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Manipulação de íons

Por:   •  12/2/2018  •  1.915 Palavras (8 Páginas)  •  361 Visualizações

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- Ações farmacológicas: A d-tubocurarina bloqueia os AChR nicotínicos nas placas terminais do músculo e gânglios autônomos, porém não tem nenhum efeito sobre os AChR muscarínicos. Não afeta a excitabilidade nervosa ou muscular nem a condução dos potenciais de ação. Em virtude de sua carga, pentera pouco nas células e não passa pra o SNC. Nos seres humanos, a d-tubocurarina apresenta inicio de ação moderado (3-4 minutos) seguidos de paralisia flácida progressiva. A recuperação da paralisia ocorre na sequência inversa.

- Usos clínicos: o grau de bloqueio pode ser influenciado pelo ph do corpo e pelo equilíbrio eletrolítico. A hipopotassemia produzida por diarreia, doença renal, ou uso de diuréticos que causam depleção de potássio potencializa o efeito dos bloqueadores não-despolarizantes. Por outro lado, a hiperpotassemia pode opor-se as ações da d-tubocurarina, porém potencializa a resposta da placa terminal á succinilcolina. A eficácia da d-tubocurarina é reduzida pela alcalose. A exemplo dos recém-nascidos, os pacientes com miastenia grave, são muito sensíveis à paralisia pela d-tubocurarina, porém são resistentes à succinilcolina. Essa responsividade alterada deve-se, provavelmente, ao menor numero de AChR funcionais na placa terminal. Como os recém-nascidos são muito sensíveis à d-tubocurarina, é necessário reduzir a dose, devendo-se proceder a uma rigorosa monitorização do grau de bloqueio.

- Efeitos adversos: a d-tubocurarina, pode causar broncoespasmo e hipertensão através da liberação de histamina dos mastrocitos. Essa ação pode ser anulada mediante tratamento prévio com anti-histaminicos. A d-tubocurarina produz bloqueio parcial dos gânglios sinápticos e da medula supra-renal, oque também pode colaborar por hipotensão.

NEOSTIGMINA

[pic 4]

É um composto sintético de amônio quartenario que inibe a degradação de acetilcolina pela acetilcolinesterase, facilitando, assim a transmissão de impulsos na união neuromuscular. Os organofosforados são metabolizados em produtos inativos por hidrolases do plasma, rins, fígado, e pulmões. Os metabolitos dos anticolinesterásicos e, em alguns casos porcentagem significativa da droga original são eliminadas pela urina. Em pacientes com insuficiência renal, as meias-vidas da neostigmina,piridostigmina e edrofônio são aumentadas de 2 a 3 vezes. A eliminação renal, se processa principalmente por filtração glomerular e no caso das aminas quaternárias, também por secreção tubular.

- mecanismo de ação: os anticolinesterasicos são as vezes, classificados em reversíveis e irreversíveis, de acordo com a sua duração de ação. Os inibidores organofosforados são referidos como irreversíveis, e o edrofônio e o carbamatos são classificados como reversíveis. Os anticolinesterásicos do grupo dos carbamatos interagem com o local esterásico da enzima de modo semelhante ao da acetilcolina. Os carbanatos de uso clinico encerram grupamento amínico terciário ou quaternário que se liga não-covalentemente anioeico da enzima. Ah também a ligação covalente com o local esterásico da enzima. A neostigmina,a fisostigmina ou eserina e a piridostigmina são exemplos de anticolinesterásicos do grupo de carbamatos. Os anticolinesterasicos organofosforados também interagem com o local esterásico da acetilcolinesterase, sendo entretanto menos seletivos do que os carbamatos, porque inibem outros tipos de enzimas que encerram uma molécula de serina no seu centro ativo. A ligação entre o organofosforados e a enzima é muito estável.

- ações e efeitos farmacológicos: os efeitos dos anticolinesterásicos são os seguintes: sudorese, miose, lacrimejamento, visão turva, perturbação da acomodação visual, salivação, aumento do tônus muscular e da atividade secretória do trato gastrointestinal, cãibras abdominais, vômitos, diarreia, defecação, polaciúria, incontinência urinária, broncoconstrição, aumento das secreções brônquicas, fraqueza ou paralisia dos músculos respiratórios, dos músculos esqueléticos, fasciculações, fraqueza e paralisia (bloqueio despolarizante), bradicardia, efeitos cardiovasculares decorrentes da estimulação da sinapse ganglionar e da medula supra-renal (ações nicotínicas); no sistema nervoso central: tremores, ansiedade, inquietude, perturbação da concentração e da memória, confusão, perturbação do sono, assincronia do eletroencefalograma, convulsões, coma, depressão circulatória e respiratória.. O grau e a amplitude desses efeitos dependem do anticolinesterásico usado, da dose aplicada e da via de administração ou de exposição. A atividade dos anticolinestesaricos ao nível das sinapses ganglionares não é tão intensa como a observada na placa mioneural.

- Usos : Reversão de bloqueio neuromuscular: os anticolinesterásicos são usados em anestesiologia para reverter bloqueio neuromuscular por miorrelaxantes adespolarizantes, do tipo do curare. Como o bloqueio do curare é competitivo, ele pode ser desfeito pelo aumento da acetilcolina ao nível dos receptores colinérgicos, o que se consegue com os inibidores da acetilcolinesterase. Neostigmina, edrofônio e piridostigmina são ultilizados para essa finalidade. Miastenia grave: nessa doença, a transmissão sináptica da placa mioneural dos músculos esqueléticos está prejudicada, havendo fadiga fácil e recuperação lenta da atividade muscular. Os sintomas incluem ptose palpebral, diplopia e até, nos casos graves, paralisia respiratória, dependendo dos músculos atingidos. Atualmente, considera-se a miastenia grave como doença auto imune, com produção de anticorpos que reduzem o número de receptores nicotínicos pós-sinápticos da placa mioneural e, consequentemente, menor sensibilidade a acetilcolina.

3,4- DIAMINOPIRIDINA

[pic 5]

A 3,4 diaminopiridina atua nos canais de potássio fazendo com que a célula demore a se repolarizar e consequentemente uma maior largura da onda do potencial de ação e maior tempo para célula voltar ao seu potencial de repouso.

TETRODOTOXINA (TTX)

[pic 6]

A Tetrodotoxina (TTX) é uma potente neurotoxina que bloqueia os potenciais de ação nos nervos. Esta substância liga-se aos poros dos canais de sódio voltagem-dependentes existentes nas membranas das células nervosas.

O envenenamento é causado pela ingestão de toxina produzida nas gônadas e outros tecidos viscerais de alguns peixes da classe Tetraodontiformes, à qual pertencem o peixe fugu japonês

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