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A EFICIÊNCIA DA ESCALA DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO, APLICADA AO TREINAMENTO EM CIRCUITO

Por:   •  2/12/2018  •  2.250 Palavras (9 Páginas)  •  424 Visualizações

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A Frequência Cardíaca tende a subir durante exercícios aeróbios, e o maior temor é passar dos limites máximos suportados pelo coração. Pensando nisso, Borg desenvolveu a tabela da Escala de PSE, relacionando o cansaço durante o exercício com o aumento da F.C., tornando fácil o controle da intensidade nos exercícios(MOURA, PERIPOLLI e ZINN, 2003).

Uma das formas mais utilizadas para monitorar a intensidade do exercício éa Escala de Percepção Subjetiva do Esforço (PSE), pois ela quantifica a percepção da sobrecarga interna do indivíduo referente à intensidade do esforço, podendo ser aplicada tanto para o exercício aeróbio quanto resistido (SILVA, 2015).

Pesquisadores na área afirmam que a PSE é uma ferramenta que auxilia no controle das cargas de um treinamento. É formada por uma numeração que vai de 6 a 20, na qual o 6 equivale a uma frequência cardíaca na casa dos 60 bpm (considerado um valor médio de repouso). O número 20 equivale a sensação máxima absoluta que o indivíduo já experimentou (MOURA, PERIPOLLI e ZINN, 2003).

Sendo assim, o objetivo deste trabalho será investigar a eficiência da Escala de PSE na compreensão da intensidade dos treinos em circuito

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OBJETIVOS

2.1 Geral

- Investigar a eficiência da Escala de PSE na determinação da intensidade dos treinos em circuito.

2.2 Específicos

- Investigar o impacto do tempo de execução de cada estação na sobrecarga interna do organismo, através da PSE;

- Investigar o impacto da redução do intervalo de descanso na sobrecarga interna do organismo, através da PSE;

- Investigar o impacto do aumento do número de estações e de voltas no circuito na sobrecarga interna do organismo, através da PSE;

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JUSTIFICATIVA

Para que as rotinas de treinamento aeróbico possam produzir adaptações na direção desejada, torna-se necessário estabelecer combinação entre componentes básicos: freqüência, duração e intensidade dos esforços físicos.

A duração e a intensidade, formam uma unidade indivisível, condicionando uma à outra. O ajuste entre elas, também pode definir o tipo de exercício físico. Por exemplo, os de intensidade mais baixa tendem a ser de maior duração, portanto com predomínio aeróbico, segundo Guedes & Guedes (1998).

O princípio da sobrecarga, progressão e individualidade é atendido mediante o produto da freqüência, duração e intensidade dos esforços físicos, ao passo que o tipo do exercício físico está associado ao principio da especificidade.

A eficácia da prescrição e da orientação das rotinas de exercícios físicos depende, em grande parte, da combinação adequada desses componentes, em que o domínio das informações relacionadas á produção de energia para o trabalho muscular é fundamental.

O presente estudo justifica-se por ser difícil a identificação da intensidade do treino em circuito, pois por ser um treino em grupo e cada indivíduo possuir o seu nível de condicionamento físico, torna-se muito subjetivo.

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REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Escala de Percepção Subjetiva do Esforço

A Escala de percepção do esforço ou Escala de Borg representa uma escala de valores com os quais o avaliado informa a sensação de intensidade de trabalho que lhes está sendo imposta durante a realização de um teste ou treino. Desta forma, o avaliador tem condições de obter informações sobre a interferência do exercício, no que o avaliado está sentindo e que, consequentemente, pode servir como elemento para interrupção do teste ou treino. Observou-se que a primeira escala desenvolvida por Borg, que se tratava de uma escala numerada de 6 a 20, causava dificuldades na adaptação do avaliado. Como solução, criou-se uma nova escala, de 0 a 10, de forma a facilitar a compreensão do avaliado (MARINS e GIANNICHI, 1998).

Quando essa escala foi criada a principal ideia era que os números fossem ancorados por expressões verbais que são simples e compreensíveis para a maioria das pessoas. As expressões deveriam ser colocadas na posição correta em uma escala de proporção de acordo com seu significado quantitativo. Para tornar a escala fácil de usar para a população leiga e não restritaaos familiarizados com a terminologia técnica (BORG, 1982).

Uma das maiores preocupações dos profissionais da área de Educação Física sempre foi o controle da intensidade de esforço em trabalhos de exercitação corporal e a busca de métodos confiáveis para prescrição e monitoramento de cargas de treino, com baixo custo e fácil aplicabilidade.

Assim, a Percepção Subjetiva de Esforço– PSE, se torna um indicador importante para saber o grau de esforço que está sendo realizado em uma determinada atividade e/ou exercício físico.

“O conceito de esforço percebido foi introduzido no final da década de 50 por Borg, Dahlströn, juntamente com os métodos para medir o esforço percebido em geral” (MOURA, PERIPOLLI e ZINN, p. 111, 2003).

A Percepção Subjetiva de Esforço é baseada na escala de Borg, a qual é formada por uma numeração que vai de 6 a 20. É formada por uma numeração que vai de 6 a 20, na qual o 6 equivale a uma frequência cardíaca na casa dos 60 bpm (considerado um valor médio de repouso). O número 20 equivale a sensação máxima absoluta que a maioria dos indivíduos nunca experimentou.

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Figura 1-Escala de PSE ou Borg

Nakamura apud Lenzi (2015), usou a percepção subjetiva de esforço para definir as cargas de treinamento. Em uma revisão de mais de 10 estudos anteriores, foi possível verificar que o método da percepção subjetiva de esforço foi altamente eficiente no controle das cargas em atletas e em pessoas sedentárias.

[pic 7]

[pic 8]

4.2 Treino em Circuito

Profissionais da área da Fisioterapia e Reabilitação, deram origem ao Treino em circuito (Treino Funcional), levando em conta que estes foram os precursores

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