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FUNÇÕES LOGÍSTICAS QUE DEVEM SER CONSIDERADAS NO CUSTEIO

Por:   •  31/10/2017  •  8.102 Palavras (33 Páginas)  •  374 Visualizações

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Gráfico 2 – Crescimento do custo de operação de um Centro de Distribuição (curva S “achatada”) 8

Gráfico 3 – Estoque na origem 16

Gráfico 4 – Estoque no destino 16

Gráfico 5 – Custos Total 21

Gráfico 6 – Transporte versus Estoques 22

Gráfico 7 – Transporte + Estoque versus Venda Perdida 22

Gráfico 8 – Estoque versus Venda Perdida 22

EXERCÍCIOS

Exercício Resolvido 13

Exercício Cubagem 20

Exercício Modais 23

1. CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS

Neste material didático, são chamados de custos logísticos o que a teoria da contabilidade segrega em custos e despesas, em que os custos são gastos relacionados aos sacrifícios ocorridos nos processos produtivos e as despesas são gastos incorridos no esforço de obter receitas.

Os custos logísticos, segundo o Institute of Management Accountants - IMA (1992), apud Brito (2004), são definidos como “os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo”.

Quanto ao relacionamento com o objeto (cliente, produto, regiões ou canais de distribuição), segundo Faria (2003), os custos podem ser classificados em:

Tabela 1 – Custos diretos e indiretos

Custos Diretos

Custos Indiretos

Podem ser diretamente apropriados a cada tipo de objeto, no momento de sua ocorrência, tal como os custos de transportes de processos de entrega, para determinado cliente.

Não se podem apropriar diretamente a cada tipo de objeto no momento de sua ocorrência, tal como os custos com a tecnologia de informação utilizada em um processo logístico que atenda diversos clientes.

Outra análise relevante aos custos da atividade de Logística ocorre em função de seu comportamento diante do volume de atividade:

Tabela 2 – Custos fixos e variáveis

Custos Fixos

Custos Variáveis

Representam uma grandeza monetária que independe da variação da quantidade no período de tempo. Na Logística, podem ser citados os custos com armazenagem própria, contemplando a depreciação dos ativos logísticos, os gastos com a mão-de-obra mensalista e outros gastos gerais.

Encontram estreita relação com o volume da atividade, no período de tempo selecionado como objeto de análise. Conhecer os custos variáveis auxilia em muitas decisões de curto prazo, tal como o ajuste do composto de produtos em face das condições operacionais e de mercado existentes.

Em Logística, volume é um fator preponderante, pois se trabalha muito com volumes produzidos, movimentados, transportados, vendidos, distribuídos, etc. A flexibilidade requerida nos sistemas logísticos é enorme. Muitas vezes os volumes oscilam acentuadamente, sendo este um dos elementos impulsionadores da terceirização por empresas preocupadas em tornar variáveis seus custos fixos.

Para Ballou (1999), além do problema de decidir se um custo é fixo ou variável, determinar o que são custos reais para um embarque particular exige a designação arbitrária de custos, mesmo que os custos totais da operação não sejam conhecidos. A razão é que muitos custos de transporte são indivisíveis. Muitas cargas de tamanhos e pesos diferentes movimentam-se no mesmo transporte. Quanto do custo deveria ser atribuído? Os custos deveriam ser atribuídos com base no peso de cada carga até o total, na proporção de metros cúbicos totais ou em outra base? Não há fórmula simples para a alocação de custos, e os custos de produção em uma base por carregamento permanecem uma questão de julgamento.

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2. CUSTOS DE ARMAZENAGEM

Define-se armazenagem como sendo o conjunto de atividades para manter fisicamente estoques. Requer que sejam solucionadas questões referentes à localização, dimensionamento da área, arranjo físico, alocação dos estoques, projeto de docas e configuração dos armazéns, tecnologia de movimentação interna, estocagem e sistemas.

Uma empresa, segundo Ballou (1999), usa o espaço de armazenagem por quatro razões básicas: (1) para reduzir custos de transportes e de produção; (2) para coordenar oferta e demanda; (3) para auxiliar no processo de produção; e (4) para ajudar no processo de marketing.

Alvarenga; Novaes (1994) ressaltam que os materiais chegam, muitas vezes, aos armazéns, em pequenas quantidades, vindos de pontos geográficos variados. Uma vez no depósito, torna-se necessário preparar carregamentos completos para outros pontos da rede logística. O processo de juntar cargas parciais provenientes de origens diversas, para formar carregamentos maiores, é chamado de consolidação. A desconsolidação é o processo inverso da consolidação, em que carregamentos maiores são desmembrados em pequenos lotes para serem encaminhados a destinos diferentes.

Uma análise logística deve encontrar o trade off ótimo entre custos de armazenagem e distribuição, o que leva algumas empresas a adotarem o conceito de Centro de Distribuição. Centros de Distribuição são armazéns que devem ficar em áreas de fácil acesso, tanto para transportes provenientes das fábricas como para caminhões de distribuição urbana.

Figura 1 – Trade-offs de Custos de Logística e Marketing

[pic 3]

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Gráfico 1 – Custos Totais de uma Rede de Distribuição

[pic 4]

Conforme se visualiza na Figura anterior, os custos de armazenagem interagem ou são influenciados pelos custos de transporte, pois dependem da necessidade por tipo e modo de movimento. Movimentos de transporte

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