AMAMENTAÇÃO: OS BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO E OS PROTOCOLOS DA OMS
Por: Rodrigo.Claudino • 18/4/2018 • 1.897 Palavras (8 Páginas) • 348 Visualizações
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1.1 justificativa
Segundo o ministério da saúde, qualquer criança pode - e deve - se alimentar apenas do leite materno nos seus primeiros anos de vida, não precisando comer ou beber mais nada, pois nele há tudo o que o bebê necessita para estar nutrido, crescer e se desenvolver com saúde. Para a mãe, além de desenvolver o vínculo, a amamentação diminui os riscos de a mulher desenvolver anemia, osteoporose, doenças cardíacas, câncer de mama e de ovário, depressão e hemorragias pós-partos, além de aumentar a autoestima. Por este motivo, desenvolvemos esta pesquisa acadêmica, no intuito de reafirmar essa importância mútua que o aleitamento nos concede e os protocolos da OMS em relação a técnica de amamentação.
1.2 objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Pesquisar os benefícios do aleitamento materno e conhecer os protocolos difundidos pela OMS.
1.2.2 Objetivos específicos
- Fazer uma revisão bibliográfica sobre amamentação;
- Analisar os protocolos de amamentação definidos pela OMS;
- Propor a conscientização dos leitores a respeito da importância do aleitamento materno;
- Trazer aos leitores informações sobre os benefícios mútuos do aleitamento materno;
- ARTIGO CIENTÍFICO
O aleitamento materno deve ser visto como prática indispensável para a melhoria da saúde e qualidade de vida das mães e crianças. As estratégias de promoção dessa prática que vem sendo utilizadas a aproximadamente duas décadas, enfatizem a necessidade de conscientizar a população sobre as inúmeras vantagens oferecidas pelo leite materno em relação a outros tipos de leite (GIUGLIANE, 1994).
A formação de recursos humanos para o incentivo ao aleitamento materno e assistência à mulher que deseja amamentar ou que está amamentando, são estratégias da Organização Mundial de Saúde (OMS/UNICEF, 1989). A prática do aleitamento materno está relacionada a fatores de ordem física, psicológica e social, sendo reconhecida a influência dos profissionais envolvidos nesse processo.
O leite materno é extremamente rico em vitaminas A complexo B, C, D, E e K além de minerais como ferro, cálcio, fósforo, potássio, sódio que ajudam no sistema imune e no crescimento e o melhor alimento e pode conter também muitas células de sistema imune da mãe que vai combater as infecções e hormônios que de fato trazem um bom humor para a criança.
É indispensável em todos os casos exceto em caso da mãe ou ambos serem soropositivos de HIV pois quase tudo que está no sangue da mãe vai para o leite é o alimento mais puro e perfeito em qualquer situação assim a criança terá para a vida toda ótima imunidade e força e sem alergias tudo para ter uma vida saudável
As mudanças mais radicais de todos os tempos na alimentação infantil ocorreram em 1850 e 1970, época em que o leite materno foi gradativamente sendo substituído por leite de outras espécies, sendo cada vez mais modificado na tentativa de assemelhar-se ao leite humano. Segundo Moysés Paciomik (Guioliane. ERJ-aleitamento materno), “nenhuma função humana foi tão agredida, modificada, artificializada quanto a amamentação”. Em resposta ao crescente abandono da prática da amamentação e diante das denúncias das consequências desastrosas para a saúde infantil, da utilização indiscriminada de leites industrializados, especialmente em populações desprivilegiadas, iniciou-se na década de 70, um movimento que visava a retomada da amamentação, como forma de alimentar a criança, mas para isso seria necessário conscientizar as pessoas sobre o beneficio da amamentação, provando que o leite de outras espécies usados usados em substituição ao leite materno, poderia aumentar os riscos de agravos à saúde dos bebês; assim, foi despertado o interesse de cientistas de todo o mundo, que passaram a estudar vários aspectos do leite humano e da amamentação, surgindo assim as campanhas e programas de incentivo ao aleitamento materno.
O incremento do ato de amamentar tem sido efetivamente, um dos principais temas nas agendas das políticas públicas de saúde materno-infantil, de investimentos em campanhas de promoção voltadas a população em geral e, em transformações de modelos assistenciais para mãe e lactente. A diminuição dos índices de interrupção da amamentação de crianças antes dos primeiros seis meses de vida, tornou-se desde o final da década de 70, uma das principais metas de programas que tratam da saúde infantil, no Brasil e em muitos países ocidentais, com o apoio e incentivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e organizações não governamentais (Silva, 1999).
É sabido que muitos são os fatores interferentes na decisão da mulher em amamentar; esta prática não está na dependência única de sentimentos instintivos, ou de conhecimentos adquiridos sobre técnicas de amamentação, ou vantagens sobre o leite humano. Nesse sentido, as campanhas, ações programáticas envolvendo educação e treinamento, reformulação de práticas profissionais e de serviços, tiveram como meta atingir a mulher que amamenta ou que potencialmente seria nutriz.
- CONCLUSÃO E PERSPECTIVA
É incontestável afirmar que o leite materno é o alimento mais adequado para o lactente; no entanto, da mesma forma, é inegável que apesar de programas e campanhas de incentivo ao aleitamento materno, essa prática ainda seja precocemente interrompida.
Diante do que foi exposto, pode-se concluir que a amamentação é uma prática natural e eficaz, um direito inato do recém-nascido e cujo sucesso depende em grande parte do compromisso e conhecimento técnico-cientifico dos profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ABRÃO, A.C.F.V.; GUTIÉRREZ, M.G.R.de.; MARIN, H.F. Utilização do diagnóstico de enfermagem segundo a classificação da NANDA, para a sistematização da assistência de enfermagem em aleitamento materno. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, p. 49-59, abril 1997.
- ALMEIDA, Nilza Alves Marques, FERNANDES, Aline Garcia; ARAÚJO, Cleide Gomes - Aleitamento materno: uma abordagem sobre o papel do enfermeiro no pós-parto. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em . Acesso em 26/09/2016.
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