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A deficiência auditiva pode ser considerada uma das mais devastadoras em relação ao convívio social do sujeito

Por:   •  21/12/2017  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  565 Visualizações

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Classificação BIAP(Bureau International d’Audiophonologic)Graus de surdez: - Leve – entre 20 e 40 dB- Média – entre 40 e 70 dB- Severa – entre 70 e 90 dB- Profunda – mais de 90 dB• 1º Grau: 90 dB• 2º Grau: entre 90 e 100 dB• 3º Grau: mais de 100 dB Para minimizar o problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer a dois métodos:• método oralista• método gestualistaOu ainda…•Próteses auditivas• Equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada Método Oralista e Método GestualistaExistem dois métodos fundamentais para melhorar um tratamento na pessoa deficiente auditiva: • O método oralista, que somente se baseia na aquisição de linguagem oral, sem intervenção de gestos estruturados. • O método gestualista que, para além de um ensino de linguagem oral, ainda apresenta um sistema estruturado de gestos. Este último baseia-se na defesa da linguagem gestual.

Próteses auditivas e outros equipamentos

As próteses auditivas, por serem aparelhos visíveis e facilmente detectáveis à observação direta, farão com que o indivíduo tenha de se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de uma melhor forma na sociedade. Contudo, nem sempre isto é conseguido, uma vez que a maior parte das pessoas rejeitam estes aparelhos.As próteses auditivas são aparelhos que servem para ampliar o som. Contudo, é através do uso e do treino auditivo especializado que se vão conseguindo alcançar alguns resultados.

O trabalho da Psicologia clínica fundamenta-se nos significados da linguagem, nas formas que as pessoas encontram para construir um mundo simbólico e transmitir aos demais, compartilhando, assim, vivências. Maturana (1998) afirma que é impossível falarmos das coisas mesmas, da realidade objetiva, visto que as coisas só existem dentro da linguagem

A compreensão da família como sistema muda de maneira delicada, mas significativa, visto que nessa prática psicológica não mais se fala da família do paciente, mas da família como paciente. O foco deixa de ser o sintoma para se diluir nas relações; movimentos que atravessam, legitimam ou retroalimentam determinada configuração familiar e afetiva. Assim, o surdo deixa de ser aquele problema detectado no grupo, passando este a ser o tema central, pois nele que desenvolvem as situações com todas as pessoas as quais legitimam o lugar que o surdo ocupa na família.

É possível sustentar a premissa de perdas psicológicas para com a surdez, mas estas não seriam inerentes diretamente à surdez, e sim geradas por conflitos sociais, ocupacionais, pedagógicos e familiares (CARDOSO e CAPITÃO, 2007), ou seja, em relação com a sociedade, e não simplesmente pelo fator orgânico de não poder ouvir. A 5 partir dessa visão, abre-se a possibilidade de um desenvolvimento sem tantos adoecimentos, como possível para todos os indivíduos ouvintes. Assim, será que, caso os conflitos existentes do sujeito portador de surdez não recebam agravantes relacionados e direcionados apenas para com seu déficit, o retorno que este pode dar a sociedade seria bem melhor para ele? Realmente é difícil esclarecer questões como esta, mas sabe-se que sempre que se perde de vista a pessoa e olha-se apenas para a patologia, a probabilidade de um adoecimento é grande.

O diagnóstico é o começo das aflições que esses pais terão, principalmente dado o encontro com medos e fantasias inerentes ao estigma que a “doença” carrega (FERNANDES, 1999). O diagnóstico de uma perda auditiva profunda numa criança filha de pais ouvintes causa, nestes, emoções complexas, como sofrimento, tristeza, confusão, culpa raiva e um desejo enorme de fazer a coisa certa para ajudar a criança. Portanto, é de fundamental importância a forma como se dará o processo de acompanhamento pelos profissionais responsáveis por dar orientação, apoio ao surdo e á família e tratamento médico. Caso essa equipe esteja realmente capacitada poderá ajudar muito essa família, minimizando seu sofrimento e contribuindo para uma ressignificação da situação.

O psicólogo tem papel primordial no entendimento dessas pessoas, é de nossa responsabilidade procurar compreender e difundir como se estruturam e vivenciam, para que a convivência possa ser menos difícil e preconceituosa, passando a mais respeitável e agradável para todos. Dessa forma, ao passo que se busca compreender o desenvolvimento do surdo, em sua família de ouvintes, muitas questões podem ser esclarecidas e vir a contribuir para relações e pessoas mais saudáveis em suas famílias e na sociedade como um todo.

ONG

A ONG APADA – Associação de pais e amigos dos deficientes auditivos do Distrito Federal, fundada em 15 de março de 1975, é uma entidade civil, filantrópica, assistencial e educacional, sem fins lucrativos, e duração por tempo indeterminado, com sede e foro em Brasília/DF, Setor de Habitações Coletivas Sul – Comércio Residencial – Quadra 515 – Bloco B – Nº 27 – 1º pavimento, Brasília – Distrito Federal, com personalidade jurídica de direito privado, e passa a reger-se pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno e pela legislação aplicável à espécie.

Oferece serviços como letramento de surdos adultos, atendimento psicológico, curso de libras, oficinas de pintura e desenho, curso de línguas, cursos preparatórios, curso profissionalizante, mercado de trabalho, interpretação, interpretação e etc.

http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v19n1/15.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rboto/v72n1/a06v72n1.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v9n1/v9n1a12.pdf

http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n5/19.pdf

http://www.deficiencia.no.comunidades.net/deficiencia-auditiva

http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/515.%20a%20relev%C2ncia%20da%20psicologia%20na%20interven%C7%C3o%20com.pdf

Bruno

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