MUSCULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE
Por: SonSolimar • 13/10/2017 • 12.407 Palavras (50 Páginas) • 584 Visualizações
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LISTA DE TABELAS
TABELA I – Número absoluto de pessoas (em milhões) acima de 60 anos de idade em países com população total perto ou acima de 100 milhões 15
TABELA II – Materiais utilizados 24
TABELA III – Classificação das repetições máximas de abdominais em 1 min. para homens e mulheres na faixa etária de 15 a 69 anos 30
TABELA IV – Classificação do deslocamento vertical obtido no teste de impulsão vertical 31
TABELA V – Classificação do apoio de frente sobre o solo. Repetições até a exaustão 32
TABELA VI – Tabela dos resultados obtidos nos testes 34
TABELA VII – Cálculo do IMC 35
LISTA DE QUADROS
QUADRO I – Benefícios da prática corporal/atividade física 41
RESUMO
Nos últimos anos a preocupação como a melhoria da qualidade de vida por parte dos idosos vem crescendo consideravelmente. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar as aptidões ou capacidades físicas de força muscular, nível de atividade física e qualidade nutricional de idosos praticantes de musculação na Academia da Terceira Idade – ATI em Piritiba-BA. Trata-se de um estudo de caso, tendo como método utilizado a estatística descritiva: média e desvio padrão. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados questionários qualitativos e quantitativos, procurando identificar e caracterizar o perfil, as concepções e os interesses dos idosos com relação à atividade física, a qualidade de vida e saúde. Participaram do presente estudo dois indivíduos, de ambos os sexos, aposentados, que praticam atividades físicas inconstantes na Academia da Terceira Idade – ATI em Piritiba-BA. Os resultados apresentaram IMC médio de ~29,33, para ambos os idosos, classificados como sobrepeso. Foi observado que os entrevistados não são praticantes de nenhuma alguma atividade física, devido aos baixos índices encontrados. Sendo assim, ambos os indivíduos não foram considerados totalmente aptos para praticar atividades físicas, devendo, portanto iniciar com moderação, aumentando gradualmente as atividades, tornando-se mais seguro. No que se retrata a compreensão dos idosos, eles apresentam um discurso baseado no censo comum sobre qualidade de vida, atividade física e saúde. Por fim, ficou constatado que é de fundamental importância 03 (três) sessões distribuídas semanalmente, supervisionadas e seguindo um programa de atividades físicas variada, com no mínimo de 30 minutos diários, podendo ser distribuídas em sessões de 05 a 10 min., tais como: caminhadas, exercícios de força e flexibilidade, demonstram um importante aumento dos níveis de capacidade aeróbia e de força de membros inferiores em idosos, além de efeitos benéficos significativos na força dos membros superiores e na agilidade e/ou equilíbrio dinâmico.
Palavras-Chaves: Idosos, força muscular, qualidade de vida, saúde.
INTRODUÇÃO
Todos nós estamos sujeitos ao envelhecimento, porém para que possamos envelhecer com qualidade de vida temos que ter alguns cuidados com nossa saúde que é um aspecto importantíssimo para uma vida com qualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é o estado de completo bem-estar físico, psíquico e social e não meramente ausência de doença ou enfermidade. Consequentemente, para ter saúde necessitamos nos alimentar bem, pois o tempo todo gastamos energia para se movimentar e fazer todas as coisas do dia-a-dia. Essa energia tão necessária a vida vem dos alimentos que consumimos. Sendo assim, uma alimentação equilibrada é fundamental para quem deseja estar saudável. A qualidade de vida nessa fase pode ser definida como a manutenção da saúde, em seu maior nível possível, em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiritual (OMS, 1991). Dentro do ponto de vista físico, o cuidado com a alimentação é o principal fator. Uma alimentação saudável e com qualidade demanda em suprir o organismo de todos os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento e para a manutenção de um peso sem muitas variações, e dentro do normal. Estes cuidados induzem a prevenção de várias doenças, além disso, o auto-cuidado, ou seja, os cuidados básicos do cotidiano, ingestão constante de água (mínimo de 2 litros por dia), banhar-se, vestir-se, cuidar da higiene pessoal (necessidades fisiológicas) etc., também é uma questão de saúde.
Da mesma forma, garantir boas horas de sono é essencial para repor e conservar energia para as tarefas cotidianas. O homem é um ser altamente sociável, por isso, manter bons relacionamentos é fundamental para desfrutar uma vida alegre e feliz ao lado dos amigos e familiares. A realização de atividades físicas constantes pode aumentar o tempo de vida, além de induzir bem estar físico.
Segundo Neri e Freire (2000),
O bem-estar psicológico é um dos determinantes de uma velhice bem-sucedida, expressão que diz da possibilidade de os idosos manterem a saúde e a funcionalidade física, mental e social, bem como preservarem elevada capacidade de adaptação, a partir de investimentos pessoais e culturais iniciada precocemente.
Mas de que forma podemos melhorar a qualidade desse tempo de vida? Estudiosos comentam que colocar o corpo em movimento através das atividades que realizamos no dia-a-dia, tais como: as tarefas de casa, estacionando um pouco distante do trabalho, saindo para passear, enfim procurar por o corpo em movimento, o importante é que façamos atividades prazerosas, buscando aproveitar todos os instantes da vida, ser uma pessoa fisicamente ativa, um bem necessário para uma vida melhor.
Segundo Santarém,
[...] a saúde das pessoas repousa sobre duas colunas: a constituição genética e as condições ambientais. Entretanto, [...] a consciência e a preocupação com as heranças genéticas, não deve levar à posição de negligência do papel dos fatores ambientais. Dentre estes, que estimulam a saúde das pessoas, estão os exercícios físicos, ao lado da boa alimentação, da higiene, das imunizações, da vida em ambiente saudável, do sono e da recuperação adequada dos esforços físicos e mentais.
Segundo Kathleen
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