Violência oms

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Mediante a esta situação temos a necessidade de preparar um estudo, no qual venha despertar e conscientizar a população, os menores e os órgãos competentes acerca da real situação dessas crianças e jovens envolvidas na prostituição. No intuito que se tomem as devidas providências de combate a essas práticas a fim de que seja restituída a dignidade pessoal, social e psicológica dos envolvidos. Além de amenizar o sofrimento enfrentado pelas vítimas. Logo, este projeto justifica-se na posição em que pretende analisar de forma crítica a situação de crianças e adolescentes prostituídas em Feira de Santana e demonstrá-lo de forma objetiva.

Enfim, esperamos que essa pesquisa possa servir como subsídio para que outros estudantes e profissionais, da área do Serviço Social ou não, possam compreender melhor esta temática que não se constitui problema ou interesse de apenas um grupo de pessoas, mas de diversas comunidades.

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HIPÓTESES

- A prostituição infantil é um dos problemas mais alarmantes e hediondos enfrentados pela sociedade brasileira e está crescendo assustadoramente, devido à procura constante pela exploração sexual infantil e pelos transtornos familiares.

- A violência doméstica motiva crianças e adolescentes a fugirem de casa e se submeterem a prostituição em busca de melhores condições de vida.

- Meninas fogem de casa e chegam até a cidade de Feira de Santana, o maior entroncamento rodoviário do Norte e Nordeste, através de caronas obtidas nas estradas. Na cidade passam a se prostituírem para sobreviverem.

- A exploração sexual infantil é uma consequência da má distribuição de renda, das dificuldades em terem acesso e manutenção nos sistemas escolares e dos desequilíbrios familiares.

- Crianças e adolescentes “vendem” seus corpos a fim de obterem dinheiro suficiente para suprir suas necessidades ou comprarem o que desejam.

- Maiores investimentos na área de educação, a criação de políticas publica que busquem a inclusão social combatendo a miséria e o desemprego pode dirimir os elevados números de crianças e adolescentes ingressos na prostituição e exploração sexual.

4. METODOLOGIA

Para a realização da presente pesquisa será utilizada uma abordagem qualitativa, pela possibilidade de compreensão sobre o objeto de estudo e por buscar entender a realidade do fenômeno pesquisado. Além disso, nessa abordagem, o pesquisador passa ter um contato interativo com o sujeito da pesquisa, possibilitando uma análise mais profunda do objeto, a partir da interpretação e compreensão do fenômeno pesquisado (MINAYO, 1999).

Interessada em evidenciar, como os maus tratos domésticos, a escassez financeira refletida em privações das mais diversas ordens influenciam na saída de crianças dos seus lares para as ruas em busca de melhores condições de vida e sobrevivência, optei por usar o estudo de caso, por tratar de uma técnica de pesquisa qualitativa que permite “[...] retratar a realidade de forma completa e profunda” ( LUDKE E ANDRÉ, 1986, P.19).

Segundo Minayo (1999), na pesquisa qualitativa, três fases são vivenciadas durante o estudo: a fase exploratória, o contato com o campo e posteriormente a análise ou tratamento do material de dados coletados

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 01 de outubro de 2013.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ; Vozes, 1999.

REFERÊNCIAS VIRTUAIS

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/de-cada-dez-criancas-abusadas-sexualmente-quatro-sao-vitimas-do-pai-diz-estudo. 18/05/2011. Acesso em 01 de outubro de 2013.

http://www.revistaocarreteiro.com.br/modules/revista.php?recid=184. Acesso em 01 de outubro de 2013.

Cljornal.com.br/artigo/jornal o povo. Publicado em 05/10/2011 acessado em 23/11/2015.

Elo.com.br/portal/colunista/ver por Lima Christiane. Acessado em 23/11/2015.