Relatorio quimica Geral

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Adicionou-se sulfato de sódio até o mesmo precipitar no fundo e agitou-se com bastão de vidro;

Foi realizada a filtração em um funil comum e recolhido em um béquer de 50 ml;

Deixou-se secar em uma placa quente.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A extração de cafeína a partir do chá mate conta com vários processos de separação como a filtração e decantação, sendo que para o acontecimento destes é necessário a utilização de compostos químicos e instrumentos laboratoriais. A obtenção da cafeína varia de acordo com as quantidades obtidas de extratos orgânicos formados a cada processo de separação, considerando também, a quantidade de reagentes utilizados.

Ao erlenmeyer de 250ml que continha 150ml de água destilada, devidamente medida com uma proveta, foram adicionados o chá e o carbonato de cálcio, Essa mistura foi levada a fervura de forma branda para um melhor rendimento do produto final. Ao entrar em fervura, contou-se 20 minutos, ainda sob aquecimento. (figura 1 – meramente ilustrativa.)

Finalizado o tempo indicado, montou-se o sistema de separação de funil de Büchner. Utiliza-se este tipo de filtração quando se pretende efetuar uma filtração rápida ou então, quando as partículas sólidas da mistura apresentam dimensões muito pequenas.

Foi colocado um papel filtro no funil de Büchner que estava acoplado a um Kitassato através de um adaptador de Kitassato. A saída lateral do Kitassato foi conectada a mangueira da bomba a vácuo. Para iniciar a filtração ligou-se a bomba.

A mistura foi despejada cuidadosamente no papel filtro que estava dentro do funil de Büchner. O papel filtro que continha o café foi descartado, e o liquido que estava no kitassato foi despejado em um funil de decantação.

O liquido coletado foi transferido para um bequer e colocado em um banho de gelo por 10 minutos. Isso se fez necessário para evitar a evaporação do solvente (diclorometano), que possui ponto de ebulição baixo (39,75°C).1. Após o resfriamento, a solução foi transferida para um funil de separação.

Ao adicionar a primeira porção de 15 mL de diclorometano ao extrato orgânico, percebe-se a formação de duas fases: uma de coloração amarelada e outra de coloração mais escura, respectivamente uma aquosa e outra orgânica.

Ao funil de separação foi promovida uma agitação delicada e aliviou-se a pressão cuidadosamente. Foi feito isso até que não houvesse mais pressão a ser aliviada. A extração com diclorometano submetendo a agitação , permite a passagem da substância em maior parte, da fase aquosa para o solvente orgânico, deste modo remove a cafeína praticamente pura. Foi repetido este procedimento mais uma vez.

Nota-se que neste procedimento foi utilizada uma extração múltipla descontínua. Este tipo de extração se fez necessária pois foram feitas várias extrações simples e por se tratar de solventes que possuem mais solubilidade em solventes orgânicos do que em água.

Após a última separação, foi adicionado cerca de 8ml de hidróxido de potássio 0,1mol/L. Este processo de lavagem se faz necessário pois elimina substâncias indesejáveis como os taninos e flavonoide que promove a cor amarelada ao extrato orgânico,

Foi adicionada, então, uma pequena porção de sulfato de sódio. Percebeu-se que o mesmo formou um precipitado no fundo do erlenmeyer, pois este é insolúvel em solventes orgânicos. O acréscimo de sulfato de sódio anidro ao extrato orgânico permite a remoção de qualquer resíduo aquoso que ainda possa conter o extrato, de forma a obter a cafeína isenta de impurezas.

Feito isso, fez-se uma filtração com o auxílio de um funil comum e recolheu-se o conteúdo orgânico em um bequer de 50ml. Este conteudo foi transferido para uma placa quente para secar.

A quantidade de cafeína encontrada após a secagem foi de 0,01g.

5 CONCLUSÃO

Considerando o método utilizado para A extração da cafeína, conclui-se que a prática foi satisfatória, já que foi possível fazer a extração e obter um resultado parecido como descrito nas literaturas. Constatando que o método empregado para a extração da cafeína é eficaz, apesar da pouca experiência em manusear alguns materiais utilizados no experimento, foi de suma importância as informações absorvidas durante a experimentação, já que o conceito de extração da cafeína era conhecido apenas nas descrições de livros e artigos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AHRN, Pacheco et al. Consumo de cafeína entre gestantes e a prevalência do baixo peso ao nascer e da prematuridade: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: v. 23, n. 12, p. 2807-2819, dez. 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 OUT. 2015.

BRENELLI, E.C.S. A extração de cafeína em bebidas estimulantes – uma nova abordagem para um experimento clássico em química orgânica. Quim. Nova, Vol. 26, No. 1, 136-138, 2003.

BRUCE E. Bursten; H. Eugene LeMay,Jr; Theodore L. Brown. Química Ciência Central: 7º edição. Rio de Janeiro, RJ: Editora LTC, 1997. Pág. 77.

.http://www.cempeqc.iq.unesp.br/Jose_Eduardo/Blog2013/Aula_21_06/Extra%C3%A7%C3%A3o%20e%20purifica C3%A7%C3%A3o%20da%20cafe%C3%ADna%20BAC%201999.pdf