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Comportamento Espacial do Primata Macaco cauda-de-leão

Por:   •  19/9/2017  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  566 Visualizações

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a cauda que tem um pequeno tufo de pêlos acinzentados, e uma cria, a mais pequena do grupo, pesa cerca de 2 kilos e tem o corpo todo preto, tem poucos pêlos a volta da cara e a cauda ainda é muito pequenina e com uma ligeira penugem de cor cinza claro na ponta.

Material

Para a realização deste trabalho foi utilizada Três máquina fotográficas, 3 telemoveis, um cronómetro e foi criada um reportório e uma folha de registo, de modo a ser possível registrar todos os comportamentos que interessam ao estudo.

Procedimento

A primeira etapa do estudo consistiu na identificação dos 3 primatas não humanos da espécie Macaco Cauda-de-Leão (Macaca Silenus),que definimos como objecto de estudo, uma vez definidos os indivíduos a serem observados, foi desenhado um croqui onde dividimos o cativeiro em nove partes para melhor estudo do comportamento espacial do primata na jaula. Cada sessão observamos um sujeito, sendo que cada sessão teve a duração de 20 minutos e o número de observações foi igualmente distribuído pelos sujeitos da amostra. Foi medida a frequência de tempo que o primata permaneceu em determinado ponto da jaula para aferir em que zonas ele permaneceu por maior tempo.

Este estudo apresenta poucos dados estatísticos e estes poderão não ser precisos, uma vez que não temos ainda bases estatísticas suficientes para conseguir realizar um bom trabalho nessa área e garantir a veracidade dos dados apresentados.

Analise de Dados

Gráfico de frequência das Categorias

A zona com maior freqüência de deslocamentos foi a zona B Inferior com um total de 43 deslocamentos até ela. O sujeito Tobias, verificamos que a área para onde se desloca com maior frequência é a zona B Inferior com um total de 19 deslocamentos. A amostra referente ao sujeito Shiva, verificamos que a área para onde se desloca com maior frequência é a zona C Inferior com um total de 14 deslocamentos. O sujeito Nino, verificamos que a área para onde se desloca com maior frequência é a zona A Superior com um total de 18 deslocamentos.

Discussão dos resultados

Uma vez que a nossa amostra é muito pequena e daí não representativa da população, não é possível generalizar as nossas conclusões.

Os resultados apresentados nas observações mostram o padrão de comportamento espacial do primata macaco cauda-de-leão que apontam para uma utilização do espaço de forma distinta entre os sujeitos da amostra.

De acordo com Fromm (1986, p. 122) o primata reage instintivamente com comportamento agressivo para repudiar qualquer transtorno que afecte a sua localização espacial e estrutura social, o desequilíbrio da sua localização espacial desencadearia uma função de agressão que seria inata no primata (Fromm, E. 1986– p.122-126). A amostra observada não demonstrou alterações comportamentais significativas quando um sujeito ocupava o mesmo espaço no cativeiro, sendo mesmo observada uma certa tendência do grupo em seguir o sujeito Tobias quando este ocupava determinados pontos da jaula.

Conclusões

Embasado nos resultados obtidos nas observações efetuadas nos meses de Maio e Junho os nossos resultados demonstram que o primata Macaco cauda-de-leão numa situação de cativeiro, isoladamente se desloca com maior freqüência a zonas distintas da jaula, porém no geral, as observações da amostra apresentam uma clara preferência pela localização B Inferior da jaula.

O sujeito Tobias sendo o macho dominante do grupo e demonstrando claramente uma utilização do espaço de maneira diferente em relação aos outros membros do grupo, a sua permanência por maior tempo na localização B Inferior não impediu os ostros sujeitos de ocuparem a mesma zona da jaula mantendo uma espaçamento específico entre indivíduos.

Pudemos verificar que o sujeito Shiva permanecia maior número de vezes na localização C Inferior interagindo com os outros sujeitos do grupo sem nenhuma distância espacial significativa em relação aos demais membros do grupo.

O sujeito Nino sendo a cria mais nova e circulando livremente entre os espaços da jaula concluímos que quanto a este sujeito ainda não há um espaço de utilização hierarquicamente definido.

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