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Portfóilio de disfunções orgânicas

Por:   •  17/11/2018  •  2.066 Palavras (9 Páginas)  •  308 Visualizações

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4) Flexibilidade: melhoria na amplitude de movimento, caracterizando facilidade na mobilidade articular.

5) Resistência Muscular Localizada (RML): capacidade de suprir a força submáxima repetidamente em curtos intervalos. Para elaboração dos programas de condicionamento físico, devem ser considerados diversos fatores para poder atingir os objetivos:

1) Interesse individual: para que tenha resultados desejáveis, o programa deve ir ao encontro do objetivo traçado entre professor e aluno.

2) Necessidade de saúde: verificar fatores de risco ou estado clínico do indivíduo por meio da avaliação física e até mesmo médica tem grande importância para classificá-lo se está apto ou não a iniciar um programa.

3) Modalidade apropriada: identificar as atividades físicas com que o indivíduo tem familiaridade ou tenha afinidade é de suma importância para a aderência ao programa. Outro aspecto importante é selecionar a modalidade que irá promover melhores resultados em menor tempo e causar o mínimo de efeito colateral.

4) Frequência: é de extrema importância determinar corretamente o número de vezes por semana em que se dá a prática.

5) Duração: o tempo de execução da sessão deve ser monitorado para evitar excessos e causar lesões.

6) Progressão: a continuidade e aderência ao programa é fundamental para adoção de estilo de vida saudável.

7) Intensidade: é a qualidade com que é executada a atividade ou exercício, portanto, deve ser mensurada para que se possa chegar ao objetivo proposto. Existem diversas metodologias para mensuração da intensidade; entretanto, a escolha dependerá da modalidade de atividade física proposta e da adequação do método para que se consiga atingir o objetivo.

Existem alguns fatores que precisam ser considerados para a prescrição de exercícios como; interesse individual, necessidades de saúde e estado clinico para que o professor/treinador possa prescrever; a modalidade apropriada, frequência, intensidade, duração e progressão, também se deve ser uma atividade física não formal ou uma atividade física não formal com exercícios contínuos ou intermitente.

A intensidade do exercício físico é um ponto-chave que deve ser destacado para alcançar os objetivos relacionados à aptidão física voltada para a saúde. Em programas de condicionamento físico voltados para a diminuição de fatores de risco e a melhora da aptidão física visando à promoção da saúde, a intensidade deve ser de leve a moderada (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).

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Para a prescrição de exercícios físicos com o intuito de promover a saúde, temos que nos ater à periodicidade, ao número de vezes por semana, à duração e à intensidade, conforme já foi estudado. Além disso, o praticante deverá ter a liberação de um médico, após passar por uma série de exames, e, se possível, ser submetido a testes cardiológicos, ortopédicos e até mesmo ser orientado por uma profissional da área de nutrição (PITANGA, 2010).

A duração e a intensidade de exercícios devem ter as "doses certas" – trabalhar em baixas intensidades não promove adaptações e trabalhar em altas intensidades pode provocar danos ao organismo. Encontrar a intensidade "certa" ou adequada é a grande chave para o sucesso do programa de condicionamento físico.

A composição ou organização das sessões de exercícios deverá levar em consideração a disponibilidade de tempo do indivíduo. Vejamos o exemplo a seguir. Considerando um aluno com disponibilidade para praticar três vezes por semana, contemple o trabalho das três capacidades físicas (Força, Resistência Aeróbia e Flexibilidade) na mesma sessão.

Entretanto, se a disponibilidade for de cinco vezes por semana, seria interessante e motivador, para a realização das sessões, intercalar o trabalho de modalidades ou capacidades físicas em dias alternados.

É serviço da unidade básica de saúde (UBS), atender problemas de saúde da população, e um dos serviços oferecidos dentro de uma UBS englobam ações de prevenção e tratamento, o sedentarismo é um desses problemas e tem tratamento, praticar atividade física é uma das formas de retardar o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis, para crianças e jovens, a atividade física inclui brincadeiras, jogos, esportes, transporte, tarefas, recreação, educação física, ou exercício programado, no contexto de atividades da família, escola e comunidade.

A Atenção Básica à Saúde é desenvolvida pelas equipes de Atenção Básica (equipes de saúde da família e SF- e outras modalidades de equipes de atenção básica), pelos núcleos de apoio as equipes de saúde da família (NASF) e pelas equipes dos Consultórios na rua. Todas realizam a atenção de uma população específica que está em um território definido. Assumem, portanto, a responsabilidade sanitária e o cuidado destas pessoas, e trabalham considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações.

As equipes utilizam tecnologias de cuidado complexas e de baixa densidade (ou seja mais conhecimento e pouco equipamento), que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território. Observam critérios de risco, vulnerabilidades, resiliência e o imperativo ético de que se deve acolher toda e qualquer demanda, necessidade de saúde ou sofrimento.

A Atenção Básica deve ser o contato preferencial dos usuários com o Sistema Único de Saúde, uma vez que é a principal porta de entrada das redes de atenção à saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

As atividades físicas devem ser recomendadas a todos, a fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea, cardiovascular e metabólica. É recomendado que crianças e jovens com idades entre 5 a 17 devem acumular pelo menos 60 minutos de moderada a vigorosa, atividade física diária.

Valores de atividade física maior do que 60 minutos fornecer benefícios adicionais de saúde. A maior parte da atividade física diária deve ser aeróbica. A intensidade vigorosa de atividades devem ser incorporadas, incluindo aquelas que estimulem a musculatura e ossos, pelo menos 3 vezes por semana.

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