A Doença de Alzheimer

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Avançado: Doença de Alzheimer avançada

Incapacidade para a vida independente. É necessária supervisão contínua;

Impossibilidade de realizar tarefas cotidianas e, mesmo, de cuidar-se (banho, alimentação etc.);

Impossibilidade de comunicar-se adequadamente.

Observação:

A doença progride continuamente, não passa de um estágio direto para o outro. Assim, a pessoa pode encontrar-se, por exemplo, em um estágio entre o inicial e o intermediário ou entre o intermediário e o avançado.

TRATAMENTO DA DOENÇA

A intervenção farmacológica utiliza dois grupos de medicamentos: Compostos que atuam aumentando os níveis do neurotransmissor acetilcolina no cérebro (tem mostrado eficácia na melhora da capacidade cognitiva e do comportamento de portadores da doença) e, outro medicamento que age sobre o neurotransmissor glutamato.

O tratamento medicamentoso deve ser iniciado sempre com doses baixas que serão aumentadas gradativamente.

A intervenção não farmacológica é dirigida para os pacientes e seus respectivos familiares e cuidadores. Atendimento psicológico para todos, informações sobre como lidar com a doença, modificações necessárias no ambiente, etc.

- Musicoterapia; práticas de relaxamento; constituição do ambiente adequado; manter contatos sociais e incentivos à participação do paciente no cotidiano familiar. Manter exercícios de memória e práticas de ocupação mental como leitura.

- Terapia ocupacional: treinamento e resgate de práticas realizadas pelo paciente previamente como cozinhar, arrumar casa, fazer compras.

- Fisioterapia: Garante melhora da deambulação, instabilidade postural, atividades motoras. Reduz casos de dor e risco de quedas.

- Fonoaudiologia: Age principalmente na melhora da fala e da deglutição. Diminui os casos de pneumonia aspirativa comuns nos estágios finais das demências.

- Terapia comportamental: ajuste de eventos que antecedem ou seguem comportamentos específicos, os quais, por sua vez, possibilitam a modificação de comportamentos difíceis.

- Terapia de reminiscência: é uma atividade positiva para integração de conflitos e experiências passadas que podem ou não estar associadas à presença de sintomas psiquiátricos.

OBJETIVO DO TRATAMENTO

- Melhorar a memória e as outras funções mentais;

- Controlar os transtornos de comportamento;

- Retardar a progressão da doença;

- Melhorar a qualidade de vida da pessoa doente;

- Melhorar a qualidade de vida dos familiares e dos cuidadores;

DADOS ESTATÍSTICOS

Dados estatísticos americanos revelam que 50% das causas de demências tratam-se de Doença de Alzheimer.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de mortes por Alzheimer no Brasil em 1994 foi de 391, o que está subestimado.

Considerando pesquisas publicadas teríamos uma extrapolação, naquele ano, entre 450.000 e 600.000 casos de demência em nosso país, sendo a metade de Doença de Alzheimer.

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ESQUECIMENTO DO DOENTE DE ALZHEIMER EM RELAÇÃO AO IDOSO NORMAL

Situações

Pessoas com DA

Idoso Normal

Esquece.

Toda a experiência

Partes de uma experiência

Lembra-se de nomes ou objetos.

Raramente

Frequentemente

Segue instruções escritas ou faladas

Gradativamente incapaz

Normalmente capaz

Habilidades em usar notas, anotações ou pistas.

Gradativamente incapaz

Normalmente capaz

Cuidados consigo mesmo.

Gradativamente incapaz

Normalmente capaz

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cruz, Mônica Heringer de Souza. Manual de Atenção ao idoso da rede da SES-DF/ Organização de Aline Laginestra e Silva. – Brasília: Fundação de Ensino Pesquisa e Ciência da Saúde, 2006. (Série Manual de Serviço da SES-DF)

Laboratório de Neurociências, disponível em:

http://www.neurociencias.org.br/pt/530/doenca-de-alzheimer-2/> Acesso em 06 de Novembro de 2014.

Academia Brasileira de Neurologia, disponível em:

http://www.cadastro.abneuro.org/site/publico_alzheimer.asp> Acesso em 06 de Novembro de 2014.

Cuidamos.com, disponível em:

http://cuidamos.com/artigos/como-que-doenca-alzheimer-afeta-cerebro-paciente>