Relatorio Quimica Geral

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formação de cristais.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao realizar o experimento foi notado que as soluções não formariam cristais, impossibilitando assim o objetivo da pratica, que seria construir a curva de solubilidade de um sal. Como possíveis causas da não formação de cristais, pode-se destacar, as impurezas contidas no nitrato de potássio (KNO3), já que a solução não foi filtrada para retirar as impurezas. Ou ainda, o sal poderia estar deteriorado, pois está em uso há muito tempo no laboratório. Notou-se ainda que o grupo, ao coletar o sal, não agitou a frasco, podendo, assim, ser a causa do erro. Para a realização desse relatório foi analisado os dados de outro grupo.

No experimento mediu – se quantidades pequenas do soluto e solvente, que criaram uma solução saturada com corpo de fundo antes de ser aquecida, foram encontrados diferentes pontos de saturação para as diferentes quantidades do soluto, à medida que a massa de soluto aumentava notou-se que as temperaturas de saturação subiram, logo a concentração e a solubilidade também cresceram.

Durante o processo de aquecimento as soluções foram de saturadas com corpo de fundo para insaturadas pois devido ao grande aumento da temperatura em relação a temperatura inicial das amostras. Depois de todo o soluto ter sido dissolvido parou-se de esquentar as soluções e esperou-se o resfriamento até os pontos de saturação marcados na tabela abaixo, essas informações podem ser extrapoladas para outras quantidades usando a lógica da proporcionalidade.

Abaixo temos uma tabela que relaciona a concentração e a solubilidade do nitrato de potássio (KNO3) nas quantidades e temperaturas medidas durante a prática.

Tabela 1 : Pontos de fusão de alguns sólidos.

Tubo

Massa KNOз

Concentração

(g/ml)

Solubilidade

(g/100g)

Temperatura (ºC)

1

1,0051

0,3350

33,50

20ºC

2

1,3148

0,4383

43,83

28ºC

3

1,6347

0,5449

54,49

38ºC

4

1,9147

0,6382

63,82

40ºC

5

2,2200

0,74

74,00

62ºC

A tabela mostra a quantidade máxima possível de soluto que se pode dissolver, ou seja, o seu coeficiente de solubilidade em 100g de água, a cada uma das temperaturas. Em 20°C a quantidade máxima de KNO3 que se dissolve em 100 g de água, é 33,50 g o que dá origem a uma solução saturada.

Na temperatura de 28ºC a quantidade máxima dissolvida passa a ser 43,83 g, na temperatura de 38ºC a quantidade máxima dissolvida passa a ser 54,49 g, na temperatura de 40ºC a quantidade máxima dissolvida passa a ser 63,82 g, na temperatura de 62ºC a quantidade máxima dissolvida passa a ser 74,00 g.

Nota-se que nesse composto a solubilidade cresce de maneira constante pois a diferença entre as massa e os coeficientes de solubilidade foram constante.

Note que com o aumento da temperatura, a massa de KNOз que se dissolve também aumenta. Assim, esses dados podem ser transpostos para um gráfico que mostra a curva de solubilidade do KNOз.

6. CONCLUSÃO

O devido experimento colaborou para constatar, de modo experimental, que a temperatura influência diretamente na solubilidade dos sais. De acordo com a prática, ao utilizar o sal KNOз em diferentes quantidades dentro dos tubos de ensaio em uma mesma quantidade de solvente, totalizando seis amostras, as quais mostraram coeficientes de solubilidade diferentes, ou seja, para cada amostra feita obteve-se o máximo de soluto que se pode solubilizar em determinada quantidade de solvente a uma certa temperatura. Essas amostras foram colocadas em banho maria e aquecidas até sua completa solubilização.

O resultado observado foi de que quanto maior a temperatura , maior o nível de solubilização do sal. Exemplificando segundo os dados obtidos, o primeiro tubo que continha uma menor quantidade de KNOз 1,0051g há uma temperatura de 20Cº solubilizando apenas 33,50 g em 100g de água e o último tubo o qual continha maior quantidade de KNOз 2,2200 g há uma temperatura de 62Cº solubilizando 74,00g em 100g de água.

A polaridade do solvente também influência na solubilização do sal, nesse caso tanto a água como o sal KNOз são polares, porém suas ligações são diferentes, na água temos o compartilhamento de elétrons (ligação covalente) já no sal temos ligação iônica (doação de elétrons), assim quando misturamos o sal na água a parte positiva do sal, o cátion k+, é atraída pela parte negativa da água, que é o oxigênio, e a parte negativa do sal, o ânion NOз-