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Inclusão Digital e Educação uma Revisão Sistemática de Literatura.

Por:   •  3/1/2018  •  6.304 Palavras (26 Páginas)  •  457 Visualizações

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maior para com o mundo globalizado atual. Assim com este acesso, os alunos poderão difundir de novos conhecimentos tecnológicos, ajudando em seu desempenho acadêmico, contribuindo em suas tarefas cotidianas, propiciando também, a inserção nas vastas áreas de trabalho (Brito, 2005).

Objetivando essa nova prática pedagógica digital, além da inclusão dos alunos e formação dos professores para nesse processo de ensino aprendizagem, o governo federal implantou na escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Morais no ano de 2013, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO). Como os professores envolvidos no projeto percebem a inclusão digital na escola pública?

Baseando nossa pesquisa nas fontes literárias já existentes, foi possível responder as questões inerentes a essas problemáticas, a partir de múltiplas visões de diferentes autores sobre o tema em discussão.

Objetivo Geral:

• Identificar as visões principais dos autores inerentes a educação e a inclusão digital.

Objetivos Específicos:

• Identificar as principais tecnologias utilizadas na escola.

• Verificar as principais contribuições da tecnologia na educação.

• Compreender a necessidade da utilização dos materiais didáticos digitais, por parte dos autores.

Fundamentação Teórica

Aprendizagem

Sabemos da constante preocupação por parte não somente dos psicólogos como também dos educadores com a complexidade desse processo de aprendizagem e desenvolvimento do ser humano, principalmente no âmbito educacional. Existem maneiras diferentes de se conceber o desenvolvimento e a aprendizagem, pois existem fatores intrínsecos e extrínsecos, provenientes de cada individuo (Palagana, 2001).

Segundo Palagana (2001), diferentes visões são encontradas para explicar como o sujeito aprende e se desenvolve. Nas últimas décadas, se torna acelerado o interesse em enfrentar a problemática da educação brasileira, sendo assim parte-se da perspectiva de que pela interação social o ser humano não apenas tem acesso aos conhecimentos dos seus antepassados, como adquire novos conhecimentos e se torna sujeito individual. Partindo desse pressuposto, as interações sociais de uma forma ampla, e em destaque a que ocorre no ambiente escolar, se torna mais produtiva no processo de desenvolvimento e aprendizagem influenciando fortemente a vida do sujeito.

Com base nessas hipóteses nosso trabalho busca fundamentar-se na ótica da interacionismo construtivista do teórico Jean Piaget, com o intuito de abordar seu ponto de vista teórico, suas propostas sobre desenvolvimento e aprendizagem, observando principalmente a relevância do social na construção desses processos sobre sua perspectiva (Palagana, 2001).

Para Piaget interacionismo pretende superar as concepções inatistas e comportamentalistas sobre como o homem adquire conhecimentos e condutas. Essa concepção chamada de interação se da por dois processos simultâneos: organização interna e adaptação ao meio. É a partir dessa troca que o individuo estabelece com o meio que é possível identificar as transformações tanto no nível exógeno (as quais identificam a formação dos sistemas de esquemas) quando no nível endógeno (por meio das quais se constituem as estruturas mentais.) “O esquema é a condição primeira da ação, ou seja, da troca do organismo com o meio, perturbando-se, desequilibrando-se e, para superar esse desequilíbrio, ou seja, para adaptar-se, constrói os esquemas.” (Chiarottino, 1984, p.34) Desta forma as crianças podem adquirir novos conhecimentos e criar novos esquemas, de uma forma cada vez mais complexa e constante. Ao referir-se ao processo de adaptação ao meio Piaget afirma que o mesmo tem como função principal o desenvolvimento da inteligência. E se dá através de dois processos distintos e complementares assimilação e acomodação (Palagana, 2001).

Nesta perspectiva Palagana, (2001), diz que assimilação refere-se à incorporação de novas experiências ou informações a estrutura mental sem, contudo alterá-la. Para Piaget, “... em seu início, a assimilação é, essencialmente, a utilização do meio externo, pelo sujeito, tendo em vista alimentar seus esquemas hereditários ou adquiridos,” (1975, p.326). Acomodação se define pelo papel principal reorganização essas estruturas, para que elas possam incorporar os novos conhecimentos, buscando sempre uma transformação e adaptação ao meio. Neste sentido Piaget afirma que:

Com o desenvolvimento dos esquemas de assimilação, se originam os estágios de desenvolvimento, pela qual é abordado na teoria construtivista sequencial de Piaget, onde os primeiro estágio se desenvolve de forma gradativa, e o seguinte engloba o anterior e o amplia. Segundo Palangana, (2001), essa concepção piagetiana, sobre o desenvolvimento cognitivo compreende quatro estágios, ou períodos: o sensório-motor (do nascimento aos 2 anos), o pré-operacional (2 a 7 anos); o estágio das operações concretas (dos 7 aos 12 anos) e por último, o estágio das operações formais correspondente a fase da adolescência ( dos 12 anos em diante). Cada estágio define um momento de desenvolvimento como um todo, ao longo do qual a criança constrói determinadas estruturas cognitivas. Nas palavras de Piaget:

“O desenvolvimento mental da criança surge, em síntese, como sucessão de três grandes construções, cada uma das quais prolonga a anterior, reconstruindo-a primeiro num plano novo para ultrapassá-la em seguida, cada vez mais amplamente. Isto já é verdade em relação à primeira, pois a construção dos esquemas sensórios-motores prolonga e ultrapassa a das estruturas orgânicas ao longo do curso da embriogenia. Depois a construção das relações semióticas, do pensamento e das conexões interindividuais interioriza os esquemas de ação, reconstruindo-os no novo plano da representação e ultrapassa-os, até constituir o conjunto das operações concretas e das estruturas de cooperação. Enfim, desde o nível de 11-12 anos, o pensamento formal nascente reestrutura as operações concretas, subordinando-as a estruturas novas, cujo desdobramento se prolongará, desde a adolescência e toda vida ulterior

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