ESTUDO DE ÉTICA E POLÍTICA EM NICOLAU MAQUIAVEL
Por: Carolina234 • 5/3/2018 • 745 Palavras (3 Páginas) • 422 Visualizações
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Maquiavel contribuiu para a criação de justificativas para os governos absolutistas e divinizados o que rompeu definitivamente com a política medieval. Não um consenso sobre Maquiavel, Rousseau pensou em O príncipe como uma sátira, cuja verdadeira intenção seria a de desmarcar as práticas despóticas e tirânicas dos governantes. Seu pecado foi valorizar demais o oportunismo em detrimento da virtude, tornando polêmicas diversas de suas prescrições.
CONCLUSÃO
Para Maquiavel, o poder e o controle substituem a compaixão e a justiça na realidade da política. A mentira é perfeitamente aceitável e está sempre a serviço do governante, que pode fazer o que bem quiser, contanto que não seja pego. O argumento do governante sempre deve ser que tudo foi em prol dos cidadãos, sejam atitudes certas ou erradas. A máxima que permeia a atuação do governante é famosa: “Os fins justificam os meios!”.
O homem que detém o poder, geralmente, se cega, se corrompe, se utiliza meios inescrupulosos e inúmeros artifícios psicológicos sobre a população para se conservar no poder. Maquiavel constata que o bem comum necessita de leis, porém a burocracia e os políticos corrompem-se. Então, o que se pode esperar de uma elite política corrompida legislando em causa própria? Não há como o povo ter um bom retorno nessa situação, pois as leis deixam de representar os interesses públicos.
Passaram-se 500 anos e “O Príncipe” continua atormentando o entendimento, a análise e dando lições das relações existentes entre política, poder, moral dos governantes e população. Cabe a nós, cidadãos conscientes, estudá-lo também, pois dessa forma entenderemos um pouco do agir político adotado e repetido, sistematicamente, nas relações de poder. Assim, estaremos nos preparando para atuar contra as obscuras armadilhas das diversas formas de dominação política.
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