A DETERMINAÇÃO DO GÁS CARBÔNICO LIVRE EM ÁGUA
Por: Jose.Nascimento • 3/6/2018 • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 958 Visualizações
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3.3.8. Anotou-se o volume (mL) de NaOH gasto (V).
- RESULTADOS
CÁLCULO:
mg/L de CO2 livre = V x 10 x Fc
Onde: Fc = Fator de correção: 0,988
V = Volume de NaOH (0,02N) gasto
Água da torneira 1
mg/L de CO2 livre = 0,86 x 10 x 0,988 8,49 mg/L de CO2 livre[pic 2]
Água da torneira 2
mg/L de CO2 livre = 1,4 x 10 x 0,988 13,83 mg/L de CO2 livre[pic 3]
Bebedouro
mg/L de CO2 livre = 1,23 x 10 x 0,988 12,15 mg/L de CO2 livre[pic 4]
Água com gás
mg/L de CO2 livre = 25,83 x 10 x 0,988 255,2 mg/L de CO2 livre[pic 5]
[pic 6]
AMOSTRA
Volume gasto de NaOH (mL)
Gás Carbônico livre
mg/L de CO2
Água da torneira 1
0,86
8,49
Água da torneira 2
1,4
13,83
Bebedouro
1,23
12,15
Água com gás
25,83
255,2
[pic 7] [pic 8] [pic 9][pic 10][pic 11][pic 12]
- DISCUSSÃO
Considerando que ao adicionar a fenolftaleína às amostras observou-se que nenhuma coloriu, indicando a presença de gás carbônico. Analisando as amostras observa-se que as águas da torneira e do bebedouro indicaram valores menores com relação a água com gás, pois correspondem a sua origem, provenientes dos mananciais (águas superficiais) que apresentam valores próximos de 10 mg/L de CO2 livre que no processo de tratamento possam ter sido alterados para valores pouco acima de 10 mg/L no caso da água da torneira 2 e do bebedouro. Nesse caso devido aos seus valores próximos dos encontrados em condições naturais, provenientes de água superficiais, não há a necessidade de correções necessárias e portanto não há riscos para o abastecimento devido a corrosões de estruturas metálicas e adutoras de água tratada.
Com relação a água gaseificada notou-se uma grande concentração de gás carbônico, cerca 255,2 mg/L de CO2 livre o que já era esperado por se tratar de uma água submetida a um processo artificial de injeção de CO2 em que retira-se o oxigênio presente no líquido e injeta-se, em seu lugar, gás carbônico. Mesmo nesse caso é obrigatória a adequação da qualidade da água em conformidade com o padrão de potabilidade estabelecido pela Portaria nº518/04. Como o teor de CO2 livre situou-se acima de 200 mg/L classifica-se a água como carbogasosa, porém não implica afirmar que apresenta um elevado índice de acidez pois considera-se que água mineral é devidamente tratada sob os diferentes parâmetros físico-químicos para atender as considerações de potabilidade.
- CONCLUSÃO
Por meio dos resultados obtidos com este trabalho averiguou-se que os níveis de CO2 livre na água proveniente do abastecimento (torneira e bebedouro) estiveram em conformidade além de não correr riscos de corrosões em tubulações e a água com gás apresentou seu valor de CO2 livre já esperado. Conclui-se também, segundo o trabalho que a quantidade de CO2 livre é um dos principais fatores que influenciam o parâmetro pH presente nas amostras, além da acidez e deve ser controlada conforme os usos destinados de água.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 1. Ed. – Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2004.
- UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Digital. Disponível em:. Acessado em: 15/05/2012.
- MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Água Mineral. Disponível em: . Acessado em: 15/05/2012.
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