RESENHA prevenção da gravidez na adolescência na visão de adolescentes E Alterações ortopédicas em crianças e adolescentes obesos
Por: eduardamaia17 • 20/10/2018 • 1.242 Palavras (5 Páginas) • 310 Visualizações
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Os autores do texto apontam para o imperativo de valer-se da família e escola como meios propícios para conduzir práticas em educação sexual. Por outro lado, para resultados mais coerentes, de duas fontes de saberes em questão, a saber, dos profissionais e adolescentes, aqueles necessitam de mais capacitação e esses terem mais voz para discorrer sobre. Por fim, o texto nos faz sugerir que, mesmo em tempos de informação acessível, serviços educativos e paliativos, existe algo a mais a se fazer que alcance a adolescência a partir de suas características, necessidades e anseios. Portanto que se consiga se manter do interesse dos adolescentes para que deles surja o interesse de serem mais conscientes participativos no que concerne às vivências sexuais de forma segura.
Programação de atividade: Resenha do artigo “Alterações ortopédicas em crianças e adolescentes obesos”[2]
Baseando-se no que a literatura traz acerca das complicações trazidas pelo excesso de peso na infância e adolescência, o texto aponta um caminho ainda pouco explorado com relação à essa demanda. Trata-se de um estudo que explora os problemas ortopédicos relacionados à obesidade. Na literatura os estudos que mais aparecem tratam mais das complicações metabólicas relacionadas e exploram pouco os problemas respiratórios, dermatológicos e ortopédicos. Portanto o objetivo do trabalho foi “descrever as alterações que atingem o aparelho locomotor em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade” (pag. 283) utilizando da metodologia de revisão de literatura científica.
Do conjunto de textos levantados segundo os critérios propostos, entre eles da limitação do período entre 1994 e 2007, de 18 artigos, apenas 2 eram de origem em português e 16 em inglês. A abordagem trazida condizia com dor ou problemas músculo-esqueléticos e/ou alterações posturais em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade.
Entre os achados dessa literatura pesquisada, acredita-se que a relação entre obesidade e sistema musculo-esquelético em crianças e adolescentes não é clara, mas se acredita que a obesidade afeta o aparelho locomotor, tanto de forma estrutural como funcional. Isso decorre principalmente do corpo em desenvolvimento apresentar menos tolerâncias de sobrecarga já que o tecido ósseo ainda está em fase de maturação, sendo mais flexível. Alterações posturais e dores músculo-esqueléticos são complicações mais observadas. Adaptações inadequadas na coluna vertebral e membros inferiores também são relatados. Isso ocorre devido posturas corporais que automaticamente surgem em função de compensar a sobrecarga oriunda da obesidade, que exigem maior necessidade mecânica do corpo e esforço para manter a estabilidade corporal.
Outras implicações são citadas como a incidência de joelho valgo, o pé pronado ou o pé plano, mau alinhamento dos membros inferiores, dores articulares nos membros inferiores e coluna lombar. Todas essas complicações foram explicadas no texto à luz das teorias trazidas no bojo dos textos analisados. Evidentemente que a especificidade do conteúdo favorece mais às inferências do que a sensação de esclarecimento de profissionais que não são da área da ortopedia, fisioterapia e afins. Porém, torna-se claramente mais uma referência a ser lembrada nos trabalhos realizados em educação e saúde junto às crianças, adolescentes e responsáveis por estes. Como desfecho, os autores lembram que “é importante que a intervenção nos indivíduos obesos com problemas ortopédicos seja realizada na fase de maturação, pois nessa fase, melhores resultados poderão ser obtidos em comparação com o período o processo de crescimento já está completo e as deformidades, possivelmente instaladas” (pag. 286). Portanto, se as intervenções remediativas nas situações já diagnosticadas exigem procedimentos específicos de especialistas, a prática que cabe a todos os profissionais de saúde é de natureza preventiva, educativa e de conscientização, favorecendo o crescimento saudável das crianças e adolescentes.
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