Uso de drogas na adolescencia

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I - INTRODUÇÃO

Pensar o que leva um adolescente a utilizar drogas pode ser o primeiro passo na construção de um trabalho preventivo voltado para a informação das consequências de tal utilização na vida deste não basta afirmar que determinada faixa etária (publico alvo deste) está exposto a situações de uso de drogas, pois, uma vez que os mesmos estão o tempo todo descobrindo e construindo significados sociais a partir de onde e como vivem é preciso reinventar processos provocadores de maturações e interações socioculturais baseados em valores que alcancem com êxito o período de transição e desafios que permeiam a vida deste grupo social. Fator importante no processo de prevenção/informações é justamente o entendimento de que o uso e/ou abuso de drogas vai depender dos mais distintos fatores do estado emocional/psicológico até a condição socioeconômica em que o individuo encontra-se inserido. Ainda que seja impossível apontar quais indivíduos em um grupo especial (do publico alvo em questão) irá desenvolver dependência química e/ou problemas com drogas em geral é possível observar e inibir recortes de riscos, construindo uma rede de cuidados de proteção no intuito de redução de aliciamento e relações propícias a uso/abuso de drogas na adolescência. Diferente do que alguns ou muitos cidadãos pensam a presença das drogas na adolescência não é somente uma questão de escolha. Escolhas são feitas a partir de ofertas e constantemente a oferta melhor e maior tem sido justamente o caos familiar e o descaso nos espaços públicos de vivencia, espaços estes (em sua maioria) carentes de políticas públicas concretas e efetivas no trato dessas questões.

Para alguns casos, ao longo da história da humanidade, diversos agentes farmacológicos têm sido utilizados com finalidades intoxicantes. “Incluem-se neles extratos vegetais, produtos de fermentação e, mais modernamente, diversas substâncias sintéticas” (CRIME TIME, 1997). Quanto à definição de dependência para a droga o National Institue of Drug abuse (NIDA) tem-na como uma doença cerebral crônica. “Expressam-se, comportadamente, e ocorre em um contexto social propício” a firma Theodore Zeldin IN: “uma história íntima da humanidade”. De acordo com Carvey (1998) as drogas tem o poder de induzir alterações sensoriais e perceptivas, como alucinações e ilusões (principalmente visual).

II – OBJETIVO

Propor uma linha de ação informativa em um espaço determinado que tivesse alcance ao publico alvo a fim de orientar e cuidar com mais atenção, de sentimentos e sensações provocadores de angustias, conflitos e ate mesmo pequenos quadros defensivos que tende a evoluir rapidamente para o uso/abuso de drogas em busca de pequenas fugas de realidade proporcionadoras de prazeres instantâneos. Um dos espaços propícios no desenvolvimento de trabalho de prevenção é a escola, pois, neste espaço ocorrem às situações em que alguns grupos sociais consideram normal e desejável, comportamentos ilegais, antissociais e ainda na maioria das vezes utilizam do espaço para coação e aliciamento entre os mesmos. Definir informações e ações prioritárias é a possibilidade dos grupos presentes escolherem com sabedoria seus caminhos a partir de dinâmicas participativas que realmente promovam bem-estar e desejo de mudança em função de uma vida melhor, mais feliz e real.

III – MATERIAL E MÉTODO (PROPOSTAS ESPECÍFICAS)

1. Problematização: (reflexão sobre uso/abuso das drogas na adolescência e suas consequências).

- crenças e valores;

- experimentação;

- comportamento de risco;

- os diferentes tipos de drogas de abuso: euforizantes, fantasiantes, inebriantes, hipnóticos, excitantes;

- dependência das drogas;

- as causas do abuso das drogas;

- os mecanismos cerebrais do abuso das drogas;

- tipos de alcoolismo;

- sistemas cerebrais de recompensa a drogas;

- alterações químicas do cérebro induzidas por drogas;

- psico estimulantes: as anfetaminas e a cocaína;

- os alucinógenos;

- a maconha;

- o crack;

- o tratamento do abuso de drogas.

2. Recursos:

- Recursos humanos: corpo docente, discente e convidados;

- Recursos tecnológicos: computadores, TV, aparelhos de DVD e projetores...

- recursos didáticos: lápis, caneta, papeis coloridos, cola, durex, cartolina e outros;

- Métodos e técnicas de ação e pesquisa:

- Palestras;

- dinâmicas;

- debates;

- criação de blog;

- chamadas temáticas;

- murais temáticos;

- depoimentos;

- oferta de lazer saudável;

- proposta de grupos responsáveis em ações multiplicativas;

- pesquisa local;

- construção de dados estatísticos;

- divulgação de materiais confeccionados;

- filmes temáticos;

- avaliação.

III.I - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (SUGESTÃO)

Ações

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho