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MARY, Cristina P. África: Integração e fragmentação. In: HAESBAERT, Rogério. (org.) Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. Niterói: UFF, 2013, p.193-215

Por:   •  22/10/2018  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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“Com o avanço da globalização, toda aquela geografia ganhou complexidade, não apenas pela expansão do front do petróleo.” (MARY, 2013).

A África do Sul, por ter tido uma processo histórico diferente das outras nações africanas, tomou a vanguarda da economia do continente, tendo uma fatia de 25% do PIB total. Mas isso não faz dele o país com menores taxas de desigualdades. Com a criação dos BRICS e da relação Sul-Sul, a África do Sul se desenvolve economicamente, e tomando para si o papel de polarização dos fluxos e fixos da região, juntamente, mas com menor expressão, a Nigéria e o Egito.

E como forma de expressar as perspectivas atuais do continente africano usaremos as palavras da autora que diz:

“Assim, em um rápido golpe de vista prospectivo, podemos destacar motivos para qualquer endosso em relação ao otimismo entre alguns analistas a cerca da integração do continente ante a globalização. Tampouco temos evidencias para apostar nas versões ultrapessimistas da década de 1990.” (MARY, 2013).

Conclusão

A África sempre é vista como algo homogêneo, e como se toda sua formação histórica-sócio-econômica-espacial fosse equivalente. A autora trás vários elementos que facilitam no entendimento de todo processo histórico, e mostra que as diversas territorialidades já consolidadas antes da apropriação do continente pelas forças hegemônicas imperialistas, tiveram papéis importantes para as disputas internas, assim como o embate entre as potencias de cada época. Em um jogo de poder que trouxeram os resultados catastróficos que vislumbramos nos dias atuais. A África em sua diversidade de riquezas (minerais e culturais), luta até hoje perante as ambições dos imperialistas, trazendo a unidade como continente, mas sem perder suas particulares intrínsecas a cada região.

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