de irem ao encontro dos discursos de quem cuida e de quem é cuidado.

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1-OFICINA I

Tema: Colagem

Objetivo: Expressar sobre sou. Sonhos, o que sou e/ou o que quero ser.

Materiais usados: Jornais, revistas, folha de papel A4 e cola branca.

Número de participantes: de 2 a 10.

Método: Na oficina de colagem, começa com uma roda de conversa; para que os participantes possam interagir e estar desinibido para expressar-se. Cada participante irá possuir uma folha e diversas imagens já recordadas de revistas e jornais. Sobre e a orientação do oficineiro os mesmos deverão colar na folha de papel A4 as imagens que representam seus sonhos, seus objetivos, sua vida, seus anseios para sua nova fase; enfim ele fará colagens para se expressar de acordo com sua expectativa ou vivência. Dinâmica que dura em média 20 minutos.

O objetivo dessa oficina é fazer com que os participantes se expressem e sejam capazes de “materializar” aquele sonho ou até mesmo para que ele consiga representar como vida atual ou desejada. Os participantes conseguem assim transpor de uma forma mais nítida aqueles sentimentos que não consegue expressar. E também é uma forma para que o profissional que guia a dinâmica conheça a expectativa do grupo.

A oficina de colagem; portanto, permite a interação do grupo; a expressão do indivíduo e o reconhecimento do orientador sobre as reais expectativas dos sujeitos participantes.

2. OFICINA II

Tema: Confiança

Objetivo: O objetivo dessa oficina é mostrar aos indivíduos participantes que, para qualquer coisa na vida precisamos da confiança; principalmente quando envolve o outro. Não se pode fazer algo sem acreditar que teremos um suporte. E principalmente a dinâmica permite aos indivíduos mostrar que a confiança demanda dois lados; neste caso um lado precisa confiar que pode se jogar e não cairá ao chão e o outro sofre a pressão de que precisa segurar o indivíduo e não deixa-lo cair. Afinal ambos precisam acreditar em si e no outro, sempre haverá uma expectativa envolvida. A dinâmica da confiança propõe sendo assim; que independente da circunstancia da vida precisa haver um elo entre querer, acreditar, seguir e confiar. Para estar inserido ao meio, deve haver confiança.

Materiais usados: Participantes

Número de participantes: de 2 a 10.

Método: Na oficina da Confiança, o grupo a primeiro momento irá estar reunido em círculo, e sobre a orientação do oficineiro eles irão circular e dialogar uns com os outros. Comandos como pergunte como foi o dia do seu colega; diga-me sobre um hobbie serão dadas aos participantes. Essa primeira parte dura em média 5 minutos (o tempo pode aumentar caso o grupo esteja inibido); é importante que eles estejam em sintonia. Logo após, o orientador pedirá aos participantes que escolham um parceiro e que ambos fiquem juntos mantendo a distância da dupla ao lado. Após a separação das duplas, o oficineiro irá pedir para que as duplas definam quem será o número 1 e o número 2, após essa definição o orientador chamará para um canto apenas os definidos como 1 e dará a orientação para que eles se joguem virados de costa para o parceiro; mas dirá a eles que os outros serão orientados a segura-lo. A turma volta junto aos outros participantes; em seguida os denominados 2 são chamados e a orientação passada a eles é de que os companheiros irão se jogar de costas aos braços do mesmo; porém a informação passada é de que eles não sabem se os mesmos vão segura-los. As informações se contradizem propositalmente. Volta a segunda turma inicia-se a fase confiança da oficina. Os participantes devem seguir as orientações dadas; a duração é em torno de 30 minutos total.

3. OFICINA III

Tema: Mestre

Material: 10 participantes

Atividade: Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos de mimicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar. O adivinhador tem duas chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre vai em seu lugar.

Duração: 30 minutos

Objetivo: essa dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.

4. OFICINA IV

Tema: Diferenças

Material: 01 folha de papel em branco e uma caneta para cada participante.

Objetivo: Essa dinâmica busca orientar a importância do respeito e busca de autoestima. Atividade descontraída e divertida.

Duração: 15 minutos

Procedimento: O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal, todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes e continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar a caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostrando seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro.

5. OFICINA IV – JOGO DAS VIRTUDES

Objetivo: Fazer os participantes refletirem sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros,