O cuidado emocional em saúde de Cristina de Sá

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O senhor desconhecido tachado como agitado pela equipe que o assistia, nada mais era do que o senhor Antônio que finalmente era gente novamente, com nome, interagindo com o meio, no caso a enfermeira Ana Cristina, onde relatou que há dias tinha voltado do coma, porém vivia momentos de terror se quem ninguém o ouvisse. Ao final do plantão o senhor Antônio, ainda o desconhecido ou paciente do leite 29 para a maioria da equipe, mostrava se uma melhora significativa, onde, alimenta se sozinho, sem sondas e bem acomodado numa cadeira.

Diante do caso do senhor Antônio, é evidente o beneficio que a empatia de Ana trouxe para ambos. A enfermeira pode seguir em frente com a certeza de dever cumprido e o senhor, pela primeira vez há dias no hospital, foi cuidado com dignidade, respeito o que levou de forma rápida a evolução positiva o quadro clínico possibilitando um retorno pra casa livre de lesões por pressão, iatrogênias considerando menor quantidade de tempo de hospitalização.

A autora traz, também, a necessidade que os próprios profissionais cuidem-se de seu emocional, pois, só assim poderão cuidar dos outros. Por fim, Vale ressaltar, o êxito alcançado por Sá no desenvolvimento do trabalho humano com o paciente que mesmo quando não se há mais o que fazer, sempre há algo para ser feito, como a autora diz é tão fácil, tratar o semelhante com respeito, olhar de forma atenta a ouvir as queixas, esperar, mesmo, em um plantão corrido, alo do paciente para promover segurança e conforto. Essas atitudes que hoje aos poucos estão sendo cobradas aos profissionais de saúde, para humanizar o cuidado, já fora realizada a cada segundo no atendimento ou visita de Sá o que sem dúvida, levou ao sucesso da profissional enfermeira/ psicóloga, docente em enfermagem, escritora- 3 edições da obra O Cuidado do Emocional.

Diante disso é evidente que escolher e ter certeza do que escolheu como profissão possibilitará que o profissional seja humano, acolhedor, feliz e realizado na área que for de atuação o que renderão bons frutos para se e para todos os que lhe rodeiam. No caso da enfermagem os pacientes que já estão sofrendo com o processo de adoecimento, ganham o que lhe são de direito um atendimento humano, direto de cuidador para quem esta sendo cuidada, dignidade que mesmo na hora da morte, Sá possibilitava há seus pacientes, no momento da dor, medo, anseio ao simples toque de um ser o humano pra outro dava aos pacientes momentos de conforto e ajudava na aceitação do inaceitável.

A obra pode ser lida e compreendida, apesar de ser direcionada a enfermagem, por qualquer pessoa de diferentes áreas, é para o público em geral, linguagem é simples, de fácil entendimento desperta no leito certo questionamento como: Se o paciente quiser falar sobre o momento da morte? , na leitura é possível retirar respostas como essa e observar postura marcante da autora em inúmeras situações da vida profissional. Na disciplina Interpretação de Exames e Diagnostico, a obra subsidia o profissional a se colocar no lugar do outro como foi colocado na obra inteira essa necessidade para prestar uma assistência digna onde já não cabem mais técnicas apenas muitas vezes o dialogo, atenção são os melhores remédios.