ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DO CERRADO PRESENTE NO PARQUE ESTADUAL DE JUQUERY

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- Área Basal Relativa (ABR): ABR = ABi/ΣAB X100, em que ABi representa a área basal absoluta da espécie i e ΣAB representa a somatória das áreas basais absolutas;

- Índice de Valor de Importância (IVI): IVI = DR (densidade relativa) + ABR (área basal relativa) + FR (frequência relativa);

- Índice de Shannon- Wiener: [pic 4], em que pi é a proporção de individuos encontrados em i espécies, expresso por pi= ni/N, em que ni é o número de indivíduos da espécie i e N é o número total de indivíduos da amostra.

3. RESULTADOS

As espécies classificadas tiveram seus dados inseridos em uma tabela do Excel (tabela 1) para a verificação de seus parâmetros fitossociológicos. As espécies Baccharis sp e Byrsonima subterranea apresentaram maior Densidade Absoluta e Relativa, consequentemente possuem os maiores índices de importância na área estudada.

Tabela 1: Fitossociologia do cerrado do Parque Estadual do Juquery.

[pic 5]

Em seguida também foi calculado o Índice de Shannon-Wiener (tabela 2), representante da somatória da quantidade de indivíduos encontrados de cada espécie multiplicado pelo logaritmo natural deste mesmo valor.

Tabela 2: Fitossociologia do cerrado do Parque Estadual do Juquery.

[pic 6]

4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Podemos concluir a partir dos resultados obtidos, que todos os métodos fitossociológicos usados são de extrema importância para a vizualização do panorama fitossociologico em geral na região do Parque do Juquery.

As tabelas mostraram a grande incidência de indivíduos das espécies Baccharis sp e Byrsonima subterranea possuentes dos maiores valores de densidade absoluta e relativa nas parcelas analisadas.

As demais espécies encontraram-se em menor número, nos mostrando um maior equilíbrio em relação a competição e disperção das espécies na região.

A partir dos Índices de Shannon obtidos, nota-se novamente os maiores valores das espécies Baccharis sp e Byrsonima e suas grandes representatividades na vegetação do Parque.

A alta diversidade de espécies existentes no Parque do Juquery, não foi comprovada e não pode ser relacionada ao projeto em questão, devido a pequena parcela utilizada para a coleta em relaçao à extensão total da unidade de conservação.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Parque Estadual do Juquery. Disponível em: Acesso em: 09 mai. 2017.

KLINK, Carlos A.; MACHADO, Ricardo B.. A conservação do Cerrado brasileiro. Revista Megadiversidade. Brasília, DF. Brasil, v. 1, n. 1, p. 147-155, 2005. Disponível em: . Acesso em: 09 mai. 2017.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Biomas. Disponível em: Acesso em: 09 mai. 2017

SANTOS, M. A. dos; BARBIERI, A. F.; CARVALHO, J. A. M. de; MACHADO, C. J. O Cerrado brasileiro: notas para estudo. 15 p. Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte. 2010. Disponível em: . Acesso em: 09 mai. 2017.