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Papel do Enfermeiro nos cuidados paliativos Paciente HIV

Por:   •  19/9/2018  •  1.521 Palavras (7 Páginas)  •  444 Visualizações

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Metodologia

Cuidar é o verbo presente em todas as teorias de enfermagem. Em Cuidados Paliativos cuidar significa estar ao lado de pessoas com perda de vitalidade, com dor, depressão, perda de autonomia, entre outros sintomas e sinais, tentando conhecer e respeitar seus valores espirituais e culturais, criando oportunidades para que resolvam assuntos pendentes – principalmente com a família, e sendo “ponte” na relação com os médicos, por estar presente mais horas do dia junto ao paciente. Para a enfermagem, os Cuidados Paliativos são inerentes à sua prática cotidiana. Aliar ciência e arte para prestar um cuidado que ampare, suporte e de conforto é dever dos profissionais de enfermagem, desde o auxílio no nascimento ao diagnóstico de uma doença avançada, fortalecendo-se e tornando-se ainda mais presente na terminalidade e continuando durante o período de luto. Oferecer Cuidados Paliativos em enfermagem é vivenciar e compartilhar momentos de amor e compaixão, aprendendo com os pacientes que é possível morrer com dignidade e graça; é proporcionar a certeza de não estarem sozinhos no momento da morte; é oferecer cuidado holístico, atenção humanística, associados ao agressivo controle de dor e de outros sintomas; é ensinar ao doente que uma morte tranquila e digna é seu direito; é contribuir para que a sociedade perceba que é possível desassociar a morte e morrer do medo e da dor. Prestar um cuidado competente, qualificado e diferenciado ao fim da vida é responsabilidade de todos os profissionais de saúde, cada um focando diferente ângulo, de acordo com sua formação e especialidade. No entanto, a enfermagem e, especialmente, o enfermeiro, têm enorme potencial para otimizar esse cuidado. No plano técnico, o enfermeiro é um excelente avaliador dos sintomas e suas intensidades (não só a dor), está mais atento aos sintomas de natureza não apenas física, pode ajudar muito a prevenir complicações indesejáveis, tem a arte do manejo das feridas e de saber como lidar com as limitações que vão surgindo a cada dia.

Aliás, uma das queixas mais importantes e presentes dos pacientes é o surgimento das limitações: eu andava, sentava, trabalhava, fazia tudo.... tudo no passado!

Por meio da compreensão da natureza humana, sua atenção é direcionada para as necessidades holísticas do paciente. Cabe ao profissional identificar e compreender as demandas e os desejos individuais de cada ser cuidado, planejando e implementando ações que permitam ao indivíduo o máximo controle sobre sua própria vida e doença. Preservar a autonomia do paciente, exercitando sua capacidade de se autocuidar, reforçando o valor e a importância da participação ativa do doente e seus familiares nas decisões e cuidados ao fim

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da vida, permitindo uma melhor vivência do processo de morrer. Quem faz Cuidados

Paliativos tem um desafio a mais: ser maleável, entender que é desejável atender às necessidades do paciente em detrimento, às vezes, de algumas normas e protocolos de serviço e até... de algumas vaidades pessoais. Pela proximidade de suas ações para e com o paciente (hidratação, nutrição, cuidado com lesões, controle da náusea, vômitos, movimentação, por exemplo), observa-se a importância do seu desenvolvimento na habilidade de comunicação verbal e não-verbal: saber falar (fazer perguntas diretivas e não-diretivas, usar paráfrases, metáforas), saber calar (usar adequadamente o silêncio), saber tocar o paciente (de forma afetiva, não só instrumentalmente), estar atento às suas expressões faciais e posturas corporais . Essa mesma proximidade exige, além do conhecimento técnico para implementar essas ações do cuidar de maneira individualizada, o aprendizado do lidar com o sofrimento psicológico, social, espiritual e físico, entendendo que esse mesmo sofrimento leva o paciente e os familiares a apresentarem reações emocionais diferentes, também em diferentes momentos: chorar, calar, zangar, duvidar, argumentar . No Brasil, o termo “enfermagem paliativa” não é reconhecido e parece sofrer os mesmos questionamentos conceituais que os termos “cuidados paliativos” e “paciente terminal”. Em contrapartida, nos EUA, a Hospice and Palliative Nurses Association (HPNA), instituição que tem como missão proporcionar o gerenciamento da dor e excelência nos cuidados de enfermagem perto da extremidade final da vida, decorrente de uma doença crônica degenerativa, completou 20 anos (1986-2006) . O investimento na formação profissional em Cuidados Paliativos pode proporcionar menor sofrimento ao paciente e familiar, além de minimizar o custo do cuidado ao sistema de saúde, uma vez que evita consultas reincidentes e internações hospitalares desnecessárias para o controle de sintomas.

É de conhecimento de todos que os profissionais de enfermagem devem tomar alguns

cuidados especiais com pacientes de determinadas doenças, mas a assistência de um enfermeiro a um paciente soropositivo é de extrema importância. Um paciente portador do vírus HIV possui uma imunidade muito baixa, portanto, a probabilidade do desenvolvimento de doenças e infecções se torna muito maior. Sendo assim, uma assistência deve ser feita com total perícia sobre o caso.

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Por isso, neste artigo separamos 5 dicas que todo enfermeiro, ou estudante desta área deve saber para se tornar um ótimo profissional, veja quais são:

O tratamento e acompanhamento da parte da enfermagem ao paciente não pode apenas se resumir em cuidados relativos à saúde, já que podemos listar alguns dos temas que devem ser de conhecimento do enfermeiro:

Amizade com o paciente: Desenvolver uma relação de parceria, amizade com o paciente, conseguir que ele se sinta totalmente a vontade para conversar e se tratar com o enfermeiro.

Conhecimento sobre o HIV: O responsável pela enfermagem deve possuir conhecimento técnico sobre o HIV, aspectos clínicos da infecção e de

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