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CASO CLÍNICO: Intolerância a lactose.

Por:   •  31/8/2018  •  3.006 Palavras (13 Páginas)  •  525 Visualizações

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5. Descreva sobre: alergia à proteína do leite de vaca versus intolerância à lactose.

R = A alergia alimentar se caracteriza por uma reação imunológica, geralmente desencadeada por uma proteína presente no alimento. No caso do leite de vaca a proteína mais freqüentemente envolvida é a 8 lacto-globulina, seguida da caseína.

A intolerância alimentar corresponde às alterações que podem ocorrer nos processos metabólicos de digestão e absorção de determinado componente do alimento, geralmente devido a alguma deficiência enzimática, sem haver envolvimento da resposta imunológica neste processo. No caso do leite de vaca, a enzima em questão é a lactase.

6. Qual o tratamento utilizado para pacientes com intolerância a lactose?

R = Em geral, não é preciso nenhum tratamento medicamentoso para a intolerância à lactose. A redução do consumo de laticínios costuma ser suficiente na maioria dos casos. Alguns pacientes toleram queijos e margarinas e precisam suspender apenas o leite propriamente dito. Para os casos mais graves, já existem no mercado leite e outros produtos lácteos sem lactose, sendo está uma boa solução para que o paciente não deixe de consumir laticínios. Existem produtos com 0% de lactose e produtos com redução de 80 a 90% da lactose.Mesmo nos casos mais severos, quando o paciente precisa suspender totalmente o consumo de laticínios, essa interrupção pode ser apenas temporária. Depois de um tempo sem sintomas, o paciente pode reintroduzir gradualmente os laticínios na dieta. O organismo é capaz de se readaptar à falta da enzima lactase, e, se for “acostumado” de forma gradual, o paciente pode conseguir voltar a ingerir leite sem ter sintomas graves.Já existem no mercado medicamentos para repor a lactase. O paciente pode tomar a lactase (em pó, pílulas ou líquido) logo antes da refeição, permitindo uma melhor digestão dos laticínios.

7. O que você acha da afirmação: todas as doenças têm uma origem molecular?

R = Com base nos conceitos e fundamentos estudados a afirmativa é considerada falsa. O termo “doenças de origem molecular” seria melhor definido como sendo seria aquelas provocadas por algum distúrbio na síntese ou degradação de alguma molécula ou substancia quer seja ocasionada pela inibição enzimática, ou algum distúrbio metabólico em alguma via metabólica. Não se pode afirmar que “todas” as doenças tem origem molecular pois as doenças apresentam diversas origem e/ou causa como fatores genéticas como a hereditariedade outras no entanto tem um agente etiológico específico como vírus, bactérias e fungos . Outras podem se desencadear por exposição a fatores externos como radiação, produtos químicos, drogas entre outros.

Referências Bibliográficas:

TUMAS, Rosana; CARDOSO, Ary Lopes. Como conceituar, diagnosticar e tratar a intolerância à lactose. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br . Acesso em dezembro de 2016.

PiINHEIRO, Pedro. INTOLERÂNCIA À LACTOSE – Sintomas e Tratamento. Disponível em: http://www.mdsaude.com . Publicado em: 20 de julho de 2016.

CASO CLÍNICO: A deficiência da vitamina C e a molécula do colágeno no escorbuto.

Homem de 47 anos de idade foi levado ao hospital de emergência apresentando inicio de um quadro de confusão mental, letargia, fraqueza e anorexia. Tinha ainda sinais de hemorragias subcutâneas nas pernas e gengivas. Ultimamente (6meses) perdera 5Kg de peso corporal. Um exame de sangue revelou grau acentuado de anemia (concentração de hemoglobina de 6g/dL, valores normais entre 14 e 16). Aomicroscópio, as hemácias estavam de tamanho e cor normais. Os demais componentes sanguíneos, como eletrólitos, cálcio, magnésio, amônia, acido fólico, vitamina B12, glicose, plaquetas e enzimas usualmente afetadas nos distúrbios das funções hepáticas e renais estavam todas com valores dentro da normalidade. Não havia sangue oculto as fezes. Começou então o tratamento da anemia por transfusão de hemácias, enquanto se investigava a causa da doença. Uma nutricionista foi chamada para avaliar os hábitos alimentares do paciente que eram regulares e até monótonos: café da manha, almoço (sanduíche de presunto e queijo, salada, ovo e um copo de leite) e jantar (alimentos congelados, geralmente lasanha e um pedaço de carne). Não ingeria suplementos vitamínicos e sua alimentação foi considerada pobre em frutas e vegetal frescos. Bebia ainda grande quantidade de cerveja. Foi prescrita complementação de vitaminas e colhida biópsia de pele da perna que revelou um quadro compatível com o da deficiência de vitamina C. A dosagem dessa vitamina no sangue confirmou o diagnóstico ao detectar uma concentração de 10mol/L; valores normais entre 45 e 90 (Caso clínico daptado de Leger, 2008).

Responda as seguintes questões:

1. O que é escorbuto? Quais são as enzimas envolvidas na formação do colágeno (descreva a formação do colágeno).

R = O escorbuto é uma doença causada pela falta de ácido ascórbico – mais popularmente conhecida por vitamina C – no organismo. Seus principais sintomas são: exaustão, fraqueza, inchaço dos braços e pernas, amolecimento das gengivas, equimose (infiltração sanguínea consequente do rompimento de capilares), hemorragias nasais e bucais, dores musculares, perda dos dentes, entre outras. A vitamina C é uma substância essencial para a formação da estrutura correta – e mais forte – do colágeno. O colágeno é formado por uma grande sequência dos aminoácidos lisina, prolina e glicina. Então, depois de formada esta sequência, a vitamina C auxilia a enzima prolina-hidroxilase em um processo chamado HIDROXILAÇÃO do aminoácido prolina, que nada mais é do que a inserção de hidroxila na estrutura deste aminoácido. O termo “colágeno” é utilizado para denominar uma família de 27 proteínas isoformas encontradas nos tecidos conjuntivos do corpo. O colágeno é uma proteína fibrosa encontrada em todo o reino animal, contém cadeias peptídicas dos aminoácidos glicina, prolina, lisina, hidroxilisina, hidroxiprolina e alanina. Essas cadeias são organizadas de forma paralela a um eixo, formando as fibras de colágeno, que proporcionam resistência e elasticidade à estrutura presente. A molécula de colágeno tem 280 nm de comprimento, com massa molecular de 300.000 Da, estabilizada por pontes de hidrogênio e por ligações intermoleculares. A sequência de aminoácidos no colágeno é, em

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