A PRODUÇÃO DE SUJEITOS

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É extremamente lucrativo que as pessoas adquiram produtos sem necessidade, que dissipem informações sem embasamento. Muitas vezes um tema absurdo mostrado de forma manipulada, causa pânico e modificações completamente infundadas, como o caso que aconteceu nos Estados Unidos em 1938 com a transmissão via rádio da peça “Guerra dos Mundos”, onde influenciou milhares de pessoas a abandonarem as suas casas e até mesmo seus empregos, supondo que o mundo realmente estaria chegando ao fim.

Tal explicação seria a forma em que essa peça foi transmitida, sendo através de boletins, comumente usado para transmitir as tensões da guerra.

Por simples associação, óbvia e propositadamente, as pessoas acharam que o conteúdo da peça era altamente aceitável e passível de credibilidade, tamanha a falta de conteúdo não nas transmissões, mas nas consciências das pessoas.

Tudo isso é agravado pelo falta de responsabilidade social de quem possui o controle dessas mídias.

A intenção não é informar, não é construir cidadãos, não é conscientizar. Faz-se de forma camuflada, pois o intuito é lucrar.

Não podemos deixar de mencionar a internet, meio em que a pessoa pode ser o que ela desejar, qualquer personagem é possível e isso confronta a realidade, pode se considerado o meio de comunicação mais perigoso, pois a linha tênue que separa ficção e realidade é inexistente, tudo é virtual e altamente manipulável.

CONCLUSÃO

Ser uma pessoa consciente é realmente a forma mais eficaz de combater esse sistema imposto pelas mídias.

Buscar informações em lugares seguros, saber como a mídia trabalha e lutar para não cair nas armadilhas dela e adquirir uma visão crítica para construir sua própria opinião e ter respaldo para essa opinião e acima de uma opinião formada, devemos adquirir a capacidade de filtrar tantas informações, organizar o nosso tempo e não reproduzir boatos, fatos infundados e os absurdos que a mídia expõe e etc.

REFERÊNCIA:

Mídia e Psicologia: produção de subjetividade e coletividade