ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (APS) DESNUTRIÇÃO INFANTIL
Por: Juliana2017 • 9/3/2018 • 5.040 Palavras (21 Páginas) • 525 Visualizações
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2.1 Objetivo Geral................................................................................................... 8
2.2 Objetivos Específicos........................................................................................8
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 9
4 DESNUTRIÇÃO INFANTIL..................................................................................... 10
4.1Tipos de desnutrição..........................................................................................13
4.1.1 Kwashiokor e Marasmo........................................................................... 13
5 DESNUTRIÇÃO INFANTIL NO BRASIL................................................................17
5.1 Ações preventivas à desnutrição no Brasil........................................................21
5.2 Tratamento........................................................................................................ 23
6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 26
- INTRODUÇÃO
De acordo com Ministério da Saúde, desnutrição pode ser definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. Consiste em pouca oferta de nutrientes ou na capacidade reduzida de aproveitar os que são ofertados, o que resulta em danos para o crescimento e desenvolvimento da criança (BRASIL, 2005).
A desnutrição infantil é um grave problema de saúde pública no mundo devido sua magnitude e consequências para o crescimento e desenvolvimento das crianças, estando presente principalmente nos países em desenvolvimento relacionado à difícil condição em que vivem as famílias de baixa renda (BOTEGA, 2010).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a desnutrição é a maior ameaça ao sistema de saúde público mundial, com mais de 178 milhões de crianças desnutridas no mundo (UNICEF, 2006).
O estado nutricional infantil reflete basicamente o consumo alimentar e o estado de saúde da criança, e estes dependem da disponibilidade de alimento no domicílio, da salubridade do ambiente e do cuidado destinado à criança (BRASIL, 2005).
A Desnutrição é uma doença de natureza clínico-social multifatorial cujas raízes se encontram na pobreza. Quando crianças sofrem de desnutrição grave, seus sistemas imunológicos ficam tão debilitados que se amplia imensamente o risco de morte (UNICEF, 2006).
A desnutrição grave acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crônica e levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente. Pode começar precocemente na vida intrauterina (baixo peso ao nascer) e frequentemente cedo na infância, em decorrência da interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e da alimentação complementar inadequada nos primeiros 2 anos de vida, associada, muitas vezes, à privação alimentar ao longo da vida e à ocorrência de repetidos episódios de doenças infecciosas (diarreias e respiratórias). Isso gera a desnutrição primária (BRASIL, 2005).
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há outros fatores de risco na gênese da desnutrição, como: problemas familiares relacionados com a situação socioeconômica, precário conhecimento das mães sobre os cuidados com a criança pequena (alimentação, higiene e cuidados com a saúde de modo geral) e o fraco vínculo mãe e filho. A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e eficientes de combate à pobreza e à fome e políticas de inclusão social (BRASIL, 2005).
No entanto, é responsabilidade dos profissionais de saúde o atendimento à criança com desnutrição de acordo com o atual conhecimento científico disponível e a atuação efetiva, tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e evitar recaídas. Portanto, o sucesso obtido no tratamento da criança hospitalizada deve ter sua continuidade assegurada por meio de medidas adequadas no ambulatório, na comunidade e no domicílio (BRASIL, 2004).
A desnutrição é, sem dúvida, um problema latente no contexto latino– americano, que atinge principalmente a população menor de cinco anos. No Brasil, entre 1975 e 1989, como resultado dos ganhos econômicos e da grande expansão de serviço e programas de saúde, a prevalência da desnutrição infantil foi reduzida em cerca de 60%, representando mais de 1 milhão de crianças (BRASIL, 2005).
Segundo a PNDS (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher: PNDS 2006) houve uma redução na prevalência da desnutrição infantil de cerca de 5% ao ano, evidenciada para o período 1996-2006, representando, portanto, a continuidade e mesmo alguma aceleração na tendência secular do declínio da desnutrição infantil no Brasil (BRASIL, 2009).
No Brasil, apesar de estudos epidemiológicos indicarem que a prevalência da desnutrição energético-proteica (DEP) tem diminuído, a doença continua a ser um relevante problema de Saúde Pública no País, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, na área rural do Brasil e nos bolsões de pobreza das periferias das grandes metrópoles, com consequências desastrosas para a sobrevida e saúde das crianças, evidenciando que o problema não está de todo controlado (BOTEGA, 2010).
Assim, esse estudo consiste em uma releitura bibliográfica a respeito da desnutrição infantil a fim de identificar as principais causas e quais as estratégias disponíveis para minimizar o problema.
- OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Descrever sobre a desnutrição infantil no Brasil.
2.2 Objetivos específicos
Citar os tipos de desnutrição.
Identifivar os fatores que levam a desnutrição infantil.
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