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ROTEIRO PRÁTICO PARA DESENVOLVER PROJETOS E TESES, DA AUTORA MARTA CRISTINA BIAGI

Por:   •  6/12/2017  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  519 Visualizações

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CAPÍTULO 2 - AS CIÊNCIAS E AS BASES DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Nesse capítulo a autora inicia afirmando que embora sejam as ciências autônomas, sejam por seu objeto bem como pelos seus métodos, as mesmas sustentem-se na Filosofia como ponto de partida, sendo que até o século XVII a filosofia natural absorvia todas as ciências até o acontecimento da chamada revolução Galileu-cartesiana, e desde o século XVII até o XIX, passando por Newton e Kant, é que se passaria a desenvolver uma explicação para os fenômenos a partir do sensível e sob uma leitura matemática.

Daí então passou-se a entender a ciência como única forma válida de conhecimento, passando a filosofia a ser considerada um modo ”não-científico”, em que ambos os modos de conhecer passaram-se a se distanciar – o da ciência como verdades “objetivas” e o da filosofia como verdades “opitativas”, porém assinala-se que toda a pesquisa, necessariamente, atinge questões que implicam conteúdos filosóficos, ás vezes sem que o pesquisador perceba

O capítulo segue subdividido em seis subtítulos, tratando e abordando a pesquisa sob o campo a da teoria, estado da arte, teoria e dados, hipótese e teoria, comprovação da hipótese além de desenhos e tipos de pesquisa. Sem adentrar profundamente nesses temas temos entretanto, em linhas gerais, segundo a autora, que um dos principais momentos da pesquisa é a seleção dos pontos de partida ou fundamentos teóricos de seu estudo.

No caso do doutorado, especificamente, a autora afirma que deve-se discutir os pressupostos teóricos e epistemológicos da análise em si com os que estejam em condições de oferecer ao doutorando aportes para a tomada de decisões na pesquisa a enfrentar. Visto que todo o núcleo da pesquisa trata-se da demonstração ou confirmação de uma hipótese, quanto à mesma, deverá abordar-se sobre assuntos como: (a) como comprová-la? (b) que dados da realidade deverá coletar? (c) e então o mais importante, a que chamará “realidade”?

A permissão para a confrontação de hipóteses e teorias com os fatos parte da noção do que seja a realidade, seja ela entendida como “algum domínio que se encontra além do espaço e do tempo e fora dos limites da percepção...” ou como “ ...o mundo dos fatos de que temos experiência em nossa vida comum...”

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