RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO FARMACÊUTICO II NA ÁREA DE ANÁLISES CLÍNICAS
Por: kamys17 • 18/5/2018 • 2.341 Palavras (10 Páginas) • 541 Visualizações
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Amostra de urina realiza-se também o Exame de Elementos anormais e sedimentoscopia, mais especificamente para observar bacteriúria e presença de piócitos, a fim de confirmar uma possível infecção bacteriana.
- Preparo dos materiais clínicos e semeadura inicial
Para semeadura inicial de urina utiliza-se a técnica de esgotamento (figura 1), que consiste na semiquantificação do crescimento em placa por microorganismo isolado. Posteriormente incuba-se a 35° C ± 2°C.
- Procedimento de semeadura
- Descarregou-se o material num canto da placa;
- Flambou a alça e esfriou em salina;
- Semeou-se partindo da ponta da primeira semeadura. A cada mudança de direção flambou-se a alça e a esfriava.
[pic 5]
Figura 1: Semeadura Inicial.
- Coloração de Gram
Realiza-se a microscopia simultaneamente a semeadura para detecção inicial do microorganismo, retirado diretamente da amostra clínica. E para melhor caracterização dos isolados, realiza-se a coloração pelo método de Gram, que consiste em uma técnica morfotintorial que permite distinguir as bactérias em gram-positivas e gram-negativas.
- Procedimento da coloração de Gam
- Fixou-se a lâmina em chama do bico de Bussen.
- Cobriu o esfregaço com violeta fenicada e deixou agir por 1m.
- Cobriu com lugol por 1 minuto
- Retirou-se o excesso de corante da lâmina em água corrente.
- Realizou-se a descoloração da do esfregaço com uma solução de álcool-acetona por 30 segundos, até o momento em que a lâmina estava sem corante.
- Corou-se o esfrgaço com safranina
- Lavou-se com água e deixou o esfregaço secar
- Interpretação do resultado: bactérias Gram-positivas coram-se em roxo e Gram-negativas em vermelho.
[pic 6]
Figura 2: Coloração de Gram.
- Interpretação dos resultados proveniente da semeadura e coloração
No caso da figura 2, temos o resultados de 2 esfregaços, um esfregaço as bactérias são cocos, mais especificamente Estafilococus, pelo fato dos cocos estarem agrupados (cacho de uva)-(amostra 1); e em outra temos bactérias gram-negativas em forma de bastonetes (amostra 2).
Nesses caso o analista do laboratório segui duas condutas:
>>>>>Amostra 1: Gram-positivas
A amostra cresceu apenas em meio BHI que permiti o crescimento de bactérias gram-positivas.
Identificação Preliminar: Realizar teste de catalase. Verifica se a bactéria converte peróxido de hidrogênio em água e oxigênio (figura 3).
- Coletou-se com um palito uma colônia (região central), esfregando em uma lâmina de vidro.
- Adiciona-se uma gota de água oxigenada a 3 % e observou-se se houve formação de bolhas.
[pic 7]
Figura 3: Prova da catalase.
da bactéria em análise a reação foi positiva, seguindo o passo de identificação de Staphylococcus aureus. Conduta tomada baseada no fluxograma abaixo:No caso
[pic 8]
Figura 4: Esquema de identificação de cocos gram-positivos.
Identificação de Staphylococcus aureus: A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada na superfície de sua parede celular, que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.
*Técnica Utilizada
Teste de coagulase em tubo
- Dilui-se a colônia em caldo BHI, e posteriormente adicionou este inoculo no meio contendo o plasma comercial purificado.
- Incubou por 24 horas e verificou que houve coagulação, confirmando o tipo de microorganismo: Staphylococcus aureus
>>>>>Amostra 2: Gram-negativa
Quanto a semeadura a amostra cresceu apenas no meio BEM meio que permiti isolar bacilos Gram-negativos (enterobactérias e não fermentadores). Colônias escuras com um verde metálico, sugestivo para Escherichia coli. Entretanto esse resultado é sugestivo e partimos para as provas bioquímicas.
[pic 9]
Figura 5: Crescimento bacteriano em meio EMB, sugestivo para enterobactérias.
Realiza-se uma bateira de provas onde 5 são provenientes do Kit comercial (Newprov) para Enterobactérias. Os meios do kit são:
- MEIO DE EPM (ágar inclinado verde): Permite a leitura das provas do LTD, Glicose, Gás e H2S. O LTD (desaminação do L-Triptofano) é evidenciado pelo desenvolvimento de cor verde-garrafa no ápice do tubo. A leitura da Glicose é feita pela observação de coloração amarela na base do tubo, com ou sem produção de gás, evidenciado pela ruptura do meio ou a formação de bolhas. A produção de gás sulfídrico é verificada pelo aparecimento de cor negra.
- CALDO LISINA (caldo púrpura): Permite a leitura da reação de descarboxilação da L-Lisina. A cor amarela brilhante revela uma reação negativa e qualquer cor diferente de amarelo é considerado positivo.
- MEIO DE MIO (meio semisólido púrpura): Permite a leitura das provas de Motilidade, descarboxilação da Ornitina e produção de Indol. A motilidade é observada pela turvação do meio, enquanto se houver crescimento somente na picada a prova é considerada negativa. A interpretação da Ornitina é semelhante à da Lisina, ou seja, cor amarela indica prova negativa e qualquer outra cor é considerada positiva. O Indol é revelado pelo acréscimo de algumas gotas do reativo de Kovacs após incubação de 24 horas: a formação de anel de cor vermelha significa que houve a produção de Indol, portanto a prova
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