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O DEPENDENTE QUÍMICO E SUA ATUAÇÃO NA SOCIEDADE: INTERVENÇÃO DE PROCESSOS TERAPÊUTICOS PARA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE

Por:   •  6/3/2018  •  2.521 Palavras (11 Páginas)  •  397 Visualizações

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Neste sentido, espera-se através desta, que a família, sociedade e cada indivíduo, revejam o conceito quanto ao dependente químico, de forma a quebrar as barreiras que impedem esse sujeito de se relacionar com o mundo enquanto um ser ativo, e com potencialidades a serem desenvolvidas.

Diante do exposto, trazemos a importância da terapia na construção, desconstrução e reconstrução de identidade do dependente químico, no contexto em que está inserido.

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4 CRONOGRAMA

Este é um cronograma hipotético do desenvolvimento de um estudo que pode ser aprovado para possível iniciação científica.

2016

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

1. Início das inscrições para Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica - (2016/2017)

2. Entrega de Relatório Parcial dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica - (2016/2017)

3. Término das Inscrições dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica - (2016/2017)

4. Divulgação dos resultados parciais dos Projetos de Inicição Científica e Tecnológica - (2016/2017)

5. Período de pedido de reconsideração dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica.

2016

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

6. Resultado dos pedidos de reconsideração dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica.

7. Início dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica - (2016/2017)

7.1. Escolha do Tema

7.2 Elaboração do Problema, Hipóteses e Objetivos

7.3. Coleta e Análise de Dados

7.4. Elaboração da Justificativa e Metodologia

7.5. Revisão de Literatura

8. Entrega da monografia dos Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica - (2016/2017)

9. XXIII Fórum de Iniciação Científica e IV Fórum de Iniciação Tecnológica

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6 REVISÃO DE LITERATURA

Na revisão de literatura, visando aprofundar o conhecimento sobre este assunto, serão abordadas questões como o processo de terapia sobre o dependente químico, a identidade do mesmo, bem como o contexto no qual está inserido.

6.1. Processo de Terapia

Segundo Beck AT, Alford BA (2000), pela teoria cognitiva, a dependência química resulta de uma interação complexa entre cognições (pensamentos, crenças, ideias, esquemas, valores, opiniões, expectativas e suposições); comportamentos; emoções; relacionamentos familiares e sociais; influências culturais; e processos biológicos e fisiológicos. A Terapia Cognitiva (TC), obviamente, focaliza primordialmente os processos cognitivos. Estes, por sua vez, interagem com os sistemas emocionais, ambientais e fisiológicos, determinando se uma pessoa terá maior ou menor probabilidade de ser dependente (Liese BS, Beck AT, Seaton K, 1999).

A prática clínica da TC prescinde da teoria. Assim, pode ser considerada a aplicação da teoria cognitiva de psicopatologia a um caso individual. Para Alford, BA (1995) ela relaciona os vários transtornos psiquiátricos a variáveis cognitivas específicas e se fundamenta em diversos princípios formais e abrangentes. Na teoria da TC, a natureza e a função do processamento de informação e de atribuição de significados aos acontecimentos da realidade constituem a chave para entender o comportamento mal adaptado. A teoria comportamental da dependência química tem seu foco nas teorias do aprendizado social (condicionamento clássico, aprendizagem instrumental e modelagem) (Carrol KM, 2002). Entretanto, cognições e comportamentos têm intima relação. A teoria cognitiva tem como uma de suas premissas básicas o fato de que a cognição tem primazia sobre a emoção e sobre o comportamento. Em outras palavras, para a teoria cognitiva, mais importante que a situação real são as cognições associadas a elas. São as avaliações atribuídas à situação específica que influenciam as emoções e os comportamentos (Serra AM, 2004). Além disso, no processo terapêutico, as mudanças cognitivas precedem as mudanças emocionais e comportamentais.

Embora haja significativas diferenças entre a teoria cognitiva e a teoria comportamental, tem sido debatido, ultimamente, que a teoria cognitiva constitui-se como unificadora para a psicoterapia e para a psicopatologia. A TC utiliza um conjunto de técnicas dentro do enquadre do modelo cognitivo da psicopatologia, mas utiliza também técnicas derivadas dos modelos comportamentais. Dada esta complexa relação, recomendamos que a Terapia Cognitiva, a Terapia Comportamental e, principalmente, a combinação delas, sejam aplicadas por profissionais devidamente treinados, com formação e que dominem o conhecimento teórico.

Já a Prevenção de Recaída (PR) e o Treinamento de Habilidade (TH) não consistem formalmente num modelo de terapia. A

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